SintoniaMusikal, nome do novo blog, entrou no ar nesta sexta-feira, 25 de maio
Finalmente, meus amigos, estou aqui pra anunciar o SintoniaMusikal, com "k" mesmo, que prosseguirá o trabalho de postagens deste blog. Quero agradecer os comentários da galera que se manifestou sobre a minha decisão de abrir o novo espaço e encerrar as postagens aqui. A maior parte das referências diz respeito ao fato de eu não gostar do nome do blog. "Ah, o Sanduíche já é um clássico! Eu não mudaria", opina Sérgio. "Acho muito legal, me alimento regularmente, sempre tem recheio diferente, não engorda, e você sempre está fazendo de uma forma com que os vários gostos musicais se tornem presentes", acrescenta Marcos, outro visitante.
O amigo Vlademir, colaborador das músicas incluídas em dois volumes da série Jovem Guarda Obscura, observa que o nome também nunca o incomodou. "O que importa é o conteúdo", destaca, enquanto o Wilton, apresentador da webrádio Túnel do Tempo, até reage contra a minha primeira ideia do nome. "Trocar Sanduíche por Lanche é regredir. O ideal, pelo conteúdo, seria Banquete", sugere. "Também acho que soaria melhor e seria mais interessante", aprova Rafael.
A sugestão do nome Banquete é, sem dúvida, muito boa, melhor que Lanche e tem excelente sonoridade. Eu gostei, mas não resolve o maior problema, já revelado: o "sanduíche" estará sempre presente no endereço do blog. Foi por isso que radicalizei, mas não consegui transferir o conteúdo - postagens e comentários - do Sanduíche para o Sintonia. Segui todas as orientações do Blogger. Dá sempre um erro técnico que, acredito, resolverá com o tempo. O mais importante, no momento, é a nossa virada de página. "Estou certo de que no novo endereço o blog será tão bom e tão bem sucedido quanto este", almeja Seu Mistura, dono do Blog Mistura Brasileira, que também comemora um ano, e a quem desejo igualmente vida longa.
O nome "Sintonia" surgiu quando pensava sobre o que escreveria a respeito do fim dos posts no Sanduíche. Pensei em informar que, após um ano, pra poder continuar alimentando o blog, eu deveria estar em sintonia com o seu nome. Achei que a sonoridade e o significado do nome têm tudo a ver com a proposta da página. Espero que o novo nome não tenha o mesmo efeito de troca de seis por meia dúzia. Só encontrei um problema: já existe no Blogger o abandonado "Sintonia Musical", aberto em 2010 e com uma única postagem sem conteúdo. Pra resolver a questão, troquei o "c" da palavra Musical pelo "k", sofisticando a palavra sem mudar sua pronúncia, como fez Hélio Matheus quando compôs "Kriola", sucesso da Wanderléa. Eu gostei do resultado final, e espero a sua aprovação porque o blog também é seu. Sintonize (aqui).
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sexta-feira, 25 de maio de 2012
quinta-feira, 24 de maio de 2012
SanduícheMusical faz um ano em novo endereço
O SanduícheMusical comemora o seu primeiro – e único – aniversário neste mês de maio. Na verdade, foi no último dia 10, mas achei que não deveria alardear porque vou encerrar as postagens aqui. Vou continuar o trabalho em outra página que começo a montar. Esta foi criada pela minha curiosidade de saber como era elaborar e postar num blog, sem ninguém ao meu lado para ensinar ou discutir. Esse foi o meu erro: não fiz planejamento prévio e não discuti minhas ideias com ninguém.
Na hora de “batizar” o blog, eu pensei mais no logotipo e no visual da página. O nome, na hora, foi algo secundário porque me inspirei, digamos assim, na imagem que me veio em mente de um nome qualquer destacado entre notas musicais. Foi assim que escolhi “Sanduíche”, por ter recheio preso entre dois pedaços de pão, servindo de conceito para o logo acima e para a ilustração da marca na página. Acho que a ideia não é má, mas só depois que ouvi alguém pronunciar o nome do blog, eu senti que a sonoridade não é boa. Descobri que dei uma “desafinada” na escolha. O nome não me agrada desde o início e isso me aborrece. Esta é a verdade.
Mantive as postagens mesmo assim porque nunca imaginei que completaria um ano. Agora, após 12 meses, achei que pra continuar eu deveria mudar. Pensei inicialmente em retocar a página, sem mudar muito o visual porque devo respeitar os 63 seguidores e os amigos blogueiros que recomendam o Sanduíche em seus blogs. Não posso esquecer que todos se interessaram e se inscreveram dentro das atuais condições da página, com seu nome e logo. Nada me garante também que eu os terei inscritos no novo espaço. Espero que sim, é claro. Por isso, pensei em trocar “Sanduíche” por “Lanche”, que tem sonoridade melhor e até remete a ideia de “lance” musical. Seria uma opção para manter a página e o mesmo conceito do blog.
No entanto, mudei de ideia quando me lembrei que posso mudar tudo que desejar na página, menos o endereço na rede. Será sempre o "indigesto" sanduíche pra lembrar do meu erro. A única maneira de esquecê-lo foi radicalizar e criar um novo blog. Espero que os amigos me entendam. Sei que é um detalhe, mas não posso continuar do jeito que está, apesar de contabilizar mais de 220 mil visitas. Espero acertar na escolha do novo nome, e adianto que o layout da página será praticamente igual a este, que permanecerá no ar por tempo indeterminado, mas não será mais atualizado. Eu posso, na medida do vencimento dos links, repostá-los no novo blog, que será uma continuidade deste. A nova página está em fase de montagem e peço paciência aos amigos. Vou anunciá-la aqui, com link para redirecionamento, nos próximos dias. Aguarde!!!
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terça-feira, 22 de maio de 2012
The Gordons and Black Joe - Barra limpa 2 (1967)
O grupo The Gordons and Black Joe interpreta as 12 mais da música da juventude
Se você é daqueles que gosta de ouvir clássicos da Jovem Guarda na interpretação de bandas desconhecidas da época, este "Barra limpa 2", do desconhecido The Gordons and Black Joe é um prato cheio. O grupo interpreta "as 12 mais da juventude", ou seja, só canções conhecidas. O álbum, que até parece obra da Paladium, é do obscuro selo Op.Disc, e não informa o ano do lançamento. Tudo leva a crer que seja de 1967, considerando o repertório selecionado, mas a banda nada acrescenta em relação ao que já conhecemos. Legal seria se apresentasse repertório próprio. As limitações técnicas seriam detalhes. Confira:
01 - Meu grito
..... (Roberto Carlos)
02 - Esta é minha canção (This is my song)
..... (Charlie Chaplin - vs: Nazareno de Brito)
03 - Nossa canção
..... (Luiz Ayrão)
04 - Coração de papel
..... (Sérgio Reis)
05 - A praça
..... (Carlos Imperial)
06 - Pensando nela (Bus stop)
..... (G. Gourdman - vs: Rossini Pinto)
07 - O ciume
..... (Deny e Dino)
08 - Faça alguma coisa pelo nosso amor
..... (Roberto Carlos)
09 - Música para ver a garota passar (Music to watch girls by)
..... (S.Ramin - T. Velona - vs: Ronnie Von)
10 - Eu não presto, mas eu te amo
..... (Roberto Carlos)
11 - O bom rapaz
..... (Geraldo Nunes)
12 - Coisinha estupida (Something stupid)
..... (C. Carson - Parks - vs: Gileno)
Se você é daqueles que gosta de ouvir clássicos da Jovem Guarda na interpretação de bandas desconhecidas da época, este "Barra limpa 2", do desconhecido The Gordons and Black Joe é um prato cheio. O grupo interpreta "as 12 mais da juventude", ou seja, só canções conhecidas. O álbum, que até parece obra da Paladium, é do obscuro selo Op.Disc, e não informa o ano do lançamento. Tudo leva a crer que seja de 1967, considerando o repertório selecionado, mas a banda nada acrescenta em relação ao que já conhecemos. Legal seria se apresentasse repertório próprio. As limitações técnicas seriam detalhes. Confira:
01 - Meu grito
..... (Roberto Carlos)
02 - Esta é minha canção (This is my song)
..... (Charlie Chaplin - vs: Nazareno de Brito)
03 - Nossa canção
..... (Luiz Ayrão)
04 - Coração de papel
..... (Sérgio Reis)
05 - A praça
..... (Carlos Imperial)
06 - Pensando nela (Bus stop)
..... (G. Gourdman - vs: Rossini Pinto)
07 - O ciume
..... (Deny e Dino)
08 - Faça alguma coisa pelo nosso amor
..... (Roberto Carlos)
09 - Música para ver a garota passar (Music to watch girls by)
..... (S.Ramin - T. Velona - vs: Ronnie Von)
10 - Eu não presto, mas eu te amo
..... (Roberto Carlos)
11 - O bom rapaz
..... (Geraldo Nunes)
12 - Coisinha estupida (Something stupid)
..... (C. Carson - Parks - vs: Gileno)
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The Gordons and Black Joe
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Antonio Martins - Tem que ser já (Single 1968)
Antonio Martins, com "voz privilegiada e inconfundível", em novela da Rádio São Paulo
O texto abaixo, assinado por Dulce Santucci, está impresso na contracapa deste single, lançado em 1968 pela Chantecler:
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
“É grande a minha satisfação ao apresentar-lhes mais um compacto do jovem cantor Antonio Martins, que nos presenteia agora com a belíssima gravação “Tem que ser já”.
Seu estilo de cantar e sua dicção perfeita se prestam, admiravelmente, às melodias românticas, ao gênero sentimental, aos temas amorosos.
Voz das mais bonitas numa canção toda ternura, justamente porisso, depois de rigorosa seleção, a Rádio São Paulo aprovou, para emoldurar uma das mais emocionantes histórias de amor que o seu consagrado prefixo apresentará num de seus horários de maior audiência: 14:00 às 14:30 horas.
Sempre procurando ir ao encontro de sua sensibilidade, queridas ouvintes, a Rádio São Paulo, emissora das novelas, brinda o imenso público que sempre a prestigiou, com inesquecíveis momentos de suave encantamento, levando a vocês, a voz privilegiada e inconfundível de Antonio Martins, através da novela “Glória sem amor”.
E assim procedendo, a Rádio São Paulo espera contar mais um sucesso, no desfilar de autênticos sucessos que a colocam na preferência do grande público feminino, assegurando-lhe a simpatia de milhões de ouvintes, em todo o Brasil”.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Li a mensagem acima, e não entendi exatamente o que a articulista quis informar no trecho em que emprega o verbo "emoldurar". Peço ajuda aos amigos para esclarecer minha dúvida. Vou transformá-la numa brincadeira, uma espécie de provinha de interpretação de texto em vestibular. São três opções de escolha. O texto acima informa que:
Primeira – O cantor Antonio Martins tem dicção perfeita, voz privilegiada, inconfundível e indicada para interpretar canções românticas, como mostra na música “Tem que ser já”. Por reunir essas qualidades vocais, a Rádio São Paulo o escolheu para atuar numa novela com emocionante história de amor. Trata-se da “Glória sem amor”, trama que será transmitida entre 14 e 14h30, horário de maior audiência da emissora. A escolha do Antonio Martins é um presente que a São Paulo oferece às ouvintes que sempre a prestigiou.
Segunda – A música “Tem que ser já”, interpretada por Antonio Martins, foi escolhida pela Rádio São Paulo para a trilha sonora da novela “Glória sem amor”, que será transmitida das 14 às 14h30, horário nobre da emissora.
Terceira – A Rádio São Paulo aprovou o nome do cantor Antonio Martins para narrar “Glória sem amor”, próxima novela no horário das 14 às 14h30, período de maior audiência da emissora. O artista foi escolhido, após rigorosa seleção, porque tem dicção perfeita, voz privilegiada e inconfundível.
Ou será que nenhuma das três alternativas corresponde a verdade? Tenho minha opinião, mas não estou 100% convencido. Enfim, será interessante saber sua opinião no Comentários. Confira o disco, enquanto interpreta o texto:
01 – Tem que ser já
..... (Oswaldo Aude – José Tardelli)
02 – Meu pensamento
..... (Paulo Henrique – Katya Maria)
Direção artística: Braz Baccarin
Foto da capa: Oswaldo Micheloni
O texto abaixo, assinado por Dulce Santucci, está impresso na contracapa deste single, lançado em 1968 pela Chantecler:
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“É grande a minha satisfação ao apresentar-lhes mais um compacto do jovem cantor Antonio Martins, que nos presenteia agora com a belíssima gravação “Tem que ser já”.
Seu estilo de cantar e sua dicção perfeita se prestam, admiravelmente, às melodias românticas, ao gênero sentimental, aos temas amorosos.
Voz das mais bonitas numa canção toda ternura, justamente porisso, depois de rigorosa seleção, a Rádio São Paulo aprovou, para emoldurar uma das mais emocionantes histórias de amor que o seu consagrado prefixo apresentará num de seus horários de maior audiência: 14:00 às 14:30 horas.
Sempre procurando ir ao encontro de sua sensibilidade, queridas ouvintes, a Rádio São Paulo, emissora das novelas, brinda o imenso público que sempre a prestigiou, com inesquecíveis momentos de suave encantamento, levando a vocês, a voz privilegiada e inconfundível de Antonio Martins, através da novela “Glória sem amor”.
E assim procedendo, a Rádio São Paulo espera contar mais um sucesso, no desfilar de autênticos sucessos que a colocam na preferência do grande público feminino, assegurando-lhe a simpatia de milhões de ouvintes, em todo o Brasil”.
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Li a mensagem acima, e não entendi exatamente o que a articulista quis informar no trecho em que emprega o verbo "emoldurar". Peço ajuda aos amigos para esclarecer minha dúvida. Vou transformá-la numa brincadeira, uma espécie de provinha de interpretação de texto em vestibular. São três opções de escolha. O texto acima informa que:
Primeira – O cantor Antonio Martins tem dicção perfeita, voz privilegiada, inconfundível e indicada para interpretar canções românticas, como mostra na música “Tem que ser já”. Por reunir essas qualidades vocais, a Rádio São Paulo o escolheu para atuar numa novela com emocionante história de amor. Trata-se da “Glória sem amor”, trama que será transmitida entre 14 e 14h30, horário de maior audiência da emissora. A escolha do Antonio Martins é um presente que a São Paulo oferece às ouvintes que sempre a prestigiou.
Segunda – A música “Tem que ser já”, interpretada por Antonio Martins, foi escolhida pela Rádio São Paulo para a trilha sonora da novela “Glória sem amor”, que será transmitida das 14 às 14h30, horário nobre da emissora.
Terceira – A Rádio São Paulo aprovou o nome do cantor Antonio Martins para narrar “Glória sem amor”, próxima novela no horário das 14 às 14h30, período de maior audiência da emissora. O artista foi escolhido, após rigorosa seleção, porque tem dicção perfeita, voz privilegiada e inconfundível.
Ou será que nenhuma das três alternativas corresponde a verdade? Tenho minha opinião, mas não estou 100% convencido. Enfim, será interessante saber sua opinião no Comentários. Confira o disco, enquanto interpreta o texto:
01 – Tem que ser já
..... (Oswaldo Aude – José Tardelli)
02 – Meu pensamento
..... (Paulo Henrique – Katya Maria)
Direção artística: Braz Baccarin
Foto da capa: Oswaldo Micheloni
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sábado, 19 de maio de 2012
Nalva Aguiar - Primeiro LP (Álbum Beverly 1971)
Álbum "Nalva", lançado em 1971 pela Beverly, tem o acompanhamento de Os Carbonos
As 11 faixas do disco "Nalva", primeiro LP da Nalva Aguiar, lançado em 1971 pela Beverly, já estão na coletânea dupla com as primeiras gravações da cantora (aqui). Mas achei que deveria postar o disco para registrar alguns detalhes que considero interessantes. O primeiro é o acompanhamento, sem crédito no álbum, mas provavelmente feito pela banda Os Carbonos, que - agora sim, incluída na Ficha Técnica - assina a direção musical em "Andando pelas estrelas", "Interlagos" e "Meu bem professor cantor".
Outro detalhe interessante é a lista dos compositores. Repare que quase todos só viriam a "estourar" como autores logo depois de gravados por Nalva: Renato Teixeira, Isolda, Milton Carlos e Dom e Ravel ("O Record", neste disco de 1971, foi lançado em compacto simples no ano de 1969), além do Zé do Norte, Zapatta e Demétrius. A lista é curiosamente encerrada por Nara Leão, a musa da Bossa Nova, que fez a versão de "Joseph", de Georges Moustaki, para duas futuras musas gravar: Rita Lee, do rock, e Nalva Aguiar, da sertaneja.
As duas gravações são conhecidas, mas a versão da Nalva foi mais executada pelas emissoras de rádio. O curioso é que, com o passar dos anos, foi se firmando a falsa ideia de que a interpretação da Rita Lee foi a responsável pelo sucesso da música. Outra curiosidade deste primeiro LP foi o pôster da cantora em traje de maiô encartado no disco. O meu, infelizmente, já se despedaçou pela ação do tempo, mas ainda tenho a parte com o seu rosto inspirado em Marilyn Monroe (veja na foto acima). O disco é encerrado com “Jambalaya (On the bayou)” como faixa bônus, mais uma contribuição do amigo Aderaldo, da Comunidade MC & JG, a quem agradeço. Eu a inclui porque circula na Net uma versão em português de "Jambalaya", atribuída a Nalva, mas na verdade é interpretada por cover. A original com a Nalva, em inglês, é a que está aqui. Confira:
01 - Davy*
..... (Sklerov – Isolda)
02 - Por favor dance comigo **
..... (Dom - Ravel)
03 - Andando pelas estrelas (Watch the stars) ***
..... (J.Renbourn - J.Mc Shee - vs: Zapatta)
04 - Calça Lee *
..... (Isolda - Milton Carlos)
05 - Véu de noiva **
..... (Zapatta)
06 - José (Joseph)*
..... (Georges Moustaki - Vs: Nara Leão)
07 - Interlagos ***
..... (Renato Teixeira)
08 - Não corto mais os meus cabelos *
..... (Renato Teixeira)
09 - Sodade, meu bem, sodade (I'm waiting) *
..... (Zé do Norte - Willy Lovitz)
10 - Meu bem profissão cantor ***
..... (Demétrius)
11 - O Record *
..... (Dom)
BÔNUS - 12 - Jambalaya (On the bayou)
..... (Hank Wiliams)
FICHA TÉCNICA
Direção artística:
Antonio Carlos de Oliveira
Direção musical:
Waldomiro Lemke *
José Briamonte **
Os Carbonos ***
Técnicos de som:
Stélio Carlini
Marcus Vinicius
João Guter
Milton Rodrigues
Estúdio:
Studius R.C.A. e Reunidos
As 11 faixas do disco "Nalva", primeiro LP da Nalva Aguiar, lançado em 1971 pela Beverly, já estão na coletânea dupla com as primeiras gravações da cantora (aqui). Mas achei que deveria postar o disco para registrar alguns detalhes que considero interessantes. O primeiro é o acompanhamento, sem crédito no álbum, mas provavelmente feito pela banda Os Carbonos, que - agora sim, incluída na Ficha Técnica - assina a direção musical em "Andando pelas estrelas", "Interlagos" e "Meu bem professor cantor".
Outro detalhe interessante é a lista dos compositores. Repare que quase todos só viriam a "estourar" como autores logo depois de gravados por Nalva: Renato Teixeira, Isolda, Milton Carlos e Dom e Ravel ("O Record", neste disco de 1971, foi lançado em compacto simples no ano de 1969), além do Zé do Norte, Zapatta e Demétrius. A lista é curiosamente encerrada por Nara Leão, a musa da Bossa Nova, que fez a versão de "Joseph", de Georges Moustaki, para duas futuras musas gravar: Rita Lee, do rock, e Nalva Aguiar, da sertaneja.
As duas gravações são conhecidas, mas a versão da Nalva foi mais executada pelas emissoras de rádio. O curioso é que, com o passar dos anos, foi se firmando a falsa ideia de que a interpretação da Rita Lee foi a responsável pelo sucesso da música. Outra curiosidade deste primeiro LP foi o pôster da cantora em traje de maiô encartado no disco. O meu, infelizmente, já se despedaçou pela ação do tempo, mas ainda tenho a parte com o seu rosto inspirado em Marilyn Monroe (veja na foto acima). O disco é encerrado com “Jambalaya (On the bayou)” como faixa bônus, mais uma contribuição do amigo Aderaldo, da Comunidade MC & JG, a quem agradeço. Eu a inclui porque circula na Net uma versão em português de "Jambalaya", atribuída a Nalva, mas na verdade é interpretada por cover. A original com a Nalva, em inglês, é a que está aqui. Confira:
01 - Davy*
..... (Sklerov – Isolda)
02 - Por favor dance comigo **
..... (Dom - Ravel)
03 - Andando pelas estrelas (Watch the stars) ***
..... (J.Renbourn - J.Mc Shee - vs: Zapatta)
04 - Calça Lee *
..... (Isolda - Milton Carlos)
05 - Véu de noiva **
..... (Zapatta)
06 - José (Joseph)*
..... (Georges Moustaki - Vs: Nara Leão)
07 - Interlagos ***
..... (Renato Teixeira)
08 - Não corto mais os meus cabelos *
..... (Renato Teixeira)
09 - Sodade, meu bem, sodade (I'm waiting) *
..... (Zé do Norte - Willy Lovitz)
10 - Meu bem profissão cantor ***
..... (Demétrius)
11 - O Record *
..... (Dom)
BÔNUS - 12 - Jambalaya (On the bayou)
..... (Hank Wiliams)
FICHA TÉCNICA
Direção artística:
Antonio Carlos de Oliveira
Direção musical:
Waldomiro Lemke *
José Briamonte **
Os Carbonos ***
Técnicos de som:
Stélio Carlini
Marcus Vinicius
João Guter
Milton Rodrigues
Estúdio:
Studius R.C.A. e Reunidos
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sexta-feira, 18 de maio de 2012
O rock de garagem do Roberto Reggiani (1967)
Disco do Roberto Reggiani, com baixo custo de produção, é exemplo de rock de garagem
Ouvi recentemente uma coletânea do chamado rock de garagem. A surpresa foi encontrar no repertório gravações realizadas em estúdios de grandes gravadoras. Sempre achei que rock de garagem é justamente o contrário. É aquele disco de baixo custo de produção realizada nos anos 1960, e que incentivou o jovem a se interessar pela música, revelando novos talentos. Segundo definição do Wikipedia, o "rock de garagem é uma forma não trabalhada de rock and roll que ficou famosa primeiramente nos Estados Unidos da América e Canadá entre 1963 e 1967. O rock de garagem não foi reconhecido como um gênero de música independente, durante os anos 1960, e nem foi dado nenhum nome específico, nestes anos, para seu estilo".
"No início dos anos de 1970, alguns críticos do rock retroativamente o batizaram de punk rock. Contudo, o estilo musical foi mais tarde atribuído o termo, rock de garagem, ou punk dos anos 60, para evitar confusão com a música das bandas punks do fim da década de 1970, tais como Sex Pistols e The Clash. Deve-se a origem do termo informal, rock de garagem, as bandas dos adolescentes que muito desejavam seguir seus ídolos de rock mas que não podiam pagar as horas caras de ensaios musicais em estúdios profissionais, com seu alto custo de aluguel e, como alternativa, ensaiavam nas suas garagens de casa. Outro termo similar usado, as vezes, é backyard band (bandas de fundo de quintal)", informa o Wikipedia.
É neste contexto, de autêntico rock tupiniquim de garagem, oriundo diretamente do iê iê iê de 1967, que apresento este compacto simples do Roberto Reggiani, lançado pelo selo Presidente, o mesmo que gravou o primeiro disco do Roberto Leal (aqui). Repare que os 18 segundos iniciais de "Não voltarei" indicam coisa boa pela frente, mostrando que a banda de apoio faz o que pode, mas... Bem, o disco é destinado aos curiosos: é ruim, tem chiado, e parece que foi gravado literalmente numa garagem. Você se interessa mesmo assim? Então confira, mas não aceito reclamações (rs):
01 - Não voltarei
..... (Amaury de Carvalho)
02 - Viver sem você
..... (Roberto Reggiani)
Ouvi recentemente uma coletânea do chamado rock de garagem. A surpresa foi encontrar no repertório gravações realizadas em estúdios de grandes gravadoras. Sempre achei que rock de garagem é justamente o contrário. É aquele disco de baixo custo de produção realizada nos anos 1960, e que incentivou o jovem a se interessar pela música, revelando novos talentos. Segundo definição do Wikipedia, o "rock de garagem é uma forma não trabalhada de rock and roll que ficou famosa primeiramente nos Estados Unidos da América e Canadá entre 1963 e 1967. O rock de garagem não foi reconhecido como um gênero de música independente, durante os anos 1960, e nem foi dado nenhum nome específico, nestes anos, para seu estilo".
"No início dos anos de 1970, alguns críticos do rock retroativamente o batizaram de punk rock. Contudo, o estilo musical foi mais tarde atribuído o termo, rock de garagem, ou punk dos anos 60, para evitar confusão com a música das bandas punks do fim da década de 1970, tais como Sex Pistols e The Clash. Deve-se a origem do termo informal, rock de garagem, as bandas dos adolescentes que muito desejavam seguir seus ídolos de rock mas que não podiam pagar as horas caras de ensaios musicais em estúdios profissionais, com seu alto custo de aluguel e, como alternativa, ensaiavam nas suas garagens de casa. Outro termo similar usado, as vezes, é backyard band (bandas de fundo de quintal)", informa o Wikipedia.
É neste contexto, de autêntico rock tupiniquim de garagem, oriundo diretamente do iê iê iê de 1967, que apresento este compacto simples do Roberto Reggiani, lançado pelo selo Presidente, o mesmo que gravou o primeiro disco do Roberto Leal (aqui). Repare que os 18 segundos iniciais de "Não voltarei" indicam coisa boa pela frente, mostrando que a banda de apoio faz o que pode, mas... Bem, o disco é destinado aos curiosos: é ruim, tem chiado, e parece que foi gravado literalmente numa garagem. Você se interessa mesmo assim? Então confira, mas não aceito reclamações (rs):
01 - Não voltarei
..... (Amaury de Carvalho)
02 - Viver sem você
..... (Roberto Reggiani)
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quinta-feira, 17 de maio de 2012
Magnetic Sounds (Os Carbonos) - Álbum de 1977
I feel love, hit da Donna Summer, rainha da disco music, é destaque no álbum
Hoje pela manhã ripei este álbum do The Magnetic Sounds (Os Carbonos, sob pseudônimo) para postá-lo. Me deliciei com a bonita versão de "Farewell waltz", mais conhecida entre nós como "Valsa da despedida", e voltei aos meados dos anos 1970 com a dançante "I feel love", que tanto embalou a geração das discotecas. Impossível não lembrar da intérprete Donna Summer, dos amigos e episódios da época nas pistas de dança, e do sucesso da cantora. Preparei tudo para o post e, por aquelas coincidências sem explicações, já que nem sei quando foi a última vez que pensei na cantora, fui informado sobre o seu falecimento nos EUA nesta manhã, aos 63 anos, em decorrência de câncer no pulmão. Este post, com um dos hits da Donna, executado com competência pelos músicos do Magnetic Sounds, vale como tributo a rainha da disco music, como será sempre lembrada. Descanse em paz.
01 - Devotion
..... (Otto Cesana)
02 - Farewell Waltz
..... (D.P.)
03 - I feel love
..... (Giorgio Moroder - P.Bellotte - Donna Summer)
04 - Don't cry for me Argentina
..... (Andrew L. Webber - Tim Rice)
05 - Classic love theme (Dream of Tã)
..... (Deymos)
06 - Blue dolphin
..... (Stephen Schlaks)
07 - Carla, je t'aime
..... (Anpal)
08 - Bless the beasts and children
..... (B.De Vorzon - P.Botkin, Jr.)
09 - Love dream
..... (Phillip Carlson - J. Ness)
10 - Theme for young lovers
..... (Percy Faith)
11 - Chanson d'amour
..... (B.Ulvaeus - N.Shanklin)
12 - Awakening
..... (Lewis Carezzato)
Hoje pela manhã ripei este álbum do The Magnetic Sounds (Os Carbonos, sob pseudônimo) para postá-lo. Me deliciei com a bonita versão de "Farewell waltz", mais conhecida entre nós como "Valsa da despedida", e voltei aos meados dos anos 1970 com a dançante "I feel love", que tanto embalou a geração das discotecas. Impossível não lembrar da intérprete Donna Summer, dos amigos e episódios da época nas pistas de dança, e do sucesso da cantora. Preparei tudo para o post e, por aquelas coincidências sem explicações, já que nem sei quando foi a última vez que pensei na cantora, fui informado sobre o seu falecimento nos EUA nesta manhã, aos 63 anos, em decorrência de câncer no pulmão. Este post, com um dos hits da Donna, executado com competência pelos músicos do Magnetic Sounds, vale como tributo a rainha da disco music, como será sempre lembrada. Descanse em paz.
01 - Devotion
..... (Otto Cesana)
02 - Farewell Waltz
..... (D.P.)
03 - I feel love
..... (Giorgio Moroder - P.Bellotte - Donna Summer)
04 - Don't cry for me Argentina
..... (Andrew L. Webber - Tim Rice)
05 - Classic love theme (Dream of Tã)
..... (Deymos)
06 - Blue dolphin
..... (Stephen Schlaks)
07 - Carla, je t'aime
..... (Anpal)
08 - Bless the beasts and children
..... (B.De Vorzon - P.Botkin, Jr.)
09 - Love dream
..... (Phillip Carlson - J. Ness)
10 - Theme for young lovers
..... (Percy Faith)
11 - Chanson d'amour
..... (B.Ulvaeus - N.Shanklin)
12 - Awakening
..... (Lewis Carezzato)
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quarta-feira, 16 de maio de 2012
Evinha interpreta "Casaco marrom" em japonês
Coletânea ainda inclui mixagem especial de "Casaco marrom" em português e japonês
Até os ouvintes da Webrádio Túnel do Tempo se surpreendem com as pérolas músicais da programação. Recentemente descobri que a Evinha, cantora do Trio Esperança, gravou em japonês a música "Casaco marrom (Bye bye Cecy)", principal hit da sua carreira solo. Foi no "Momentos eternos", programa comandado no domingo a partir das 20h30 pelo Wilton Sevira, amigo da Comunidade MC & JG, que a ouvi pela primeira vez. Mandei os parabéns por e-mail e recebi o mp3 da música em troca. Ele disse que o áudio é de um vídeo postado no YouTube. Foi assim que a consegui para incluir nesta coletânea, aproveitando o disco "Os grandes sucessos de Evinha", LP de 1988, lançado em CD no ano de 1994. Agradeço o amigo Wilton e ainda o seduzo a baixar sua própria colaboração. Isso porque remixei uma versão exclusiva com trechos das gravações brasileira e japonesa, apesar da diferença de qualidade do áudio entre as fontes de origem, vinil e CD. O resultado só poderá ser conferido a quem baixar, nem que seja para me criticar pelo sacrilégio de retocar a arte da excelente intérprete.
Nascida na cidade do Rio de Janeiro em 17 de setembro de 1951, Evinha tem o DNA musical da família Corrêa. É irmã de Ronaldo, Roberto e Renato, integrantes do grupo Golden Boys e de Mario, Regina e Mariazinha, componentes do Trio Esperança. Prima do saudoso Valdir Anunciação (dos Golden Boys), ela iniciou a carreira em 1961 no Trio Esperança, cantando com a família até 1968, quando virou a página e abriu capítulo como solista. O sucesso foi imediato com "Cantiga Por Luciana", campeã do 4º Festival Internacional da Canção – FIC. Em 1969, aos 18 anos, saiu o seu primeiro álbum “Eva 2001”, com o hit "Casaco Marrom (Bye Bye Ceci)". A bonita voz ecoou no outro lado da Terra (veja foto acima que encontrei na rede. É a capa de uma fita cassete da Evinha lançada no Japão). Na década de 1970, lançou os álbuns “Eva” (1970), "Evinha" (1973) e "Eva" (1974), se destacando com músicas como "Teletema", "Que Bandeira", "Como Vai Você" e outras.
Integrou o grupo "Goldenrança", união entre os Golden Boys e o Trio Esperança, muito requisitado para vocais em estúdio para gravações de vários artistas. Em 1977, após participar no disco da Orquestra de Paul Mauriat, com músicas brasileiras, seguiu em turnê pelo Japão e pela China, como crooner da orquestra. Em seguida casou-se com Gerard Gambus, pianista da orquestra, fixando residência em Paris, na França. Na década de 1990, voltou a se apresentar no exterior com a nova formação do Trio Esperança, contando com as irmãs Marisa e Regina, gravando os discos “A Capela do Brasil”, "Segundo Trio Esperança" e “Nosso Mundo”.
Em 1999, lançou o CD “Reencontro”, regravando antigos sucessos. Apresentou-se no Brasil, no Teatro Rival, no Rio de Janeiro, após 20 anos de ausência dos palcos brasileiros. Reuniu-se com os irmãos no Bar do Tom, no Rio de Janeiro, em 2005 no show “A Festa da Jovem Guarda Continua”. O trabalho mais recente (veja ao lado a foto da capa) é de 2010, o CD "De Bach a Jobim", no qual o trio entoa repertório majoritariamente brasileiro. Agrega músicas de Edu Lobo ("Upa Neguinho"), Tom Jobim ("Desafinado" - parceria com Newton Mendonça - e "Samba do Avião"), Renato Teixeira ("Romaria") e Chico Buarque ("Joana Francesa"). O Esperança aborda também o cancioneiro dos Beatles, regravando "Penny Lane" e "Blackbird". Vale conferir, assim como tudo que vem do DNA da família Correa. Evinha é apenas o exemplo. Confira:
01 - Casaco marrom (versão em português e japonês)
..... (Danilo Caymmi – Guttemberg Guarabyra – Renato Correa)
02 - Cantiga por Luciana
..... (Edmundo Souto – Paulinho Tapajós)
03 - Teletema
..... (Antonio Adolfo – Tibério Gaspar)
04 - Marido ideal
..... (Guto Graça Melo – Mariozinho Rocha – Renato Corrêa)
05 – Seus olhos falam por você
..... (Robson – Zé Maria)
06 - Teto de louça
..... (Maria Thereza Guinle – Renato Corrêa)
07 - Perdão amor
..... (Paulo Debétio)
08 - De tanto amor
..... (Roberto Carlos – Erasmo Carlos)
09 - Que bandeira
..... (Marcos Valle – Mariozinho Rocha – Paulo Sérgio Valle)
10 - Como vai você
..... (Antonio Marcos – Mario Marcos)
11 - No meio da madrugada
..... (Jon Lemos – Roberto Corrêa)
12 – Agora
..... (Ivan Lins – Ronaldo Monteiro de Souza)
13 - Sonho lindo
..... (Carlos Colla – Maurício Duboc)
14 - Tema de Eva
..... (Taiguara)
15 - Casaco marrom
..... (Danilo Caymmi – Guttemberg Guarabyra – Renato Correa)
16 - Casaco marrom (versão em japonês)
..... (Danilo Caymmi – Guttemberg Guarabyra – Renato Correa)
Até os ouvintes da Webrádio Túnel do Tempo se surpreendem com as pérolas músicais da programação. Recentemente descobri que a Evinha, cantora do Trio Esperança, gravou em japonês a música "Casaco marrom (Bye bye Cecy)", principal hit da sua carreira solo. Foi no "Momentos eternos", programa comandado no domingo a partir das 20h30 pelo Wilton Sevira, amigo da Comunidade MC & JG, que a ouvi pela primeira vez. Mandei os parabéns por e-mail e recebi o mp3 da música em troca. Ele disse que o áudio é de um vídeo postado no YouTube. Foi assim que a consegui para incluir nesta coletânea, aproveitando o disco "Os grandes sucessos de Evinha", LP de 1988, lançado em CD no ano de 1994. Agradeço o amigo Wilton e ainda o seduzo a baixar sua própria colaboração. Isso porque remixei uma versão exclusiva com trechos das gravações brasileira e japonesa, apesar da diferença de qualidade do áudio entre as fontes de origem, vinil e CD. O resultado só poderá ser conferido a quem baixar, nem que seja para me criticar pelo sacrilégio de retocar a arte da excelente intérprete.
Nascida na cidade do Rio de Janeiro em 17 de setembro de 1951, Evinha tem o DNA musical da família Corrêa. É irmã de Ronaldo, Roberto e Renato, integrantes do grupo Golden Boys e de Mario, Regina e Mariazinha, componentes do Trio Esperança. Prima do saudoso Valdir Anunciação (dos Golden Boys), ela iniciou a carreira em 1961 no Trio Esperança, cantando com a família até 1968, quando virou a página e abriu capítulo como solista. O sucesso foi imediato com "Cantiga Por Luciana", campeã do 4º Festival Internacional da Canção – FIC. Em 1969, aos 18 anos, saiu o seu primeiro álbum “Eva 2001”, com o hit "Casaco Marrom (Bye Bye Ceci)". A bonita voz ecoou no outro lado da Terra (veja foto acima que encontrei na rede. É a capa de uma fita cassete da Evinha lançada no Japão). Na década de 1970, lançou os álbuns “Eva” (1970), "Evinha" (1973) e "Eva" (1974), se destacando com músicas como "Teletema", "Que Bandeira", "Como Vai Você" e outras.
Integrou o grupo "Goldenrança", união entre os Golden Boys e o Trio Esperança, muito requisitado para vocais em estúdio para gravações de vários artistas. Em 1977, após participar no disco da Orquestra de Paul Mauriat, com músicas brasileiras, seguiu em turnê pelo Japão e pela China, como crooner da orquestra. Em seguida casou-se com Gerard Gambus, pianista da orquestra, fixando residência em Paris, na França. Na década de 1990, voltou a se apresentar no exterior com a nova formação do Trio Esperança, contando com as irmãs Marisa e Regina, gravando os discos “A Capela do Brasil”, "Segundo Trio Esperança" e “Nosso Mundo”.
Em 1999, lançou o CD “Reencontro”, regravando antigos sucessos. Apresentou-se no Brasil, no Teatro Rival, no Rio de Janeiro, após 20 anos de ausência dos palcos brasileiros. Reuniu-se com os irmãos no Bar do Tom, no Rio de Janeiro, em 2005 no show “A Festa da Jovem Guarda Continua”. O trabalho mais recente (veja ao lado a foto da capa) é de 2010, o CD "De Bach a Jobim", no qual o trio entoa repertório majoritariamente brasileiro. Agrega músicas de Edu Lobo ("Upa Neguinho"), Tom Jobim ("Desafinado" - parceria com Newton Mendonça - e "Samba do Avião"), Renato Teixeira ("Romaria") e Chico Buarque ("Joana Francesa"). O Esperança aborda também o cancioneiro dos Beatles, regravando "Penny Lane" e "Blackbird". Vale conferir, assim como tudo que vem do DNA da família Correa. Evinha é apenas o exemplo. Confira:
01 - Casaco marrom (versão em português e japonês)
..... (Danilo Caymmi – Guttemberg Guarabyra – Renato Correa)
02 - Cantiga por Luciana
..... (Edmundo Souto – Paulinho Tapajós)
03 - Teletema
..... (Antonio Adolfo – Tibério Gaspar)
04 - Marido ideal
..... (Guto Graça Melo – Mariozinho Rocha – Renato Corrêa)
05 – Seus olhos falam por você
..... (Robson – Zé Maria)
06 - Teto de louça
..... (Maria Thereza Guinle – Renato Corrêa)
07 - Perdão amor
..... (Paulo Debétio)
08 - De tanto amor
..... (Roberto Carlos – Erasmo Carlos)
09 - Que bandeira
..... (Marcos Valle – Mariozinho Rocha – Paulo Sérgio Valle)
10 - Como vai você
..... (Antonio Marcos – Mario Marcos)
11 - No meio da madrugada
..... (Jon Lemos – Roberto Corrêa)
12 – Agora
..... (Ivan Lins – Ronaldo Monteiro de Souza)
13 - Sonho lindo
..... (Carlos Colla – Maurício Duboc)
14 - Tema de Eva
..... (Taiguara)
15 - Casaco marrom
..... (Danilo Caymmi – Guttemberg Guarabyra – Renato Correa)
16 - Casaco marrom (versão em japonês)
..... (Danilo Caymmi – Guttemberg Guarabyra – Renato Correa)
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terça-feira, 15 de maio de 2012
Vários intérpretes - As 14 favoritas (1968)
Álbum do selo Som Maior tem músicas de festival da MPB e versões da Jovem Guarda
Quem gosta de músicas da época de ouro dos festivais de MPB, mas na interpretação desconhecida de outros artistas, não pode perder este álbum da Som Maior. São canções de 1968, como "Margarida"; "Domingo no parque"; "Travessia"; "Roda viva"; "Maria, carnaval e cinzas"; e "Alegria, alegria", além de duas músicas inéditas do Tito Madi. Um prato cheio pra ninguém reclamar, não é mesmo? Mas o álbum também traz músicas da Jovem Guarda, interpretadas pelo Embalo R, Conjunto Mafasoli e The Ghosts. Confira:
01 - Os 3 Morais - Margarida
..... (Guttemberg Nery Huarabyra Filho)
02 - Tito Madi - Minha roda gigante
..... (Tito Madi)
03 - Pop-5 - Maria, carnaval e cinzas
..... (Luiz Carlos Paraná)
04 - The Ghosts - With a girl like you
..... (Reg Presley)
05 - Embalo R - Meus amigos (With a little help from my friends)
..... (John Lennon - Paul McCartney - vs: Fred Jorge)
06 - Titulares do Ritmo - Domingo no parque
..... (Gilberto Gil)
07 - Conjunto Mafasoli - Puppet on a string
..... (Bill Martin - Phil Coulter)
08 - Titulares do Ritmo - Alegria, alegria
..... (Caetano Veloso)
09 - Conjunto Mafasoli - There's a kind of hush
..... (Les Reed - Geoff Stephens)
10 - Pop-5 - Roda viva
..... (Chico Buarque de Hollanda)
11 - The Ghosts - A whiter shade of pale
..... (Reed - Brooker)
12 - Os 3 Morais - Travessia
..... (Milton Nascimento - Fernando Rocha Brant)
13 - Tito Madi - Chove outra vez
..... (Tito Madi - Romeo Nunes)
14 - Embalo R - The shadow of your smile
..... (Johnny Mandel - Paul Francis Webster)
Quem gosta de músicas da época de ouro dos festivais de MPB, mas na interpretação desconhecida de outros artistas, não pode perder este álbum da Som Maior. São canções de 1968, como "Margarida"; "Domingo no parque"; "Travessia"; "Roda viva"; "Maria, carnaval e cinzas"; e "Alegria, alegria", além de duas músicas inéditas do Tito Madi. Um prato cheio pra ninguém reclamar, não é mesmo? Mas o álbum também traz músicas da Jovem Guarda, interpretadas pelo Embalo R, Conjunto Mafasoli e The Ghosts. Confira:
01 - Os 3 Morais - Margarida
..... (Guttemberg Nery Huarabyra Filho)
02 - Tito Madi - Minha roda gigante
..... (Tito Madi)
03 - Pop-5 - Maria, carnaval e cinzas
..... (Luiz Carlos Paraná)
04 - The Ghosts - With a girl like you
..... (Reg Presley)
05 - Embalo R - Meus amigos (With a little help from my friends)
..... (John Lennon - Paul McCartney - vs: Fred Jorge)
06 - Titulares do Ritmo - Domingo no parque
..... (Gilberto Gil)
07 - Conjunto Mafasoli - Puppet on a string
..... (Bill Martin - Phil Coulter)
08 - Titulares do Ritmo - Alegria, alegria
..... (Caetano Veloso)
09 - Conjunto Mafasoli - There's a kind of hush
..... (Les Reed - Geoff Stephens)
10 - Pop-5 - Roda viva
..... (Chico Buarque de Hollanda)
11 - The Ghosts - A whiter shade of pale
..... (Reed - Brooker)
12 - Os 3 Morais - Travessia
..... (Milton Nascimento - Fernando Rocha Brant)
13 - Tito Madi - Chove outra vez
..... (Tito Madi - Romeo Nunes)
14 - Embalo R - The shadow of your smile
..... (Johnny Mandel - Paul Francis Webster)
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segunda-feira, 14 de maio de 2012
Daisy Guastini - Canção que a madrugada inspirou
A cantora Daisy Guastini, intérprete de bonita voz, hoje é conhecida por audiência restrita
Tomei conhecimento sobre a cantora Daisy Guastini no excelente blog Bossa Brasileira, que infelizmente está sem post este ano. Foi lá que encontrei, antes de criar este espaço, um EP da cantora lançado em 1959 pelo desconhecido selo Arpége, no qual interpreta duas músicas do Tom Jobim. Baixei, gostei da voz, e tempo atrás, numa passagem por um sebo no centro de São Paulo, encontrei este disco. A cantora é acompanhada pela Orquestra RGE, com arranjos e regência do maestro Ruben Perez, o Pocho. O single não informa o ano do lançamento, mas deve ser da primeira metade dos anos 1960. O curioso é o anúncio (veja réplica editada na foto abaixo) da linha de aparelhos de som da GE publicado na contracapa do disco.
Segundo o Bossa Brasileira, a artista é mineira e iniciou sua carreira nos anos 1950, como locutora e radioatriz da Rádio Inconfidência. Foi também apresentadora da TV Itacolomi. Ambas as emissoras são de Belo Horizonte. Casou-se com o compositor e guitarrista Nazário Cordeiro, união que gerou a filha Daisy Cordeiro, também cantora. Atuou em emissoras do Rio de Janeiro e de São Paulo e gravou pelos selos Arpége e RGE. Daisy Guastini ainda está na ativa e organizou em 2005 um tributo à grande Isaurinha Garcia. Agora, a pergunta que não quer calar: esse material foi registrado em áudio e vídeo? Enfim, se você é eclético como eu, que gosta de ouvir um pouco de tudo e de apreciar "novas" vozes, aproveite esta oportunidade. Confira:
01 - Canção que a madrugada inspirou
..... (Hamilton Macedo - José Cunha)
02 - Fim do dia
..... (José Guimarães - Gerson Caetano)
03 - Eu sabia
..... (René Bittencourt)
04 - Eu quero saber se sou feliz
..... (Waldir Machado - Cid Magalhães)
Tomei conhecimento sobre a cantora Daisy Guastini no excelente blog Bossa Brasileira, que infelizmente está sem post este ano. Foi lá que encontrei, antes de criar este espaço, um EP da cantora lançado em 1959 pelo desconhecido selo Arpége, no qual interpreta duas músicas do Tom Jobim. Baixei, gostei da voz, e tempo atrás, numa passagem por um sebo no centro de São Paulo, encontrei este disco. A cantora é acompanhada pela Orquestra RGE, com arranjos e regência do maestro Ruben Perez, o Pocho. O single não informa o ano do lançamento, mas deve ser da primeira metade dos anos 1960. O curioso é o anúncio (veja réplica editada na foto abaixo) da linha de aparelhos de som da GE publicado na contracapa do disco.
Segundo o Bossa Brasileira, a artista é mineira e iniciou sua carreira nos anos 1950, como locutora e radioatriz da Rádio Inconfidência. Foi também apresentadora da TV Itacolomi. Ambas as emissoras são de Belo Horizonte. Casou-se com o compositor e guitarrista Nazário Cordeiro, união que gerou a filha Daisy Cordeiro, também cantora. Atuou em emissoras do Rio de Janeiro e de São Paulo e gravou pelos selos Arpége e RGE. Daisy Guastini ainda está na ativa e organizou em 2005 um tributo à grande Isaurinha Garcia. Agora, a pergunta que não quer calar: esse material foi registrado em áudio e vídeo? Enfim, se você é eclético como eu, que gosta de ouvir um pouco de tudo e de apreciar "novas" vozes, aproveite esta oportunidade. Confira:
01 - Canção que a madrugada inspirou
..... (Hamilton Macedo - José Cunha)
02 - Fim do dia
..... (José Guimarães - Gerson Caetano)
03 - Eu sabia
..... (René Bittencourt)
04 - Eu quero saber se sou feliz
..... (Waldir Machado - Cid Magalhães)
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Daisy Guastini
domingo, 13 de maio de 2012
Diversos artistas - Jovem Guarda Obscura - Vol. 5
Galli Jr. (Prini Lorez) e The Bells são os principais destaques deste quinto volume
A proposta desta série é reunir gravações obscuras da Jovem Guarda, extraídas de compactos, mas nada impede de incluir no repertório alguns nomes conhecidos do público. Este quinto volume traz pelo menos dois "convidados" da Festa de Arromba, cantada pelo Erasmo Carlos: Prini Lorez, aquele que "bancava o anfitrião", e os Bells, músicos "de cabeleira que não podiam tocar enquanto a Rosemary não parasse de dançar". Prini está presente na coletânea como Galli Júnior, nome que adotou no início da carreira, no final dos anos 1950, e voltou a usá-lo neste compacto de 1970 com "Não quero mais amar", uma versão do próprio artista para "Dear lady twist". Os Bells, com solo rasgado da guitarra, tocam e cantam "O rei da Inglaterra", uma versão da música "Il re d'Inghilterra", do Festival de Sanremo de 1968. Outro destaque da coletânea é Dedé, hoje músico do Roberto Carlos, que tentou carreira como cantor. Na época, Dedé namorava a cantora e compositora Martinha, e ficou muito triste após ela romper a relação. O "rei", após vê-lo na fossa, compôs o hit "As canções que você fez pra mim". A coletânea também traz Teddy Lee, Os Megatons, Hamilton Di Giorgio, Mário César, Os Lordes, e outros que também merecem ser ouvidos. Confira:
01 - Teddy Lee - Não quero teu presente - 1968
..... (Tommy Standen)
02 - Os Lordes - Bote a cabeça no lugar (I'll cry instead) - 1967
..... (John Lennon - Paul McCartney - vs: Paulinho da Fonseca)
03 - Hamilton Di Giorgio - O bolha - 1966
..... (Hamilton e Eduardo Di Giorgio)
04 - The Bells - O rei da Inglaterra (Il re D'Inghilterra) - 1968
..... (Nino Ferrer - vs: Fred Jorge)
05 - Inês Jordan - Pancho Lopez - 1968
..... (Tom Blackburt - Geoge Bruns - Lalo Guerrero)
06 - Os Cometas - O pica-pau - 1967
..... (Renato Barros - Lilian Knapp)
07 - Paulo Hilário - Não dou meu braço a torcer - 1967
..... (A. Queiroz - José Luiz)
08 - Pedro Wilson - Ouça - 1966
..... (Sérgio Reis - Os Vips)
09 - Os Megatons - Meu machucadinho - 1967
..... (Wagner Bitão - Primo Moreschi)
10 - Galli Jr. - Não quero mais amar (Dear lady twist) - 1970
..... (Guida - vs: Galli Junior)
11 - Ana Maria - Esqueça (Forget domani) - 1965
..... (Ortolani - Newell - vs: Waldir Santos)
12 - Erley José - Fiz do amor o meu caminho - 1967
..... (Jacobina - Almeida Rêgo)
13 - Bob Lane - Canto triste - 1970
..... (Franco Dilano)
14 - Mário César - Liguili dem dem - 1968
..... (Carlos Imperial - Nonato Buzar)
15 - Dedé - Foi como um botão de rosa - 1968
..... (Frankye Adriano)
16 - Roberto Nogueira - Canção para você - 1967
..... (Marcos André - Jorge Wanderley)
17 - Wilma Valéria - Guantanamera - 1967
..... (Hector Angulo - Pete Seeger - vs: Wilma Valéria)
18 - Os Versáteis - Rejeitada - 1967
..... (Ronaldo Noronha)
19 - Marília Maura - Só nos dois - 1965
..... (Rossini Pinto - Ronaldo Corrêa)
20 - Antonio Campos - Levá-la ao altar - 1967
..... (Tony Vilello)
A proposta desta série é reunir gravações obscuras da Jovem Guarda, extraídas de compactos, mas nada impede de incluir no repertório alguns nomes conhecidos do público. Este quinto volume traz pelo menos dois "convidados" da Festa de Arromba, cantada pelo Erasmo Carlos: Prini Lorez, aquele que "bancava o anfitrião", e os Bells, músicos "de cabeleira que não podiam tocar enquanto a Rosemary não parasse de dançar". Prini está presente na coletânea como Galli Júnior, nome que adotou no início da carreira, no final dos anos 1950, e voltou a usá-lo neste compacto de 1970 com "Não quero mais amar", uma versão do próprio artista para "Dear lady twist". Os Bells, com solo rasgado da guitarra, tocam e cantam "O rei da Inglaterra", uma versão da música "Il re d'Inghilterra", do Festival de Sanremo de 1968. Outro destaque da coletânea é Dedé, hoje músico do Roberto Carlos, que tentou carreira como cantor. Na época, Dedé namorava a cantora e compositora Martinha, e ficou muito triste após ela romper a relação. O "rei", após vê-lo na fossa, compôs o hit "As canções que você fez pra mim". A coletânea também traz Teddy Lee, Os Megatons, Hamilton Di Giorgio, Mário César, Os Lordes, e outros que também merecem ser ouvidos. Confira:
01 - Teddy Lee - Não quero teu presente - 1968
..... (Tommy Standen)
02 - Os Lordes - Bote a cabeça no lugar (I'll cry instead) - 1967
..... (John Lennon - Paul McCartney - vs: Paulinho da Fonseca)
03 - Hamilton Di Giorgio - O bolha - 1966
..... (Hamilton e Eduardo Di Giorgio)
04 - The Bells - O rei da Inglaterra (Il re D'Inghilterra) - 1968
..... (Nino Ferrer - vs: Fred Jorge)
05 - Inês Jordan - Pancho Lopez - 1968
..... (Tom Blackburt - Geoge Bruns - Lalo Guerrero)
06 - Os Cometas - O pica-pau - 1967
..... (Renato Barros - Lilian Knapp)
07 - Paulo Hilário - Não dou meu braço a torcer - 1967
..... (A. Queiroz - José Luiz)
08 - Pedro Wilson - Ouça - 1966
..... (Sérgio Reis - Os Vips)
09 - Os Megatons - Meu machucadinho - 1967
..... (Wagner Bitão - Primo Moreschi)
10 - Galli Jr. - Não quero mais amar (Dear lady twist) - 1970
..... (Guida - vs: Galli Junior)
11 - Ana Maria - Esqueça (Forget domani) - 1965
..... (Ortolani - Newell - vs: Waldir Santos)
12 - Erley José - Fiz do amor o meu caminho - 1967
..... (Jacobina - Almeida Rêgo)
13 - Bob Lane - Canto triste - 1970
..... (Franco Dilano)
14 - Mário César - Liguili dem dem - 1968
..... (Carlos Imperial - Nonato Buzar)
15 - Dedé - Foi como um botão de rosa - 1968
..... (Frankye Adriano)
16 - Roberto Nogueira - Canção para você - 1967
..... (Marcos André - Jorge Wanderley)
17 - Wilma Valéria - Guantanamera - 1967
..... (Hector Angulo - Pete Seeger - vs: Wilma Valéria)
18 - Os Versáteis - Rejeitada - 1967
..... (Ronaldo Noronha)
19 - Marília Maura - Só nos dois - 1965
..... (Rossini Pinto - Ronaldo Corrêa)
20 - Antonio Campos - Levá-la ao altar - 1967
..... (Tony Vilello)
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