Carreira do Djalma Lúcio está associada a sua participação no Programa Silvio Santos
Desconfio que este disco do Djalma Lúcio, lançado pela RCA Victor em 1968, despertará a atenção e curiosidade de muitos visitantes. O motivo é um só: ele é figura conhecida, graças a sua presença por anos a fio no Programa Silvio Santos, participando dos quadros "Os galãs cantam e dançam aos domingos", "Qual é a música" e outros do SBT. Mas quase ninguém conhece o seu repertório. Você, por exemplo, seria capaz de citar e cantarolar uma ou duas canções gravadas por ele? Acredito que não. Ao longo da carreira, iniciada no início dos anos 1960, Djalma só obteve destaque com uma música: "O que passou, passou", gravada em 1971, e mesmo assim não se pode dizer que foi um hit. Segundo consta, ele teria 14 discos no currículo, entre compactos e LPs, mas não posso garantir que os dados sejam corretos.
O mais interessante é que Djalma tinha tudo para se transformar num grande ídolo: boa pinta e grande intérprete, assim como Agnaldo Rayol. Mas não foi assim. Entendo que, entre outras razões, sua carreira não deslanchou justamente por essa associação com o homem do baú. Se, de um lado, o contrato com Silvio Santos lhe garantiu visibilidade na TV (leia-se SBT), segurança financeira e comodidade, de outro, tolheu a possibilidade de ele alçar voos mais ambiciosos, como investir na carreira de ator, por exemplo, como muitos cantores de sua geração fizeram. Talento e carisma não lhe faltaram, assim como voz bonita e privilegiada, como se pode constatar neste disco. Confira:
01 - Eu e tu
..... (Evaldo Gouveia - Jair Amorim)
02 - Primeira estrela que vejo
..... (Fred Chateaubriand - Vinicius de Carvalho)
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