Projeto da Basf resgata conteúdo sobre os primeiros 30 anos do rock no BrasilDocumento cita as canções que embalaram a juventude brasileira entre 1955-1985
Livreto de 36 páginas destaca movimentos musicais e recupera glossário do período
O Grupo Basf lançou no final dos anos 80 o projeto cultural “Rock in Brasil – O balanço das gerações”. Trata-se de uma fita cassete, acompanhada de um livreto de 36 páginas, ilustradas pelo cartunista Angeli, que foi distribuída pela multinacional aos clientes e formadores de opinião. Tive a sorte de ganhar um dos exemplares. Esta foi a terceira fita de registros históricos patrocinados pela companhia, sendo que a anterior destacava os “50 anos de memória e da antologia da sátira”. Infelizmente desconheço esse material.
Segundo informações no prefácio do livreto, o objetivo do projeto não foi o de realizar uma pequena história do rock, nem de fazer a sua antologia. Procurou-se mostrar como o rock e os jovens caminharam e se estimularam mutuamente desde que esse gênero musical surgiu, em meados dos anos 50, até 1985, cobrindo os primeiros 30 anos do rock no Brasil.
Para tanto, a equipe de criação do projeto ouviu centenas de discos e fitas para chegar às 77 citações fonográficas que compõem “Rock in Brasil – O balanço das gerações”, numa pesquisa de fôlego em que a colaboração das gravadoras, autores, intérpretes e especialistas foi fundamental. O resultado está aqui, sob a locução de Otávio Ceschi Jr., para ser ouvido e curtido.
Este material serve de introdução para postagem a seguir da série “Desfiles de Raridades da Jovem Guarda”, mais uma das minhas colaborações para o blog “Túnel do Tempo”, desativado em dezembro de 2010. O resgate desta série é feito porque não está mais disponível para download na NET. Este projeto da Basf, por sua vez, mostra que já se pode vascular a memória do rock brasileiro e resgatar os momentos decisivos em que as suas guitarras descreveram a trajetória do comportamento das nossas últimas gerações.
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terça-feira, 31 de maio de 2011
domingo, 29 de maio de 2011
v.a. - No tempo das 78 RPM - Volume 5
Jackson do Pandeiro e Alvarenga e Ranchinho estão entre as curiosidades deste volume
O quinto e último volume da série No Tempo das 78 RPM destaca-se por trazer nomes que fizeram muito sucesso na época, como Ronnie Cord, Wilson Miranda, Bobby De Carlo, Sérgio Murilo, Giane, Carlos Gonzaga, Meire Pavão e George Freedman. No entanto, na minha opinião, o melhor está nas curiosidades. A primeira é o ator e humorista Jorge Loredo cantando “Zé Bonitinho”, nome do seu personagem mais famoso que estreou na televisão em 1960 no programa Noites Cariocas, exibido pela extinta TV Rio. Destaca-se também o grande Jackson do Pandeiro com “Twist não”, confirmando que o artista não era exclusivo do forró e do baião, tanto que ficou conhecido como “o rei do ritmo”. O que dizer, então, da dupla sertaneja Alvarenga e Ranchinho? Pois ela está aqui na divertida “Pinga com limão”, assim como os Trigêmeos Vocalistas em Vaqueiros de Marajó (Cavaleiros do céu). Mas quem arrebenta mesmo é o grupo Luizinho e seus Dinamites com o vibrante “Carango Twist”. Confiram!
01. 1960 - Lacinhos Cor de rosa - Ellen de Lima
02. 1960 - Zé Bonitinho - Jorge Loredo
03. 1960 - Ring a Rockin' - Wilson Miranda
04. 1961 - Pinga com limão - Alvarenga e Ranchinho
05. 1963 - Twist não - Jackson do Pandeiro
06. 1963 - Pera madura - Ronnie Cord
07. 1960 - Broto legal - Sergio Murilo
08. 1962 - Lição De Twist - Meire Pavão & Conjunto Alvorada
09. 1963 - Carango Twist - Luizinho e seus Dinamites
10. 1960 - Broto feliz (Ahy guy) - Bobby De Carlo
11. 1960 - Dia triste (Blue blue bay) - Mário Augusto
12. 1962 - Procurando meu bem (I'm gonna knock on your door) - Renê Dantas
13. 1963 - Quem me dera (A lonesome heart) – Giane
14. 1960 - Alguém igual a você (If I had a girl) - George Freedman
15. 1960 - Banho de lua - Élcio Alvarez e Sua Orquestra
16. 1960 - Estudante rock - Fernando Costa
17. 1962 - Let's twist again - Orquestra RGE sob dir. Ruben Perez (Pocho)
18. 1960 - Luci - Rossini Pinto
19. 1961 - Vem meu brotinho - Léa Santos
20. 1960 - Meu telefone (Non occupatemi il telefono) - Ari de Oliveira
21. 1962 - Faz tanto tempo - Valter Levita
22. 1960 - Amo você - Gin Castro
23. 1963 - Twist do bebê - Carlos Gonzaga
24. 1960 - Vaqueiros de Marajó (Cavaleiros do céu) - Trigêmeos Vocalistas
25. 1961 - Tome conta do meu amor (Take good care of my baby) - Luiz Cláudio
O quinto e último volume da série No Tempo das 78 RPM destaca-se por trazer nomes que fizeram muito sucesso na época, como Ronnie Cord, Wilson Miranda, Bobby De Carlo, Sérgio Murilo, Giane, Carlos Gonzaga, Meire Pavão e George Freedman. No entanto, na minha opinião, o melhor está nas curiosidades. A primeira é o ator e humorista Jorge Loredo cantando “Zé Bonitinho”, nome do seu personagem mais famoso que estreou na televisão em 1960 no programa Noites Cariocas, exibido pela extinta TV Rio. Destaca-se também o grande Jackson do Pandeiro com “Twist não”, confirmando que o artista não era exclusivo do forró e do baião, tanto que ficou conhecido como “o rei do ritmo”. O que dizer, então, da dupla sertaneja Alvarenga e Ranchinho? Pois ela está aqui na divertida “Pinga com limão”, assim como os Trigêmeos Vocalistas em Vaqueiros de Marajó (Cavaleiros do céu). Mas quem arrebenta mesmo é o grupo Luizinho e seus Dinamites com o vibrante “Carango Twist”. Confiram!
01. 1960 - Lacinhos Cor de rosa - Ellen de Lima
02. 1960 - Zé Bonitinho - Jorge Loredo
03. 1960 - Ring a Rockin' - Wilson Miranda
04. 1961 - Pinga com limão - Alvarenga e Ranchinho
05. 1963 - Twist não - Jackson do Pandeiro
06. 1963 - Pera madura - Ronnie Cord
07. 1960 - Broto legal - Sergio Murilo
08. 1962 - Lição De Twist - Meire Pavão & Conjunto Alvorada
09. 1963 - Carango Twist - Luizinho e seus Dinamites
10. 1960 - Broto feliz (Ahy guy) - Bobby De Carlo
11. 1960 - Dia triste (Blue blue bay) - Mário Augusto
12. 1962 - Procurando meu bem (I'm gonna knock on your door) - Renê Dantas
13. 1963 - Quem me dera (A lonesome heart) – Giane
14. 1960 - Alguém igual a você (If I had a girl) - George Freedman
15. 1960 - Banho de lua - Élcio Alvarez e Sua Orquestra
16. 1960 - Estudante rock - Fernando Costa
17. 1962 - Let's twist again - Orquestra RGE sob dir. Ruben Perez (Pocho)
18. 1960 - Luci - Rossini Pinto
19. 1961 - Vem meu brotinho - Léa Santos
20. 1960 - Meu telefone (Non occupatemi il telefono) - Ari de Oliveira
21. 1962 - Faz tanto tempo - Valter Levita
22. 1960 - Amo você - Gin Castro
23. 1963 - Twist do bebê - Carlos Gonzaga
24. 1960 - Vaqueiros de Marajó (Cavaleiros do céu) - Trigêmeos Vocalistas
25. 1961 - Tome conta do meu amor (Take good care of my baby) - Luiz Cláudio
v.a. - No tempo das 78 RPM - Volume 4
Roberto Carlos, Wanderléa e The Jet Black's são destaques deste quarto volume
Neste quarto volume, vamos encontrar dois nomes que conquistaram a juventude nos anos 60: Roberto Carlos e Wanderléa em suas primeiras gravações. Também encontramos neste volume algumas curiosidades, como o casal de atores Daniel Filho e Dorinha Duval em “Twist em samba de branco” e o cantor Adilson Ramos, que posteriormente faria muito sucesso com “Sonhar contigo”, na época em que era vocalista da banda Os Cometas. Outra curiosidade é a cantora Leny Eversong, dona de um vozeirão incrível, interpretando “Olhando estrelas”, também gravada na época por Roberto Carlos. Não pode ser esquecido ainda o nome de Cleide Alves, contemporânea de Celly Campello, assim com o da banda The Jet Black´s. Quem fazia muito sucesso na época, e se encontra neste volume, é o cantor e compositor Demétrius. Veja a lista completa:
01. 1963 - Pombinha triste - Trio Esperança
02. 1962 - Quero amar – Wanderléa
03. 1963 - Twist no samba de branco - Daniel Filho e Dorinha Duval
04. 1962 - Aula de twist - Jimmy Cruz
05. 1962 - Dang dang - Oliveira e Seus Black Boys
06. 1963 - Bigorrilho - Gracinda Miranda
07. 1962 - Eu quero dançar com você - Wilson Moreira
08. 1963 - Habib twist - Cleide Alves
09. 1962 - Twist do balanço – Canarinho
10. 1962 - Susie - Roberto Carlos
11. 1962 - The Jet - The Jet Black's
12. 1962 - Garota sensação - Adilson Ramos & Os Cometas
13. 1961 - Rosalina - Clério Morais
14. 1962 - Alvorada - Francisco Carlos
15. 1960 - Quero Sonhar [Early to Bed] - Julie Joy
16. 1962 - Twist do brotinho (Let's dance the twist) - Eduardo Araújo
17. 1962 - Sonho de amor - Francisco Ângelo
18. 1960 - Volta (Footsteps) - George Freedman
19. 1963 - Baby – Demetrius
20. 1963 - Como é bom namorar - Vilma Coelho
21. 1960 - Meu anjo azul (My blue angel) - Luiz Cláudio
22. 1961 - Olhando estrelas (Look for a star) - Leny Eversong
23. 1961 - Enrolando o rock - Pocho e Orq. RGE
24. 1962 - Venha cá - Marlene Vilela
25. 1961 - Rapaz solitário (I'm just a lonely boy) - Nilo e Nelo
Neste quarto volume, vamos encontrar dois nomes que conquistaram a juventude nos anos 60: Roberto Carlos e Wanderléa em suas primeiras gravações. Também encontramos neste volume algumas curiosidades, como o casal de atores Daniel Filho e Dorinha Duval em “Twist em samba de branco” e o cantor Adilson Ramos, que posteriormente faria muito sucesso com “Sonhar contigo”, na época em que era vocalista da banda Os Cometas. Outra curiosidade é a cantora Leny Eversong, dona de um vozeirão incrível, interpretando “Olhando estrelas”, também gravada na época por Roberto Carlos. Não pode ser esquecido ainda o nome de Cleide Alves, contemporânea de Celly Campello, assim com o da banda The Jet Black´s. Quem fazia muito sucesso na época, e se encontra neste volume, é o cantor e compositor Demétrius. Veja a lista completa:
01. 1963 - Pombinha triste - Trio Esperança
02. 1962 - Quero amar – Wanderléa
03. 1963 - Twist no samba de branco - Daniel Filho e Dorinha Duval
04. 1962 - Aula de twist - Jimmy Cruz
05. 1962 - Dang dang - Oliveira e Seus Black Boys
06. 1963 - Bigorrilho - Gracinda Miranda
07. 1962 - Eu quero dançar com você - Wilson Moreira
08. 1963 - Habib twist - Cleide Alves
09. 1962 - Twist do balanço – Canarinho
10. 1962 - Susie - Roberto Carlos
11. 1962 - The Jet - The Jet Black's
12. 1962 - Garota sensação - Adilson Ramos & Os Cometas
13. 1961 - Rosalina - Clério Morais
14. 1962 - Alvorada - Francisco Carlos
15. 1960 - Quero Sonhar [Early to Bed] - Julie Joy
16. 1962 - Twist do brotinho (Let's dance the twist) - Eduardo Araújo
17. 1962 - Sonho de amor - Francisco Ângelo
18. 1960 - Volta (Footsteps) - George Freedman
19. 1963 - Baby – Demetrius
20. 1963 - Como é bom namorar - Vilma Coelho
21. 1960 - Meu anjo azul (My blue angel) - Luiz Cláudio
22. 1961 - Olhando estrelas (Look for a star) - Leny Eversong
23. 1961 - Enrolando o rock - Pocho e Orq. RGE
24. 1962 - Venha cá - Marlene Vilela
25. 1961 - Rapaz solitário (I'm just a lonely boy) - Nilo e Nelo
v.a. - No tempo das 78 RPM - Volume 3
Terceiro volume da série traz os primeiros registros de Erasmo Carlos e Eduardo Araújo
A partir deste terceiro volume você encontrará gravações feitas entre 1960 e 1963. Neste volume, em particular, temos algumas curiosidades: a primeira é Zé do Norte, famoso por “Lua Bonita”, que gravou o interessante “Rock do matuto” em 1960, e a segunda é o tremendão Erasmo Carlos em sua estreia no disco como vocalista do The Snakes cantando “Namorando”, gravada também por Cleide Alves. Vale destacar também “o bom” Eduardo Araújo, nem sempre lembrado entre os pioneiros, com seu Rock Cha Cha Cha, assim como Mara Silva (a mesma que está no volume 1), com o excelente “O roque errou”. Por fim, temos o Albert Pavão, autor do livro postado no início desta série, com “Tu e eu”, gravado na Mocambo em 1962, com o nome artístico “Albert”. Escolhi essa gravação para a coletânea pelo fato de ter sido excluída do CD do cantor na série “Classic Collection” – antologia do rock e da Jovem Guarda. Albert é mais lembrado por registros como “Vigésimo andar”, “Remember baby”, “Move it” e outras.
Confira a lista:
01 - 1962 - Vem amor - Osvaldo Nunes
02 - 1962 - Twist big bom – Chiquita
03 - 1960 - Banho de lua (Tintarella di luna) - Francisco Moraes e seu Conjunto
04 - 1960 - Namorando - Erasmo Carlos & The Snakes
05 - 1960 - O roque errou - Mara Silva
06 - 1961 - Brotinho sonhador - Luiz Wanderley
07 - 1962 - Rock cha cha cha - Eduardo Araújo
08 - 1963 - O passo do elefantinho - José Leão
09 - 1962 - Pedro twist - Oliveira e Seus Black Boys
10 - 1960 - Marcianita - Renato Tito e seu conjunto Teleco-Teco
11 - 1962 - Balada do trumpete - Cauby Peixoto
12 - 1962 - Dançando twist - Rossini Pinto
13 - 1960 - Matusquela - Fernando Costa
14 - 1961 - Rock da titia - Regina Maria
15 - 1960 - Rock do matuto - Zé do Norte
16 - 1960 - Jardim do amor - Yeda Maria
17 - 1960 - Dancemos o rock - Os Garotos do Sol
18 - 1963 - Nanci - Valdir Azevedo
19 - 1960 - Pimenta no rock – Pimentinha
20 - 1962 - Solteirinho - Luciano Sena
21 - 1963 - Eu te seguirei (Chariot) - Penha Maria
22 - 1962 - Coração biruta - Clóvis Candal
23 - 1961 - Rosário de amargor - Curió e Canarinho
24 - 1962 - Tu e eu - Albert Pavão
25 - 1963 - Chapeuzinho vermelho - Os Pequenos Cantores da Guanabara
A partir deste terceiro volume você encontrará gravações feitas entre 1960 e 1963. Neste volume, em particular, temos algumas curiosidades: a primeira é Zé do Norte, famoso por “Lua Bonita”, que gravou o interessante “Rock do matuto” em 1960, e a segunda é o tremendão Erasmo Carlos em sua estreia no disco como vocalista do The Snakes cantando “Namorando”, gravada também por Cleide Alves. Vale destacar também “o bom” Eduardo Araújo, nem sempre lembrado entre os pioneiros, com seu Rock Cha Cha Cha, assim como Mara Silva (a mesma que está no volume 1), com o excelente “O roque errou”. Por fim, temos o Albert Pavão, autor do livro postado no início desta série, com “Tu e eu”, gravado na Mocambo em 1962, com o nome artístico “Albert”. Escolhi essa gravação para a coletânea pelo fato de ter sido excluída do CD do cantor na série “Classic Collection” – antologia do rock e da Jovem Guarda. Albert é mais lembrado por registros como “Vigésimo andar”, “Remember baby”, “Move it” e outras.
Confira a lista:
01 - 1962 - Vem amor - Osvaldo Nunes
02 - 1962 - Twist big bom – Chiquita
03 - 1960 - Banho de lua (Tintarella di luna) - Francisco Moraes e seu Conjunto
04 - 1960 - Namorando - Erasmo Carlos & The Snakes
05 - 1960 - O roque errou - Mara Silva
06 - 1961 - Brotinho sonhador - Luiz Wanderley
07 - 1962 - Rock cha cha cha - Eduardo Araújo
08 - 1963 - O passo do elefantinho - José Leão
09 - 1962 - Pedro twist - Oliveira e Seus Black Boys
10 - 1960 - Marcianita - Renato Tito e seu conjunto Teleco-Teco
11 - 1962 - Balada do trumpete - Cauby Peixoto
12 - 1962 - Dançando twist - Rossini Pinto
13 - 1960 - Matusquela - Fernando Costa
14 - 1961 - Rock da titia - Regina Maria
15 - 1960 - Rock do matuto - Zé do Norte
16 - 1960 - Jardim do amor - Yeda Maria
17 - 1960 - Dancemos o rock - Os Garotos do Sol
18 - 1963 - Nanci - Valdir Azevedo
19 - 1960 - Pimenta no rock – Pimentinha
20 - 1962 - Solteirinho - Luciano Sena
21 - 1963 - Eu te seguirei (Chariot) - Penha Maria
22 - 1962 - Coração biruta - Clóvis Candal
23 - 1961 - Rosário de amargor - Curió e Canarinho
24 - 1962 - Tu e eu - Albert Pavão
25 - 1963 - Chapeuzinho vermelho - Os Pequenos Cantores da Guanabara
v.a. - No tempo das 78 RPM - Volume 2
Gravações instrumentais de grandes hits foram constantes ao longo dos anos 50
Assim como o primeiro volume, este também traz gravações realizadas durante os anos 1950. Entre elas, destaca-se o cantor Carlos Gonzaga, que começou no bolero – ritmo da época – e passou a gravar com sucesso versões como “Diana” e “Oh, Carol”. Nessa safra de pioneiros também se encontra a família Corrêa, da qual pertencem “Os Golden Boys”, “Trio Esperança”, “Evinha” e “Marizinha”. Os primeiros a ingressarem no meio artístico foram os Golden Boys, que fizeram enorme sucesso durante os anos 60 na Jovem Guarda. Merece menção outras duas gravações de Rock around the clock, o primeiro rock gravado no Brasil por Nora Ney em 1955, nesta coletânea. A primeira, do mesmo ano, é a versão em português gravada por Heleninha Silveira, e a segunda, de 1957, é a instrumental de Aloísio Figueiredo. Curtam este segundo volume:
01 - 1959 - Mezcal (Menvis) Sílvio Mazzuca e Sua Orquestra
02 - 1957 - Não pise no sapato - Os Cometas
03 - 1959 - Rock do rato - Lourdinha Félix
04 - 1954 - Edmundo (In the mood) - Neide Fraga
05 - 1957 - The green door - Sebastião Gilberto (Pistão)
06 - 1957 - Rock around the clock - Aloísio Figueiredo
07 - 1958 - Darling - Trio Itapoã
08 - 1959 - El bingo rock - Bolão e seus Rockettes
09 - 1957 - Rock'n roll march - Trio Rubi
10 - 1957 - O amor - Carlos Gonzaga
11 - 1959 - Lua azul (Magic moon) - Léo Romano
12 - 1959 - Outro Romance - Golden Boys
13 - 1959 - Como antes (Come prima) - Waldemar Roberto
14 - 1958 - O gondoleiro (Le gondolier) - Neusa Maria
15 - 1959 - Why wait - Chiquinho e sua Orquestra de Danças
16 - 1957 - Mamãe quero dançar - Onilda Figueiredo
17 - 1955 - Ronda das horas (Rock around the clock) Heleninha Silveira
18 - 1958 - Meu coração (The great pretender) - Norma Sueli
19 - 1959 - Stupid cupid - Zezinho e Sua Orquestra
20 - 1957 - Julieta - Anjos do Inferno
21 - 1957 - Bacará - Bola Sete
22 - 1959 - Meu anjo particular - Antônio Alfredo
23 - 1954 - Sh-boom - Trigêmeos Vocalistas
24 - 1959 - O universo (The universe) - Selma Rayol
25 - 1959 - Perdi meu amor (I Lost my love last night) - Agnaldo Rayol
Assim como o primeiro volume, este também traz gravações realizadas durante os anos 1950. Entre elas, destaca-se o cantor Carlos Gonzaga, que começou no bolero – ritmo da época – e passou a gravar com sucesso versões como “Diana” e “Oh, Carol”. Nessa safra de pioneiros também se encontra a família Corrêa, da qual pertencem “Os Golden Boys”, “Trio Esperança”, “Evinha” e “Marizinha”. Os primeiros a ingressarem no meio artístico foram os Golden Boys, que fizeram enorme sucesso durante os anos 60 na Jovem Guarda. Merece menção outras duas gravações de Rock around the clock, o primeiro rock gravado no Brasil por Nora Ney em 1955, nesta coletânea. A primeira, do mesmo ano, é a versão em português gravada por Heleninha Silveira, e a segunda, de 1957, é a instrumental de Aloísio Figueiredo. Curtam este segundo volume:
01 - 1959 - Mezcal (Menvis) Sílvio Mazzuca e Sua Orquestra
02 - 1957 - Não pise no sapato - Os Cometas
03 - 1959 - Rock do rato - Lourdinha Félix
04 - 1954 - Edmundo (In the mood) - Neide Fraga
05 - 1957 - The green door - Sebastião Gilberto (Pistão)
06 - 1957 - Rock around the clock - Aloísio Figueiredo
07 - 1958 - Darling - Trio Itapoã
08 - 1959 - El bingo rock - Bolão e seus Rockettes
09 - 1957 - Rock'n roll march - Trio Rubi
10 - 1957 - O amor - Carlos Gonzaga
11 - 1959 - Lua azul (Magic moon) - Léo Romano
12 - 1959 - Outro Romance - Golden Boys
13 - 1959 - Como antes (Come prima) - Waldemar Roberto
14 - 1958 - O gondoleiro (Le gondolier) - Neusa Maria
15 - 1959 - Why wait - Chiquinho e sua Orquestra de Danças
16 - 1957 - Mamãe quero dançar - Onilda Figueiredo
17 - 1955 - Ronda das horas (Rock around the clock) Heleninha Silveira
18 - 1958 - Meu coração (The great pretender) - Norma Sueli
19 - 1959 - Stupid cupid - Zezinho e Sua Orquestra
20 - 1957 - Julieta - Anjos do Inferno
21 - 1957 - Bacará - Bola Sete
22 - 1959 - Meu anjo particular - Antônio Alfredo
23 - 1954 - Sh-boom - Trigêmeos Vocalistas
24 - 1959 - O universo (The universe) - Selma Rayol
25 - 1959 - Perdi meu amor (I Lost my love last night) - Agnaldo Rayol
sábado, 28 de maio de 2011
v.a. - No tempo das 78 RPM - Volume 1
Primeiro volume da série contempla gravações realizadas entre os anos de 1953 e 1959
Este primeiro volume reúne gravações feitas entre 1953 e 1959. A intenção da série não foi o de reunir raridades. Não quis deixar de fora os irmãos Celly e Tony Campello, primeiros ídolos do rock nacional, já que suas gravações da época foram editadas até em CD. Mas deixei de lado o registro feito por Nora Ney de “Rock around the clock”, o primeiro rock gravado no Brasil, fácil de encontrar, e colocar em seu lugar a desconhecida gravação feita por Frontera no mesmo ano de 1955. Em compensação, a série traz algumas curiosidades. Uma delas é a apresentadora Hebe Camargo cantando o rock “Serafim”, uma versão de O Josephin, e a outra é Cauby Peixoto na inusitada “Bibape do Ceará” (Be Bop no Ceará), gravada em 1956, que mistura baião e rock, fórmula copiada por Mara Silva em “Sou a tal”, de 1957, e posteriormente resgatada por Raul Seixas. Confira a lista:
01 - 1958 - Tequila - Araci Costa
02 - 1958 - Cerveza - Sílvio Mazzuca e sua Orquestra
03 - 1954 - Edmundo (In the mood) - Bando da Lua
04 - 1958 - Cha hua hua - Luizinho e Seu Conjunto
05 - 1958 - Short shorts - Bolão e seus Rockettes
06 - 1959 - Estúpido cupido (Stupid cupid) - Celly Campello
07 - 1959 - Lacinhos cor-de-rosa (Pink shoe laces) - Os Vocalistas Modernos
08 - 1959 - Sonho maluco - Marita Luizi
09 - 1958 - The Tennesse rock n' roll - Duda e seu Ritmo
10 - 1957 - Ski-rock ski-rool - Os Cometas
11 - 1959 - Aula de inglês em rock - Regina Célia
12 - 1958 - Claudete - Mário Augusto
13 - 1958 - Serafim (O Josephin) - Hebe Camargo
14 - 1959 - A zoo rock - Luiz França
15 - 1959 - Brotinho Lili - Cizinha Moura
16 - 1955 - A ronda das horas (Rock around the clock) - Frontera
17 - 1959 - Escola de rock (Swingin' school) - Tony Campello
18 - 1957 - Sou a tal - Mara Silva
19 - 1956 - Bibape do Ceará (Be Bop no Ceará) - Cauby Peixoto
20 - 1958 - Patrícia - Emilinha Borba
21 - 1953 - Jambalaya (On the bayou) - Neide Fraga
22 - 1957 - Papai dança rock (Rock and roll waltz) - Trio Itapoã
23 - 1959 - Personality - Osvaldo Rodrigues
24 - 1959 - O herói da lambreta - Jairo Aguiar
25 - 1957 - Brasil rock - Carolina Cardoso de Menezes
Este primeiro volume reúne gravações feitas entre 1953 e 1959. A intenção da série não foi o de reunir raridades. Não quis deixar de fora os irmãos Celly e Tony Campello, primeiros ídolos do rock nacional, já que suas gravações da época foram editadas até em CD. Mas deixei de lado o registro feito por Nora Ney de “Rock around the clock”, o primeiro rock gravado no Brasil, fácil de encontrar, e colocar em seu lugar a desconhecida gravação feita por Frontera no mesmo ano de 1955. Em compensação, a série traz algumas curiosidades. Uma delas é a apresentadora Hebe Camargo cantando o rock “Serafim”, uma versão de O Josephin, e a outra é Cauby Peixoto na inusitada “Bibape do Ceará” (Be Bop no Ceará), gravada em 1956, que mistura baião e rock, fórmula copiada por Mara Silva em “Sou a tal”, de 1957, e posteriormente resgatada por Raul Seixas. Confira a lista:
01 - 1958 - Tequila - Araci Costa
02 - 1958 - Cerveza - Sílvio Mazzuca e sua Orquestra
03 - 1954 - Edmundo (In the mood) - Bando da Lua
04 - 1958 - Cha hua hua - Luizinho e Seu Conjunto
05 - 1958 - Short shorts - Bolão e seus Rockettes
06 - 1959 - Estúpido cupido (Stupid cupid) - Celly Campello
07 - 1959 - Lacinhos cor-de-rosa (Pink shoe laces) - Os Vocalistas Modernos
08 - 1959 - Sonho maluco - Marita Luizi
09 - 1958 - The Tennesse rock n' roll - Duda e seu Ritmo
10 - 1957 - Ski-rock ski-rool - Os Cometas
11 - 1959 - Aula de inglês em rock - Regina Célia
12 - 1958 - Claudete - Mário Augusto
13 - 1958 - Serafim (O Josephin) - Hebe Camargo
14 - 1959 - A zoo rock - Luiz França
15 - 1959 - Brotinho Lili - Cizinha Moura
16 - 1955 - A ronda das horas (Rock around the clock) - Frontera
17 - 1959 - Escola de rock (Swingin' school) - Tony Campello
18 - 1957 - Sou a tal - Mara Silva
19 - 1956 - Bibape do Ceará (Be Bop no Ceará) - Cauby Peixoto
20 - 1958 - Patrícia - Emilinha Borba
21 - 1953 - Jambalaya (On the bayou) - Neide Fraga
22 - 1957 - Papai dança rock (Rock and roll waltz) - Trio Itapoã
23 - 1959 - Personality - Osvaldo Rodrigues
24 - 1959 - O herói da lambreta - Jairo Aguiar
25 - 1957 - Brasil rock - Carolina Cardoso de Menezes
Albert Pavão: "Rock brasileiro - 1955/1965"
Albert Pavão foi um dos pioneiros do rock brasileiro ao lado da irmã Meire Pavão
Aqui está uma repostagem. Como assim?
Explico: antes de criar este espaço, eu colaborava com blogs que visitava e baixava alguns discos. Um deles foi o “Túnel do Tempo”, do amigo Djair, lá do Ceará, que infelizmente desativou o blog em dezembro de 2010, mas mantém o webrádio no ar. Lá, foi iniciada a postagem da série intitulada “No tempo das 78 RPM”, contemplando os pioneiros do rock brasileiro, com gravações que cobrem o período de 1953/1963. Os quatro primeiros volumes foram postados e não houve tempo para o quinto e último, uma vez que o blog foi desativado.
Achei que, por não estar mais disponível na net, eu deveria recuperá-la. Também entendo que esse material seria muito mais interessante se fornecesse um pouco de história, divulgando fatos desse período. Foi aí que me lembrei do livro “Rock Brasileiro – 1955/1965 (Trajetória, personagens e discografia), lançado há quase 20 anos pelo cantor Albert Pavão, irmão da saudosa Meire Pavão e filho do maestro Theotônio Pavão. Parte das músicas que se encontra na discografia apresentada no livro está na série postada na sequência. Assim, ao recuperar parte das primeiras gravações do rock nacional, nada como conhecer um pouco mais sobre o período em que foram gravadas por quem viveu a época e conviveu com parte dos personagens presentes neste livro: o próprio Albert Pavão.
No prefácio, ele explica: “Este livro focaliza a música jovem feita no Brasil no período 1955/65 e está dividido em 3 partes: trajetória, personagens e discografia do rock brasileiro. Inicialmente é abordado o surgimento do rock and roll nos Estados Unidos, no começo dos anos 50, sua chegada ao Brasil, os primeiros roqueiros brasileiros, até se chegar ao ano de 1965, quando o programa de TV Jovem Guarda, comandado por Roberto Carlos, consagra o rock patrício como campeão de popularidade. Em seguida, são apresentados os principais protagonistas da história do rock tupiniquim, dos pioneiros até a turma do “lê-iê-iê”. Finalmente, uma discografia bastante abrangente, que foi elaborada com a participação dos principais colecionadores de discos de rock do Rio de Janeiro e que registra cerca de 400 intérpretes que gravaram rock, correspondendo a mais de 5.000 gravações”. Na sequência, Pavão informa que o principal objetivo do livro é o de resgatar fatos e nomes dessa fase pouco estudada pelos críticos musicais e historiadores de rock.
Leitura obrigatória para todos.
Aqui está uma repostagem. Como assim?
Explico: antes de criar este espaço, eu colaborava com blogs que visitava e baixava alguns discos. Um deles foi o “Túnel do Tempo”, do amigo Djair, lá do Ceará, que infelizmente desativou o blog em dezembro de 2010, mas mantém o webrádio no ar. Lá, foi iniciada a postagem da série intitulada “No tempo das 78 RPM”, contemplando os pioneiros do rock brasileiro, com gravações que cobrem o período de 1953/1963. Os quatro primeiros volumes foram postados e não houve tempo para o quinto e último, uma vez que o blog foi desativado.
Achei que, por não estar mais disponível na net, eu deveria recuperá-la. Também entendo que esse material seria muito mais interessante se fornecesse um pouco de história, divulgando fatos desse período. Foi aí que me lembrei do livro “Rock Brasileiro – 1955/1965 (Trajetória, personagens e discografia), lançado há quase 20 anos pelo cantor Albert Pavão, irmão da saudosa Meire Pavão e filho do maestro Theotônio Pavão. Parte das músicas que se encontra na discografia apresentada no livro está na série postada na sequência. Assim, ao recuperar parte das primeiras gravações do rock nacional, nada como conhecer um pouco mais sobre o período em que foram gravadas por quem viveu a época e conviveu com parte dos personagens presentes neste livro: o próprio Albert Pavão.
No prefácio, ele explica: “Este livro focaliza a música jovem feita no Brasil no período 1955/65 e está dividido em 3 partes: trajetória, personagens e discografia do rock brasileiro. Inicialmente é abordado o surgimento do rock and roll nos Estados Unidos, no começo dos anos 50, sua chegada ao Brasil, os primeiros roqueiros brasileiros, até se chegar ao ano de 1965, quando o programa de TV Jovem Guarda, comandado por Roberto Carlos, consagra o rock patrício como campeão de popularidade. Em seguida, são apresentados os principais protagonistas da história do rock tupiniquim, dos pioneiros até a turma do “lê-iê-iê”. Finalmente, uma discografia bastante abrangente, que foi elaborada com a participação dos principais colecionadores de discos de rock do Rio de Janeiro e que registra cerca de 400 intérpretes que gravaram rock, correspondendo a mais de 5.000 gravações”. Na sequência, Pavão informa que o principal objetivo do livro é o de resgatar fatos e nomes dessa fase pouco estudada pelos críticos musicais e historiadores de rock.
Leitura obrigatória para todos.
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quinta-feira, 26 de maio de 2011
Jingle do Café Seleto: Depois de um sono bom
Música tema do Café Seleto fez grande sucesso na propaganda brasileira nos anos 1970
Comercial mais famoso foi protagonizado em 1974 por grupo de crianças num cafezal
Composto por Arquimedes Messina, jingle foi gravado até por coral de crianças em japonês
Este blog, como deu pra perceber, preza pelo ecletismo e por curiosidades musicais. Uma delas é o jingle do Café Seleto, criado por Arquimedes Messina, um dos mais importantes compositores da publicidade brasileira.
É dele outros clássicos da propaganda – como “Urashima Taru” e “Seu Cabral”, da Varig, do final dos anos 60 – além de ser o autor do tema de abertura do programa Silvio Santos (Agora é hora de alegria/ Vamos sorrir e cantar/ Do mundo não se leva nada ...).
O tema do Café Seleto foi lançado em 1974 e várias versões foram usadas por 20 anos em diversas oportunidades pela empresa. Até um single foi lançado em 1978 - sem dúvida, uma prova do sucesso desta peça publicitária que, entre a garotada, ganhava inúmeras paródias, como "É Café Concreto/Que a mamãe prepara/Namorando o vizinho...".
Aqui estão reunidas seis versões, com destaque para o curioso registro em japonês, a famosa gravação com o coral de crianças e a interpretada pela cantora Clélia Simone, com impressionante voz infantil.
01. Versão em Japonês
02. Coral Infantil
03. Clélia Simone
04. Órgão
05. Versão Tango
06. Versão Piano elétrico
Comercial mais famoso foi protagonizado em 1974 por grupo de crianças num cafezal
Composto por Arquimedes Messina, jingle foi gravado até por coral de crianças em japonês
Este blog, como deu pra perceber, preza pelo ecletismo e por curiosidades musicais. Uma delas é o jingle do Café Seleto, criado por Arquimedes Messina, um dos mais importantes compositores da publicidade brasileira.
É dele outros clássicos da propaganda – como “Urashima Taru” e “Seu Cabral”, da Varig, do final dos anos 60 – além de ser o autor do tema de abertura do programa Silvio Santos (Agora é hora de alegria/ Vamos sorrir e cantar/ Do mundo não se leva nada ...).
O tema do Café Seleto foi lançado em 1974 e várias versões foram usadas por 20 anos em diversas oportunidades pela empresa. Até um single foi lançado em 1978 - sem dúvida, uma prova do sucesso desta peça publicitária que, entre a garotada, ganhava inúmeras paródias, como "É Café Concreto/Que a mamãe prepara/Namorando o vizinho...".
Aqui estão reunidas seis versões, com destaque para o curioso registro em japonês, a famosa gravação com o coral de crianças e a interpretada pela cantora Clélia Simone, com impressionante voz infantil.
01. Versão em Japonês
02. Coral Infantil
03. Clélia Simone
04. Órgão
05. Versão Tango
06. Versão Piano elétrico
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Jingles
Fábio Stella - Singles e Raridades
Fábio Stella gravou discos na RGE, RCA Victor, Polydor, Continental e EMI-Odeon
Coletânea reúne nove compactos simples, um duplo e participações especiais do cantor
Depois da postagem com as músicas do primeiro single e do LP de estreia do cantor e compositor Fábio, nada mais legal do que trazer as gravações lançadas em singles e participações especiais. Após deixar a RCA Victor e alcançar, em 1970, o terceiro lugar no V FIC - Festival Internacional da Canção com a música "Encouraçado", de Sueli Costa e Tite de Lemos, sendo premiado como melhor interprete, Fábio partiu para a Polydor. Lá, gravou o segundo LP (“Los Frutos de mi tierra”), em 1972, e três compactos, um dos quais com “Julia”, do VI FIC, em que foi novamente eleito melhor intérprete, e outro com um artista de cada lado: Fábio, com “Corpo a Corpo”, e Os Mutantes, com “Mande um abraço pra velha”, ambas do VII FIC.
Na sequência, foi para a Continental, onde gravou alguns compactos entre 1973 e 1975. Depois, na Odeon, voltou a reencontrar o sucesso com duas gravações: “Até parece que foi sonho”, em dueto com Tim Maia, e “Velho camarada”, com Hyldon e Tim Maia, novamente. Foi nessa época que, influenciado pela onda disco, chegou a gravar para as pistas das discotecas. Entre os destaques desta coletânea estão “Rosinha”, faixa presente no Lp de 1969 da A Turma do Embalo, um projeto de Carlos Imperial, e “Cavalheiros andantes”, gravada em 1985 no LP de Silvio César, lançado pela CID, sem contar a minha ousadia de incluir o jingle da Rádio Globo na faixa "Se o rádio não toca", de Raul Seixas.
Fábio tem composições gravadas por vários artistas, como Tim Maia, Wanderléa, Vanusa, Wanderley Cardoso, Sandra de Sá e outros. Recentemente a gravadora Trama relançou o CD Tim Maia Racional, trabalho este dos idos de 1974 em que consta uma música de sua autoria, "Quer queira quer não queira". Depois de um tempo em recesso, Fábio voltou em 2007 com um novo e bom álbum, “Meu Jovem Amigo”, com repertório autoral. A faixa-título é um recado a Tim. Entre inusitado bolero, Inolvidable, o repertório inclui regravações de Risos (parceria de Fábio com Paulo Imperial, gravada por Tim Maia nos anos 70), “Socorro nosso amor está morrendo” (gravado por Wanderley Cardoso) e Preciso Urgentemente Falar com Cassiano, tema cujo título é um recado para o outro grande gênio temperamental da soul music nacional. Agora, a boa é curtir essas raridades, e esperar por novos trabalhos de Fábio Stella, pois ele faz falta para os amantes da boa música.
01. 1971 - Julia - VI FIC
02. 1971 - A volta do corisco
03. 1971 - América geral
04. 1971 - Tudo pode acontecer
05. 1974 - Bloco dos náufragos
06. 1974 - As aventuras de um certo capitão Blue
07. 1974 - Superstar
08. 1974 - Se o rádio não toca (com vinheta da Rádio Globo)
09. 1975 - Adios San Juan de Puerto Rico
10. 1975 - Sangue cigano
11. 1977 - Sábado à noite
12. 1977 - Roupa suja
13. 1978 - Você queima como fogo (Fire, baby I´m fire)
14. 1978 - Venha
15. 1979 - Até parece que foi sonho (com Tim Maia)
16. 1979 - Onde esta você
17. 1980 - Confesso que vivi
18. 1980 - Das manhãs, dos campos, das flores
19. 1980 - Velho camarada (com Tim Maia & Hyldon)
20. 1980 - Raio de sol
21. 1981 - Boas novas
22. 1981 - Ponto de partida
23. 1972 - Corpo a corpo - VII FIC
24. 1985 - Cavalheiros andantes (com Silvio Cesar)
25. 1969 - Rosinha (com A Turma do Embalo)
Coletânea reúne nove compactos simples, um duplo e participações especiais do cantor
Depois da postagem com as músicas do primeiro single e do LP de estreia do cantor e compositor Fábio, nada mais legal do que trazer as gravações lançadas em singles e participações especiais. Após deixar a RCA Victor e alcançar, em 1970, o terceiro lugar no V FIC - Festival Internacional da Canção com a música "Encouraçado", de Sueli Costa e Tite de Lemos, sendo premiado como melhor interprete, Fábio partiu para a Polydor. Lá, gravou o segundo LP (“Los Frutos de mi tierra”), em 1972, e três compactos, um dos quais com “Julia”, do VI FIC, em que foi novamente eleito melhor intérprete, e outro com um artista de cada lado: Fábio, com “Corpo a Corpo”, e Os Mutantes, com “Mande um abraço pra velha”, ambas do VII FIC.
Na sequência, foi para a Continental, onde gravou alguns compactos entre 1973 e 1975. Depois, na Odeon, voltou a reencontrar o sucesso com duas gravações: “Até parece que foi sonho”, em dueto com Tim Maia, e “Velho camarada”, com Hyldon e Tim Maia, novamente. Foi nessa época que, influenciado pela onda disco, chegou a gravar para as pistas das discotecas. Entre os destaques desta coletânea estão “Rosinha”, faixa presente no Lp de 1969 da A Turma do Embalo, um projeto de Carlos Imperial, e “Cavalheiros andantes”, gravada em 1985 no LP de Silvio César, lançado pela CID, sem contar a minha ousadia de incluir o jingle da Rádio Globo na faixa "Se o rádio não toca", de Raul Seixas.
Fábio tem composições gravadas por vários artistas, como Tim Maia, Wanderléa, Vanusa, Wanderley Cardoso, Sandra de Sá e outros. Recentemente a gravadora Trama relançou o CD Tim Maia Racional, trabalho este dos idos de 1974 em que consta uma música de sua autoria, "Quer queira quer não queira". Depois de um tempo em recesso, Fábio voltou em 2007 com um novo e bom álbum, “Meu Jovem Amigo”, com repertório autoral. A faixa-título é um recado a Tim. Entre inusitado bolero, Inolvidable, o repertório inclui regravações de Risos (parceria de Fábio com Paulo Imperial, gravada por Tim Maia nos anos 70), “Socorro nosso amor está morrendo” (gravado por Wanderley Cardoso) e Preciso Urgentemente Falar com Cassiano, tema cujo título é um recado para o outro grande gênio temperamental da soul music nacional. Agora, a boa é curtir essas raridades, e esperar por novos trabalhos de Fábio Stella, pois ele faz falta para os amantes da boa música.
01. 1971 - Julia - VI FIC
02. 1971 - A volta do corisco
03. 1971 - América geral
04. 1971 - Tudo pode acontecer
05. 1974 - Bloco dos náufragos
06. 1974 - As aventuras de um certo capitão Blue
07. 1974 - Superstar
08. 1974 - Se o rádio não toca (com vinheta da Rádio Globo)
09. 1975 - Adios San Juan de Puerto Rico
10. 1975 - Sangue cigano
11. 1977 - Sábado à noite
12. 1977 - Roupa suja
13. 1978 - Você queima como fogo (Fire, baby I´m fire)
14. 1978 - Venha
15. 1979 - Até parece que foi sonho (com Tim Maia)
16. 1979 - Onde esta você
17. 1980 - Confesso que vivi
18. 1980 - Das manhãs, dos campos, das flores
19. 1980 - Velho camarada (com Tim Maia & Hyldon)
20. 1980 - Raio de sol
21. 1981 - Boas novas
22. 1981 - Ponto de partida
23. 1972 - Corpo a corpo - VII FIC
24. 1985 - Cavalheiros andantes (com Silvio Cesar)
25. 1969 - Rosinha (com A Turma do Embalo)
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Fábio Stella (1969 - Jovem Guarda)
"Em busca das canções perdidas" e "Lindo Sonho Delirante" são destaques do disco
Rádio Globooooooooooooooooo ...
Tão conhecida quanto o “plin, plin” é a vinheta da FM da Rede Globo. Foi gravada pelo paraguaio João Zenón Rolón, ou simplesmente Fábio, cantor que adotou Stella, título do seu sucesso em 1969, no sobrenome artístico. Ele gravou várias para a emissora, inclusive as com nomes de clubes de futebol. As vinhetas foram retiradas da programação em meados de 2009 porque o artista não teria entrado num acordo com a rádio para que as vinhetas pudessem ser utilizadas. Fábio não teria recebido um tostão pelas gravações que estavam no ar há 40 anos.
É este mesmo Fábio, no auge do sucesso, quem está neste disco lançado em 1969, impulsionado pelo hit Stella, musa inspiradora da Rádio Globoooooooooooo. Ele iniciou sua carreira aos 16 anos em 1966 no programa Alegria dos bairros, da Rede Record. O nome artístico “Juanito” foi mudado para Fábio por sugestão de Carlos Imperial, que conheceu em 1967 e lhe apresentou Tim Maia, sobre quem escreveu o livro Até parece que foi sonho - Meus trinta anos de amizade e trabalho com Tim Maia -, seu grande amigo.
Seu primeiro single, pela RGE, foi a canção "Lindo Sonho Delirante (LSD)", composta em parceria com Imperial e com acompanhamento do The Fevers. A música, inspirada em Lucy in the Sky with Diamonds, faz alusão ao LSD, e trouxe a jovenguardista "Reloginho" no outro lado do disco. As duas canções estão como bônus nesta postagem que traz as faixas do primeiro LP de Fábio pela RCA Victor, onde gravou até 1970. Infelizmente está faltando a faixa 3 do lado B, “Não vai ser fácil de esquecer”, e no seu lugar está “O que é que eu estou fazendo aqui”, de um compacto de 1970. Ficarei agradecido se alguém tiver essa faixa e puder me enviar para completar o disco. Por enquanto, essas 14 faixas são suficientes para conhecer um pouco mais sobre o cantor. Confira!
01. Prelúdio para os olhos de Vanusa
02. Simpre te recordaré
03. Ana Luisa
04. Onde andará você
05. Uma canção, eu e você
06. Não vá
07. Em busca das canções perdidas
08. Chuva de verão
09. O que é que eu estou fazendo aqui
10. Tributo a James Dean
11. A cidade sem você
12. Stella
Bônus
13. Lindo sonho delirante (LSD)
14. Reloginho
Rádio Globooooooooooooooooo ...
Tão conhecida quanto o “plin, plin” é a vinheta da FM da Rede Globo. Foi gravada pelo paraguaio João Zenón Rolón, ou simplesmente Fábio, cantor que adotou Stella, título do seu sucesso em 1969, no sobrenome artístico. Ele gravou várias para a emissora, inclusive as com nomes de clubes de futebol. As vinhetas foram retiradas da programação em meados de 2009 porque o artista não teria entrado num acordo com a rádio para que as vinhetas pudessem ser utilizadas. Fábio não teria recebido um tostão pelas gravações que estavam no ar há 40 anos.
É este mesmo Fábio, no auge do sucesso, quem está neste disco lançado em 1969, impulsionado pelo hit Stella, musa inspiradora da Rádio Globoooooooooooo. Ele iniciou sua carreira aos 16 anos em 1966 no programa Alegria dos bairros, da Rede Record. O nome artístico “Juanito” foi mudado para Fábio por sugestão de Carlos Imperial, que conheceu em 1967 e lhe apresentou Tim Maia, sobre quem escreveu o livro Até parece que foi sonho - Meus trinta anos de amizade e trabalho com Tim Maia -, seu grande amigo.
Seu primeiro single, pela RGE, foi a canção "Lindo Sonho Delirante (LSD)", composta em parceria com Imperial e com acompanhamento do The Fevers. A música, inspirada em Lucy in the Sky with Diamonds, faz alusão ao LSD, e trouxe a jovenguardista "Reloginho" no outro lado do disco. As duas canções estão como bônus nesta postagem que traz as faixas do primeiro LP de Fábio pela RCA Victor, onde gravou até 1970. Infelizmente está faltando a faixa 3 do lado B, “Não vai ser fácil de esquecer”, e no seu lugar está “O que é que eu estou fazendo aqui”, de um compacto de 1970. Ficarei agradecido se alguém tiver essa faixa e puder me enviar para completar o disco. Por enquanto, essas 14 faixas são suficientes para conhecer um pouco mais sobre o cantor. Confira!
01. Prelúdio para os olhos de Vanusa
02. Simpre te recordaré
03. Ana Luisa
04. Onde andará você
05. Uma canção, eu e você
06. Não vá
07. Em busca das canções perdidas
08. Chuva de verão
09. O que é que eu estou fazendo aqui
10. Tributo a James Dean
11. A cidade sem você
12. Stella
Bônus
13. Lindo sonho delirante (LSD)
14. Reloginho
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quarta-feira, 25 de maio de 2011
O melhor de Nahim (Trash'80)
Nahim foi campeão de popularidade nos anos 1980
"The Best of Nahim" contempla hits como "Taka, Taka, Taka" e "Dá Coração"
Bônus: participação de Nahim e da cantora Perla no Programa Pânico em 2005
Alguém se lembra do Nahim, aquele que cantava “Taka, taka, taka”, “Dá coração”, “Docinho docinho” e outros hits nos anos 80? Eu, confesso, não curti na época. Achava uma bobagem, mesmo sendo eclético. Tempo depois descobri que o melhor de Nahim está no Lado B do disco. É bom ouvir "O motel", versão de "What'd I say" (Ray Charles), sacudir o esqueleto na "Festa maluca" e dar boas gargalhadas com "Dorival, o lobo mau". Ou seja: colocar Nahim no CD player numa festa entre amigos é garantia de diversão, sem deixar de mencionar sua boa interpretação no clássico "Na sombra de uma árvore" (Hyldon). Reuni os principais sucessos dele nesta coletânea, e depois deixe o seu comentário sobre se tenho ou não razão. De bônus, segue em pasta separada, a participação do cantor e da cantora Perla no Programa Pânico, da Jovem Pan, em 2005, que eu baixei no 4shared.
Nahim é paulista de Miguelópolis, começou a tocar com 10 anos e formou seu primeiro grupo, o “New Edition”, na escola. No fim dos anos 70, auge da era “disco”, ele era um dos sócios da Discoteca Aquarius e entrou na onda de cantar em inglês em sua casa noturna, onde foi descoberto pelo produtor Mister Sam – o mesmo que lançou Gretchen - que resolveu lançá-lo com o pseudônimo de Baby Face. Após gravar dois compactos em inglês, já contratado pela Copacabana, Nahim bateu o pé: só continuaria gravando se fosse em português e usando o seu próprio nome...
Foi assim que, em 1981, estourou com a música “Cala Essa Boca” ( versão para “Shuddup Your Face”, de Joe Dolce ). A partir daí não parou mais de emplacar hits. No total, gravou sete LPs e catorze compactos. Figura carimbada em programas de TV, ele também foi o campeão do popular quadro “Qual é a Música?”, do Programa Silvio Santos onde permaneceu por oito meses seguidos, conseguindo 26 vitórias. Participou assiduamente de todos os programas na década de 80, passando por “Clube dos Artistas”, “Almoço com as Estrelas”, Chacrinha – onde atuou também como jurado - , “Show Sem Limite”, “Flávio Cavalcanti”, “Hebe Camargo” e “ Gugu Liberato” entre outros, tendo sido o primeiro artista a tocar ao vivo no Faustão, o que gerou o famoso bordão "quem sabe faz ao vivo", segundo informa o site do cantor. Reviva os momentos de fama de Nahim com esta seleção:
Foi assim que, em 1981, estourou com a música “Cala Essa Boca” ( versão para “Shuddup Your Face”, de Joe Dolce ). A partir daí não parou mais de emplacar hits. No total, gravou sete LPs e catorze compactos. Figura carimbada em programas de TV, ele também foi o campeão do popular quadro “Qual é a Música?”, do Programa Silvio Santos onde permaneceu por oito meses seguidos, conseguindo 26 vitórias. Participou assiduamente de todos os programas na década de 80, passando por “Clube dos Artistas”, “Almoço com as Estrelas”, Chacrinha – onde atuou também como jurado - , “Show Sem Limite”, “Flávio Cavalcanti”, “Hebe Camargo” e “ Gugu Liberato” entre outros, tendo sido o primeiro artista a tocar ao vivo no Faustão, o que gerou o famoso bordão "quem sabe faz ao vivo", segundo informa o site do cantor. Reviva os momentos de fama de Nahim com esta seleção:
01. O motel
02. Festa maluca
03. Docinho, docinho
04. Coração de Melão
05. Dá coração
06. Taka, taka, taka
07. Perfídia
08. Cale esta boca
09. Dorival, O Lobo Mau
10. Delirando, Tiritando
11. Olhos abertos
12. Na sombra de uma árvore
13. Tudo De Mim
14. Engano De Praia
15. Jogo Do Amor
16. Dia E Noite
17. Faz De Conta (L'Italiano)
18. Luz e cor
19. Querida (Como estás, querida)
02. Festa maluca
03. Docinho, docinho
04. Coração de Melão
05. Dá coração
06. Taka, taka, taka
07. Perfídia
08. Cale esta boca
09. Dorival, O Lobo Mau
10. Delirando, Tiritando
11. Olhos abertos
12. Na sombra de uma árvore
13. Tudo De Mim
14. Engano De Praia
15. Jogo Do Amor
16. Dia E Noite
17. Faz De Conta (L'Italiano)
18. Luz e cor
19. Querida (Como estás, querida)
terça-feira, 24 de maio de 2011
v.a. - Hits Populares em Espanhol - Volume 3
Terceiro volume inclui Rita Lee, Alcione, Kid Abelha, Paralamas ...
... Roberto Carlos, Fábio Jr, Vanusa, Lisa Ono, Elis Regina e outros.
Com esta postagem, deixo aqui o terceiro e último volume previsto da série Hits Populares em Espanhol, com artistas brasileiros interpretando especialmente para o mercado latino. A coletânea traz desde o rock de Rita Lee e Paralamas do Sucesso, passa pelo romantismo de Ronnie Von, Roberto Carlos, Marcio Creyck e Fabio Jr, sem deixar de lado a marrom Alcione, Terry Winter, Vanusa, Lisa Ono, Erasmo Carlos e outros, além do sucesso brega de Perla. Espero que agrade a todos.
01. Rita Lee - Mania de ti
02. Fabio Jr – Sientate
03. Ronnie Von - Deje Mi Vida
04. Roberto Carlos - 110, 120, 150, 200 km. por hora
05. Fagner – Revelacion
06. Kid Abelha - Gran Hotel
07. Elis Regina - Soy sin paz
08. Chico Buarque - Apesar de usted
09. Ivete Sangalo – Fiesta
10. Erasmo Carlos - El comilon
11. Paralamas do Sucesso - Dos Margaritas
12. Vanusa - Hojas del tiempo
13. Marcio Greyck – Apariencias
14. Perla – Fernando
15. Terry Winter - Vacaciones de verano
16. Nilton Cesar - Yo soy yo
17. Alcione - Que dilema
18. Lisa Ono - Ay cosita linda
19. Antonio Carlos Y Jocafi Y Maria Creusa – Desacato
20. Nara Leão - Carcará
v.a. - Hits populares em espanhol - Volume 2
Interessantes versões do pop rock nacional estão neste segundo volume
Se você gostou do volume 1 da série “Hits populares em espanhol”, não deve perder este segundo que reúne o melhor do pop rock nacional. Estão presentes bandas como Paralamas do Sucesso, Skank, Kid Abelha, RPM. Jota Quest, Roupa Nova, João Penca e seus Miquinhos Amestrados e até a novata Restart. Também não faltam Roberto Carlos e Erasmo Carlos, pioneiros do rock brasileiro, assim como o saudoso Raul Seixas. A coletânea termina em ritmo sertanejo, com Zezé di Camargo e Luciano e Leandro e Leonardo com a famosa “Entre tapas e beijos”. Você vai perder este sanduba musical?
01. Paralamas do Sucesso – Inundados
02. Skank - Chica nacional
03. Roberto Carlos - Ilegal, Inmoral O Engorda
04. João Penca e Seus Miquinhos Amestrados - Lagrimas de Crocodilo
05. Jota Quest - Encontrar a alguien
06. Rita Lee - Baila Conmigo
07. Ritchie - Mi niña veneno
08. Erasmo Carlos - Sou un nino, no entendo nada
09. Los Hermanos - Anna Julia
10. Mamonas Assassinas - Desnudos en Cancun
11. Ney Matogrosso - Bandido corazón
12. Restart- Llevo Conmigo
13. Victor y Leo – Mariposas
14. Paulo Ricardo & RPM - Perla
15. Kid Abelha - Como yo quiero
16. Roupa Nova - Corazon Pirata
17. Raul Seixas - Metamorfose Ambulante
18. Ronnie Von - Soy latino americano
19. Zezé Di Camargo & Luciano - Es Tarde Ya
20. Leandro & Leonardo - Golpes y Besos
domingo, 22 de maio de 2011
v.a. - O melhor do brega em espanhol
Waldick Soriano, Nelson Ned, Lindomar Castilho e outros estão na coletânea
Atire a primeira pedra quem nunca, em qualquer circunstância, curtiu um bom momento ouvindo uma música que os chatos de plantão chamam de brega. A música, na minha opinião, não deve ser rotulada. Tem a boa, a ruim e aquela que nos é indiferente. Hoje, as músicas são tão rotuladas que nem sei mais em quais gêneros pertencem. O fato é que a brega, aquela popular, que muita gente gosta e não admite, também tem espaço neste blog. Por que não?
Em primeiro lugar porque, no universo musical, sou muito eclético e não tenho preconceito. Ouço um pouco de tudo, apesar de ter as minhas preferências. Em segundo porque gosto não se discute, como todo mundo fala, e nem sempre coloca em prática. O que seria do azul se todos gostassem do vermelho, não é mesmo?
Esse discurso, até desnecessário, é para apresentar esta postagem que considero, no mínimo, curiosa. É uma coletânea que, pela relação dos intérpretes, muita gente vai torcer o nariz: Waldick Soriano, Lindomar Castilho, Nelson Ned, Carmen Silva, Agnaldo Timóteo, Odair José e por aí afora. Clássicos como “Paixão de um homem”, “Cadeira de rodas”, “A galeria do amor”, “Pense em mim”, “Não se vá”, “Tudo passará”, “Vou rifar meu coração” e tantos outros estão aqui reunidos. A diferença está no idioma: eles cantam em espanhol, mostrando que “brega” também é “produto de exportação”. Até Xuxa, a “rainha do x”, está aqui pra fechar o CD e a festa com seu “Ilariê”. Não está ótimo?
01. Fernando Mendes - Silla de rueda
02. Nilton Cesar & Perla - Tu te vas
03. Agnaldo Timóteo - La galeria del amor
04. Altemar Dutra - Que quieres tu de mí
05. Maria Creusa - Tortura del amor
06. Waldick Soriano - Pasion de un hombre
07. Nelson Ned – Todo pasara
08. Miltinho - Sonhar contigo
09. Ary Sanches - La puerta
10. Leandro & Leonardo - Piensa en mi
11. Zeze de Camargo & Luciano - No puedo negar
12. Carmem Silva - Amor sin fronteras
13. Gilliard - Aquella nube
14. Marcos Roberto - La ultima carta
15. Martinha - Yo te amo
16. Só Pra Contrariar - Cuando acaba el placer
17. Odair José - Alegria triste
18. Lindomar Castilho - Voy a rifar mi corazón
19. Chitãozinho e Xororó - Nacimos pra cantar
20. Xuxa - Ilarie
sábado, 21 de maio de 2011
Assis Valente: "... E o mundo não se acabou" (v.a.)
"... E o mundo não se acabou" revisitada por 15 intérpretes
Carmen Miranda e Assis Valente em 1939 na Rádio Mayrink Veiga no Rio
Hoje, 21 de maio de 2011, teremos o momento fatal: o fim do mundo. As boas almas subirão ao céu. As que permanecerão na terra passarão por tormento até o fim dos tempos.
O anúncio bombástico é do movimento cristão norte-americano Family Radio Worldwide. De acordo com a Associated Press, o grupo baseia-se na interpretação que o líder, Harold Camping, antigo engenheiro civil de 89 anos, faz de várias passagens da Bíblia e de acontecimentos da história recente. A fundação do Estado de Israel, em 1948, é um dos fatos apontados por Camping para justificar o fim do mundo.
Li a notícia e me lembrei do talentoso Assis Valente, um mestre na arte de traduzir em música as crônicas do cotidiano. É um dos autores que mais admiro. Ele compôs em 1938, em alusão a notícia que circulava na época sobre o fim do mundo, a deliciosa “... E o mundo não se acabou”. Entregou imediatamente para Carmen Miranda, sua intérprete preferida, gravar este clássico em 9 de março de 1938. Foi apenas mais uma entre as 24 composições de Assis Valente que a Pequena Notável gravou.
Assim, em homenagem ao centenário de nascimento de Assis Valente, comemorado em 19 de março de 2011, reuni 15 artistas, cada uma com seu jeito de interpretar “... E o mundo não se acabou”. A coletânea começa com Carmen Miranda, pois foi com ela que a canção caiu na boca do povo e inspirou novas gerações a regravá-la. A base da gravação aqui postada é a original de 1938, mas é acompanhada por novos instrumentos, graças aos novos recursos tecnológicos. É uma das faixas do CD Carmen Hoje, lançado pela Biscoito Fino, que oferece informações sobre o projeto em seu portal. O disco traz Carmen de volta, mas com uma sonoridade de hoje. Um trabalho de mestre. Vale a pena comprar.
Além de Carmen, a coletânea traz grandes nomes da MPB, como Ademilde Fonseca e Marlene em gravações dos anos 50, e Isaura Garcia, em registro ao vivo, no qual relata sobre o seu início de carreira, e a paixão que tem por Aracy de Almeida e Carmen Miranda. Ídolos da atualidade como Ney Matogrosso, Lecy Brandão, Paula Toller, assim como a novata banda 1e99, ao colocarem Assis Valente no repertório, só confirmam a veracidade da tese segundo a qual a boa música resiste ao tempo.
Assis Valente morreu em 10 de março de 1958 por suicídio. Segundo o Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira, o motivo foi a situação financeira em que se encontrava. “Exatamente às 17h55 min, portanto, oito dias antes de seu 47º aniversário, em um banco da Praia do Russel, junto de um play-ground onde brincavam crianças, tomou formicida com guaraná. Vestia calça azul-marinho e blusão amarelo. Em seus bolsos foram encontrados um par de óculos, uma carteira de identidade com o retrato rasgado, uma carta para a polícia e duas notas velhas de cinco cruzeiros. Na carta, entre outras coisas, esclarecia que morria por sua vontade, estando seriamente endividado, e fazia um apelo ao público para que comprasse seu novo disco "Lamento". Pedia ainda a Ary Barroso que pagasse o aluguel atrasado de duas residências. E acrescentava: "Vou parar de escrever, pois estou chorando de saudade de todos, e de tudo".
E o mundo se acabou para Assis Valente.
INTÉRPRETES
01. Carmen Miranda
02. Isaura Garcia
03. Ademilde Fonseca
04. Marlene
05. Marília Medalha
06. Banda 1e99
07. Eliete Negreiros
08. Paula Toller
09. Sururu no Samba
10. Adriana Marques
11. Ney Matogrosso
12. Leci Brandão
13. Márcia Lopes
14. Adriana Calcanhoto
15. Ná Ozzetti
terça-feira, 17 de maio de 2011
The Spiders - Hana no San Francisco (1969)
Banda recusa abrir show dos Beatles em Tóquio em 1966
Uma das músicas que me remete ao anos 60 é San Francisco, único sucesso do Scott McKenzie no Brasil. Um dia, lá pelos anos 70, passei por um sebo e encontrei em oferta este single da banda The Spiders, que me despertou a atenção pela foto da capa, na qual revelava que se tratava de um grupo musical japonês. Acabei comprando, não só pela curiosidade, mas especialmente pelo fato de ter a versão de San Francisco em japonês. O interessante é que o disco foi gravado com o mesmo arranjo do original, com trechos cantados em inglês e japonês, muito comum no cenário musical do Japão.
Mais tarde, acabei descobrindo que a banda foi uma das mais importantes do rock japonês dos anos 60, principalmente por covers que fazia de hits internacionais. Um artigo, publicado no site freakium e assinado por Roberto Iwai, relata um pouco sobre a história do grupo, que encerrou as atividades em 1971. Nele, é relatado que, devido aos covers, realizados por imposição das gravadoras, os componentes da banda foram taxados de “imitadores”. Esse fato não só desagradou aos músicos, como também culminou com a recusa da banda de abrir em 1966 o histórico show dos The Beatles em Tóquio. Devem se arrepender até hoje, mas isso é apenas história. Pra quem não os conhece, aqui está a oportunidade de provar este sanduba musical diretamente do Japão.
A - Yuhi Ga Naiteru
B - Hana no San Francisco
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Chico
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segunda-feira, 16 de maio de 2011
Regina Duarte - Compacto duplo de 1971
Disco lançado pela Phillips reúne três temas de novelas
Autógrafo da Namoradinha do Brasil desde 1971
Quem não conhece a atriz Regina Duarte? A cantora, porém, nem todos conhecem. Em 1971, ano em que recebeu o título de “A namoradinha do Brasil”, a atriz foi convidada a gravar um disco na Phillips. Foi um compacto duplo, disco de vinil com duas músicas de cada lado, com três temas de novelas e mais uma regravação de “Oh, meu imenso amor”, gravada originalmente por Roberto Carlos. É claro que, como cantora, Regina é uma excelente atriz, e não tem os mesmos predicados de uma Marília Pêra, Zezé Motta ou Tânia Alves, que atuam e cantam muito bem. Mesmo assim, vale a pena conferir, mesmo que seja por mera curiosidade.
01. 10 pras 6 (da novela Minha doce namorada)
02. Tema verde (da novela Assim na terra como no céu)
03. Tudo muito azul (da novela Minha doce namorada)
04. Oh, meu imenso amor
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Chico
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Primeiro disco do Roberto Leal (1967)
Roberto Leal iniciou carreira na garupa da Jovem Guarda
Engana-se quem pensa que o primeiro disco de Roberto Leal foi lançado em 1971 com o sucesso Arrebita, famoso pelo refrão “Ai cachopa, se tu queres ser bonita/Arrebita, arrebita, arrebita”. Na verdade, o cantor português gravou em 1967 pela desconhecida gravadora Presidente, de São Paulo, este compacto simples. As duas canções, evidentemente influenciadas pela Jovem Guarda, são ignoradas na discografia do cantor. Lembro-me que a gravadora Presidente tinha um programa na extinta Rádio Marconi nos finais de semana, provavelmente no sábado à tarde, se não me falha a memória. A gravadora abria seus estúdios para que qualquer candidato a cantor pudesse gravar um acetato - um disco com o registro da gravação. Possivelmente era cobrada uma taxa dos candidatos. O programa – uma espécie de show de calouros - executava o disco gravado no estúdio e os melhores calouros ganhavam contrato para gravar um single.
Roberto Leal foi um dos aprovados e lançou este disco, ao lado de outros calouros, como Edmar, João Carolino, Tony Vilela, Roberto Reggiani e outros. Foi assim que conheci este disco, executado à exaustão no programa radiofônico da gravadora. A capa, aqui ilustrada, é genérica, e logo abaixo podemos verificar a reprodução do disco original com a foto do cantor no selo. Assim, em 1971, quando conseguiu emplacar nas paradas de sucesso com a música Arrebita, o seu nome já era conhecido por parcela de ouvintes da Rádio Marconi. Se considerarmos que o cantor nasceu em 1951, como consta em sua biografia, este disco foi gravado quando Roberto Leal ainda era menor de idade – 16 anos – e cinco anos após a sua chegada com a família no Brasil. A voz ainda é a mesma, como se pode notar. A única diferença está na qualidade da produção, precária em relação aos discos que lançou posteriormente. Seja como for, o fato é que esta raridade vai agradar aos colecionadores e fãs do cantor. Um sanduba musical a ser devorado. Confira!
A - Bonequinha japonesa
B - Noite chuvosa
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Chico
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domingo, 15 de maio de 2011
Os Incríveis cantam en español (single - 1970)
Primeiro disco lançado por Os Incríveis na Espanha
Estreia com o samba rock El vendedor de bananas, de Jorge Benjor
Quem curte o grupo Os Incríveis, uma das mais expressivas bandas da Jovem Guarda, certamente vai gostar deste single, lançado em 1970 na Espanha e ainda inédito no Brasil. Trata-se do primeiro disco do grupo lançado no mercado espanhol, como informa a contracapa do compacto simples, disco de vinil com uma música em cada lado. O single, de 45 RPM, traz “Que cosa linda” e o samba rock “El vendedor de bananas”, ambas em versões gravadas em espanhol. Trata-se de um sanduba musical que os colecionadores vão gostar.
O grupo foi formado em 1962, em São Paulo, com o nome The Clevers, inspirado nos conjuntos instrumentais norte-americanos, muito populares na época, como The Ventures e The Shadows. Porém, aos poucos foram introduzindo músicas cantadas, interpretadas pelo guitarrista-base, Mingo, que tinha uma boa voz e chegou até a gravar isoladamente. As primeiras gravações datam de 1963 com um compacto e um LP, fazendo sucesso dentro do estilo twist, então na moda, com destaque para a música El Relicário.
Com outros discos gravados e diante dos comentários de um possível namoro do baterista Netinho com a cantora Rita Pavone, uma espécie de Madonna na época, que se apresentava no Brasil, a banda ganhou notoriedade. O resultado foi uma excursão com a cantora italiana por várias cidades da Europa. A banda era a responsável pela abertura dos espetáculos de Rita Pavone. Na volta, os músicos trouxeram na bagagem o primeiro equipamento completo de show, que deu uma guinada em suas apresentações, e gerou qualidade técnica de suas gravações. O grupo participou em 1965 da estréia do programa Jovem Guarda, ao lado de Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Wanderléa, Tony Campello e outros, na TV Record.
No entanto, devido a problemas legais com o empresário, a banda foi obrigada a mudar o nome, e optou por Os Incríveis, aproveitando o recall obtido com o sucesso do LP "Os incríveis The Clevers". É desse período o sucesso "O milionário", uma das mais executadas na época. O grande sucesso mesmo viria após a mudança do nome, quando chegou a ter um programa na TV Excelsior e a estrelar um filme, intitulado "Os Incríveis Neste Mundo Louco", com o Primo Carbonari.
Entre o fim da década de 60 e o início da seguinte, os artistas lançaram músicas muito populares como a versão "Era um Garoto que como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones" (Gianni Morandi, versão de Brancato Jr.), "Vendedor de bananas" (Jorge Benjor), "Molambo" (Jayme Florence Augusto Mesquita), "O vagabundo" (versão de George Freedman para Giramondo) e "Eu Te Amo, Meu Brasil" (Dom), canção identificada com o regime militar e que trouxe desprestígio para o grupo. Em 1971, os músicos também fizeram um segundo filme, "Conflito em San Diego", faroeste filmado em Ribeirão Preto (SP), produção italiana que acabou não vingando porque a banda se separou.
Após o encerramento, alguns dos integrantes partiram para carreira solo, como Netinho, que fundou o grupo Casa das Máquinas e lançou em abril de 2009 sua autobiografia. No fim da década de 80 se reuniram mais uma vez, com formações variáveis, para apresentações e shows pelo Brasil. Participaram ainda dos discos e shows comemorativos dos 30 anos da Jovem Guarda, em 1995. Fizeram parte d'Os Incríveis Mingo, voz e guitarra; Risonho, guitarra; Manito, teclados e saxofone; Netinho, bateria; Neno e depois Nenê, baixo.
A – Que cosa linda
B – El vendedor de bananas
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Chico
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sábado, 14 de maio de 2011
Carmen Flores - La voz afro del Caribe
Carmen Flores costuma dispensar o uso do microfone em shows
Em 1998, quando passei férias por uma semana em Cuba, tive uma agradável surpresa. O ônibus do city tour em que me encontrava, em Havana, fez uma parada no Palácio dos Artesanatos, local onde os turistas compram bugigangas. Assim que entrei, ouvi uma bela voz feminina, cantando o clássico “Babalú”. Fui direto ao local de onde vinha aquela voz porque queria saber quem estava cantando. Era a Carmen Flores, no centro do palácio, acompanhada apenas pelo play back. Para a minha surpresa, ela cantava ao vivo sem o uso do microfone. Sua voz possante, favorecida pela acústica local, era suficiente para agradar a todos. Enquanto a turma de turistas visitava e fazia suas compras nas várias lojas instaladas no Palácio, eu me deliciava em pé assistindo a apresentação da cantora.
No intervalo, fui parabenizá-la, e quis saber se teria CD para vender. Não tinha, mas estava vendendo uma fita cassete com algumas gravações. Comprei e pedi para que a mesma fosse autografada. Infelizmente, a gravação - em fita precária - veio com o áudio muito baixo, o que me obrigou a editar cada faixa quando converti as canções em mp3. São essas as gravações que reuni nesta postagem. Aproveitei a foto autografada da fita cassete e montei a presente capa. Na contracapa, usei a única foto que tirei da Carmen em sua apresentação - sim, só tirei uma porque naquele tempo não tinha - se é que existia - foto digital.
Fiz uma pesquisa na Internet para obter algumas informações a seu respeito. Encontrei pouca coisa, como notas sobre suas excursões no Exterior. Descobri, porém, que em 20 anos de carreira, com algumas gravações esporádicas, ela lançou seu primeiro CD em 2000, intitulado “Babalú”. Já tenho o CD, gravado em agosto de 1999 na Sonocaribe Studios, em Havana, e sempre que o ouço me lembro de Cuba. Por enquanto, fica a postagem dessas gravações que, imagino, foram feitas para turista ouvir. E, como sobremesa deste sanduba musical, inclui “Babalú” – registro que não está no CD de 2000 – como faixa bônus. Quer mais?
01. Hasta siempre comandante
02. Guantanamera
03. Soy cubana
04. Contigo en la distancia
05. El dia que me quieras
06. Dos cruces
07. A la orilla del mar
08. Que viva chango
09. 20 años
10. Como fue
11. Angelitos negros
12. Total
13. Se muy bien
14. Babalu y tabu
15. Babalu (Bônus)
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Chico
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