SintoniaMusikal, nome do novo blog, entrou no ar nesta sexta-feira, 25 de maio
Finalmente, meus amigos, estou aqui pra anunciar o SintoniaMusikal, com "k" mesmo, que prosseguirá o trabalho de postagens deste blog. Quero agradecer os comentários da galera que se manifestou sobre a minha decisão de abrir o novo espaço e encerrar as postagens aqui. A maior parte das referências diz respeito ao fato de eu não gostar do nome do blog. "Ah, o Sanduíche já é um clássico! Eu não mudaria", opina Sérgio. "Acho muito legal, me alimento regularmente, sempre tem recheio diferente, não engorda, e você sempre está fazendo de uma forma com que os vários gostos musicais se tornem presentes", acrescenta Marcos, outro visitante.
O amigo Vlademir, colaborador das músicas incluídas em dois volumes da série Jovem Guarda Obscura, observa que o nome também nunca o incomodou. "O que importa é o conteúdo", destaca, enquanto o Wilton, apresentador da webrádio Túnel do Tempo, até reage contra a minha primeira ideia do nome. "Trocar Sanduíche por Lanche é regredir. O ideal, pelo conteúdo, seria Banquete", sugere. "Também acho que soaria melhor e seria mais interessante", aprova Rafael.
A sugestão do nome Banquete é, sem dúvida, muito boa, melhor que Lanche e tem excelente sonoridade. Eu gostei, mas não resolve o maior problema, já revelado: o "sanduíche" estará sempre presente no endereço do blog. Foi por isso que radicalizei, mas não consegui transferir o conteúdo - postagens e comentários - do Sanduíche para o Sintonia. Segui todas as orientações do Blogger. Dá sempre um erro técnico que, acredito, resolverá com o tempo. O mais importante, no momento, é a nossa virada de página. "Estou certo de que no novo endereço o blog será tão bom e tão bem sucedido quanto este", almeja Seu Mistura, dono do Blog Mistura Brasileira, que também comemora um ano, e a quem desejo igualmente vida longa.
O nome "Sintonia" surgiu quando pensava sobre o que escreveria a respeito do fim dos posts no Sanduíche. Pensei em informar que, após um ano, pra poder continuar alimentando o blog, eu deveria estar em sintonia com o seu nome. Achei que a sonoridade e o significado do nome têm tudo a ver com a proposta da página. Espero que o novo nome não tenha o mesmo efeito de troca de seis por meia dúzia. Só encontrei um problema: já existe no Blogger o abandonado "Sintonia Musical", aberto em 2010 e com uma única postagem sem conteúdo. Pra resolver a questão, troquei o "c" da palavra Musical pelo "k", sofisticando a palavra sem mudar sua pronúncia, como fez Hélio Matheus quando compôs "Kriola", sucesso da Wanderléa. Eu gostei do resultado final, e espero a sua aprovação porque o blog também é seu. Sintonize (aqui).
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sexta-feira, 25 de maio de 2012
quinta-feira, 24 de maio de 2012
SanduícheMusical faz um ano em novo endereço
O SanduícheMusical comemora o seu primeiro – e único – aniversário neste mês de maio. Na verdade, foi no último dia 10, mas achei que não deveria alardear porque vou encerrar as postagens aqui. Vou continuar o trabalho em outra página que começo a montar. Esta foi criada pela minha curiosidade de saber como era elaborar e postar num blog, sem ninguém ao meu lado para ensinar ou discutir. Esse foi o meu erro: não fiz planejamento prévio e não discuti minhas ideias com ninguém.
Na hora de “batizar” o blog, eu pensei mais no logotipo e no visual da página. O nome, na hora, foi algo secundário porque me inspirei, digamos assim, na imagem que me veio em mente de um nome qualquer destacado entre notas musicais. Foi assim que escolhi “Sanduíche”, por ter recheio preso entre dois pedaços de pão, servindo de conceito para o logo acima e para a ilustração da marca na página. Acho que a ideia não é má, mas só depois que ouvi alguém pronunciar o nome do blog, eu senti que a sonoridade não é boa. Descobri que dei uma “desafinada” na escolha. O nome não me agrada desde o início e isso me aborrece. Esta é a verdade.
Mantive as postagens mesmo assim porque nunca imaginei que completaria um ano. Agora, após 12 meses, achei que pra continuar eu deveria mudar. Pensei inicialmente em retocar a página, sem mudar muito o visual porque devo respeitar os 63 seguidores e os amigos blogueiros que recomendam o Sanduíche em seus blogs. Não posso esquecer que todos se interessaram e se inscreveram dentro das atuais condições da página, com seu nome e logo. Nada me garante também que eu os terei inscritos no novo espaço. Espero que sim, é claro. Por isso, pensei em trocar “Sanduíche” por “Lanche”, que tem sonoridade melhor e até remete a ideia de “lance” musical. Seria uma opção para manter a página e o mesmo conceito do blog.
No entanto, mudei de ideia quando me lembrei que posso mudar tudo que desejar na página, menos o endereço na rede. Será sempre o "indigesto" sanduíche pra lembrar do meu erro. A única maneira de esquecê-lo foi radicalizar e criar um novo blog. Espero que os amigos me entendam. Sei que é um detalhe, mas não posso continuar do jeito que está, apesar de contabilizar mais de 220 mil visitas. Espero acertar na escolha do novo nome, e adianto que o layout da página será praticamente igual a este, que permanecerá no ar por tempo indeterminado, mas não será mais atualizado. Eu posso, na medida do vencimento dos links, repostá-los no novo blog, que será uma continuidade deste. A nova página está em fase de montagem e peço paciência aos amigos. Vou anunciá-la aqui, com link para redirecionamento, nos próximos dias. Aguarde!!!
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terça-feira, 22 de maio de 2012
The Gordons and Black Joe - Barra limpa 2 (1967)
O grupo The Gordons and Black Joe interpreta as 12 mais da música da juventude
Se você é daqueles que gosta de ouvir clássicos da Jovem Guarda na interpretação de bandas desconhecidas da época, este "Barra limpa 2", do desconhecido The Gordons and Black Joe é um prato cheio. O grupo interpreta "as 12 mais da juventude", ou seja, só canções conhecidas. O álbum, que até parece obra da Paladium, é do obscuro selo Op.Disc, e não informa o ano do lançamento. Tudo leva a crer que seja de 1967, considerando o repertório selecionado, mas a banda nada acrescenta em relação ao que já conhecemos. Legal seria se apresentasse repertório próprio. As limitações técnicas seriam detalhes. Confira:
01 - Meu grito
..... (Roberto Carlos)
02 - Esta é minha canção (This is my song)
..... (Charlie Chaplin - vs: Nazareno de Brito)
03 - Nossa canção
..... (Luiz Ayrão)
04 - Coração de papel
..... (Sérgio Reis)
05 - A praça
..... (Carlos Imperial)
06 - Pensando nela (Bus stop)
..... (G. Gourdman - vs: Rossini Pinto)
07 - O ciume
..... (Deny e Dino)
08 - Faça alguma coisa pelo nosso amor
..... (Roberto Carlos)
09 - Música para ver a garota passar (Music to watch girls by)
..... (S.Ramin - T. Velona - vs: Ronnie Von)
10 - Eu não presto, mas eu te amo
..... (Roberto Carlos)
11 - O bom rapaz
..... (Geraldo Nunes)
12 - Coisinha estupida (Something stupid)
..... (C. Carson - Parks - vs: Gileno)
Se você é daqueles que gosta de ouvir clássicos da Jovem Guarda na interpretação de bandas desconhecidas da época, este "Barra limpa 2", do desconhecido The Gordons and Black Joe é um prato cheio. O grupo interpreta "as 12 mais da juventude", ou seja, só canções conhecidas. O álbum, que até parece obra da Paladium, é do obscuro selo Op.Disc, e não informa o ano do lançamento. Tudo leva a crer que seja de 1967, considerando o repertório selecionado, mas a banda nada acrescenta em relação ao que já conhecemos. Legal seria se apresentasse repertório próprio. As limitações técnicas seriam detalhes. Confira:
01 - Meu grito
..... (Roberto Carlos)
02 - Esta é minha canção (This is my song)
..... (Charlie Chaplin - vs: Nazareno de Brito)
03 - Nossa canção
..... (Luiz Ayrão)
04 - Coração de papel
..... (Sérgio Reis)
05 - A praça
..... (Carlos Imperial)
06 - Pensando nela (Bus stop)
..... (G. Gourdman - vs: Rossini Pinto)
07 - O ciume
..... (Deny e Dino)
08 - Faça alguma coisa pelo nosso amor
..... (Roberto Carlos)
09 - Música para ver a garota passar (Music to watch girls by)
..... (S.Ramin - T. Velona - vs: Ronnie Von)
10 - Eu não presto, mas eu te amo
..... (Roberto Carlos)
11 - O bom rapaz
..... (Geraldo Nunes)
12 - Coisinha estupida (Something stupid)
..... (C. Carson - Parks - vs: Gileno)
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The Gordons and Black Joe
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Antonio Martins - Tem que ser já (Single 1968)
Antonio Martins, com "voz privilegiada e inconfundível", em novela da Rádio São Paulo
O texto abaixo, assinado por Dulce Santucci, está impresso na contracapa deste single, lançado em 1968 pela Chantecler:
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
“É grande a minha satisfação ao apresentar-lhes mais um compacto do jovem cantor Antonio Martins, que nos presenteia agora com a belíssima gravação “Tem que ser já”.
Seu estilo de cantar e sua dicção perfeita se prestam, admiravelmente, às melodias românticas, ao gênero sentimental, aos temas amorosos.
Voz das mais bonitas numa canção toda ternura, justamente porisso, depois de rigorosa seleção, a Rádio São Paulo aprovou, para emoldurar uma das mais emocionantes histórias de amor que o seu consagrado prefixo apresentará num de seus horários de maior audiência: 14:00 às 14:30 horas.
Sempre procurando ir ao encontro de sua sensibilidade, queridas ouvintes, a Rádio São Paulo, emissora das novelas, brinda o imenso público que sempre a prestigiou, com inesquecíveis momentos de suave encantamento, levando a vocês, a voz privilegiada e inconfundível de Antonio Martins, através da novela “Glória sem amor”.
E assim procedendo, a Rádio São Paulo espera contar mais um sucesso, no desfilar de autênticos sucessos que a colocam na preferência do grande público feminino, assegurando-lhe a simpatia de milhões de ouvintes, em todo o Brasil”.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Li a mensagem acima, e não entendi exatamente o que a articulista quis informar no trecho em que emprega o verbo "emoldurar". Peço ajuda aos amigos para esclarecer minha dúvida. Vou transformá-la numa brincadeira, uma espécie de provinha de interpretação de texto em vestibular. São três opções de escolha. O texto acima informa que:
Primeira – O cantor Antonio Martins tem dicção perfeita, voz privilegiada, inconfundível e indicada para interpretar canções românticas, como mostra na música “Tem que ser já”. Por reunir essas qualidades vocais, a Rádio São Paulo o escolheu para atuar numa novela com emocionante história de amor. Trata-se da “Glória sem amor”, trama que será transmitida entre 14 e 14h30, horário de maior audiência da emissora. A escolha do Antonio Martins é um presente que a São Paulo oferece às ouvintes que sempre a prestigiou.
Segunda – A música “Tem que ser já”, interpretada por Antonio Martins, foi escolhida pela Rádio São Paulo para a trilha sonora da novela “Glória sem amor”, que será transmitida das 14 às 14h30, horário nobre da emissora.
Terceira – A Rádio São Paulo aprovou o nome do cantor Antonio Martins para narrar “Glória sem amor”, próxima novela no horário das 14 às 14h30, período de maior audiência da emissora. O artista foi escolhido, após rigorosa seleção, porque tem dicção perfeita, voz privilegiada e inconfundível.
Ou será que nenhuma das três alternativas corresponde a verdade? Tenho minha opinião, mas não estou 100% convencido. Enfim, será interessante saber sua opinião no Comentários. Confira o disco, enquanto interpreta o texto:
01 – Tem que ser já
..... (Oswaldo Aude – José Tardelli)
02 – Meu pensamento
..... (Paulo Henrique – Katya Maria)
Direção artística: Braz Baccarin
Foto da capa: Oswaldo Micheloni
O texto abaixo, assinado por Dulce Santucci, está impresso na contracapa deste single, lançado em 1968 pela Chantecler:
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“É grande a minha satisfação ao apresentar-lhes mais um compacto do jovem cantor Antonio Martins, que nos presenteia agora com a belíssima gravação “Tem que ser já”.
Seu estilo de cantar e sua dicção perfeita se prestam, admiravelmente, às melodias românticas, ao gênero sentimental, aos temas amorosos.
Voz das mais bonitas numa canção toda ternura, justamente porisso, depois de rigorosa seleção, a Rádio São Paulo aprovou, para emoldurar uma das mais emocionantes histórias de amor que o seu consagrado prefixo apresentará num de seus horários de maior audiência: 14:00 às 14:30 horas.
Sempre procurando ir ao encontro de sua sensibilidade, queridas ouvintes, a Rádio São Paulo, emissora das novelas, brinda o imenso público que sempre a prestigiou, com inesquecíveis momentos de suave encantamento, levando a vocês, a voz privilegiada e inconfundível de Antonio Martins, através da novela “Glória sem amor”.
E assim procedendo, a Rádio São Paulo espera contar mais um sucesso, no desfilar de autênticos sucessos que a colocam na preferência do grande público feminino, assegurando-lhe a simpatia de milhões de ouvintes, em todo o Brasil”.
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Li a mensagem acima, e não entendi exatamente o que a articulista quis informar no trecho em que emprega o verbo "emoldurar". Peço ajuda aos amigos para esclarecer minha dúvida. Vou transformá-la numa brincadeira, uma espécie de provinha de interpretação de texto em vestibular. São três opções de escolha. O texto acima informa que:
Primeira – O cantor Antonio Martins tem dicção perfeita, voz privilegiada, inconfundível e indicada para interpretar canções românticas, como mostra na música “Tem que ser já”. Por reunir essas qualidades vocais, a Rádio São Paulo o escolheu para atuar numa novela com emocionante história de amor. Trata-se da “Glória sem amor”, trama que será transmitida entre 14 e 14h30, horário de maior audiência da emissora. A escolha do Antonio Martins é um presente que a São Paulo oferece às ouvintes que sempre a prestigiou.
Segunda – A música “Tem que ser já”, interpretada por Antonio Martins, foi escolhida pela Rádio São Paulo para a trilha sonora da novela “Glória sem amor”, que será transmitida das 14 às 14h30, horário nobre da emissora.
Terceira – A Rádio São Paulo aprovou o nome do cantor Antonio Martins para narrar “Glória sem amor”, próxima novela no horário das 14 às 14h30, período de maior audiência da emissora. O artista foi escolhido, após rigorosa seleção, porque tem dicção perfeita, voz privilegiada e inconfundível.
Ou será que nenhuma das três alternativas corresponde a verdade? Tenho minha opinião, mas não estou 100% convencido. Enfim, será interessante saber sua opinião no Comentários. Confira o disco, enquanto interpreta o texto:
01 – Tem que ser já
..... (Oswaldo Aude – José Tardelli)
02 – Meu pensamento
..... (Paulo Henrique – Katya Maria)
Direção artística: Braz Baccarin
Foto da capa: Oswaldo Micheloni
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sábado, 19 de maio de 2012
Nalva Aguiar - Primeiro LP (Álbum Beverly 1971)
Álbum "Nalva", lançado em 1971 pela Beverly, tem o acompanhamento de Os Carbonos
As 11 faixas do disco "Nalva", primeiro LP da Nalva Aguiar, lançado em 1971 pela Beverly, já estão na coletânea dupla com as primeiras gravações da cantora (aqui). Mas achei que deveria postar o disco para registrar alguns detalhes que considero interessantes. O primeiro é o acompanhamento, sem crédito no álbum, mas provavelmente feito pela banda Os Carbonos, que - agora sim, incluída na Ficha Técnica - assina a direção musical em "Andando pelas estrelas", "Interlagos" e "Meu bem professor cantor".
Outro detalhe interessante é a lista dos compositores. Repare que quase todos só viriam a "estourar" como autores logo depois de gravados por Nalva: Renato Teixeira, Isolda, Milton Carlos e Dom e Ravel ("O Record", neste disco de 1971, foi lançado em compacto simples no ano de 1969), além do Zé do Norte, Zapatta e Demétrius. A lista é curiosamente encerrada por Nara Leão, a musa da Bossa Nova, que fez a versão de "Joseph", de Georges Moustaki, para duas futuras musas gravar: Rita Lee, do rock, e Nalva Aguiar, da sertaneja.
As duas gravações são conhecidas, mas a versão da Nalva foi mais executada pelas emissoras de rádio. O curioso é que, com o passar dos anos, foi se firmando a falsa ideia de que a interpretação da Rita Lee foi a responsável pelo sucesso da música. Outra curiosidade deste primeiro LP foi o pôster da cantora em traje de maiô encartado no disco. O meu, infelizmente, já se despedaçou pela ação do tempo, mas ainda tenho a parte com o seu rosto inspirado em Marilyn Monroe (veja na foto acima). O disco é encerrado com “Jambalaya (On the bayou)” como faixa bônus, mais uma contribuição do amigo Aderaldo, da Comunidade MC & JG, a quem agradeço. Eu a inclui porque circula na Net uma versão em português de "Jambalaya", atribuída a Nalva, mas na verdade é interpretada por cover. A original com a Nalva, em inglês, é a que está aqui. Confira:
01 - Davy*
..... (Sklerov – Isolda)
02 - Por favor dance comigo **
..... (Dom - Ravel)
03 - Andando pelas estrelas (Watch the stars) ***
..... (J.Renbourn - J.Mc Shee - vs: Zapatta)
04 - Calça Lee *
..... (Isolda - Milton Carlos)
05 - Véu de noiva **
..... (Zapatta)
06 - José (Joseph)*
..... (Georges Moustaki - Vs: Nara Leão)
07 - Interlagos ***
..... (Renato Teixeira)
08 - Não corto mais os meus cabelos *
..... (Renato Teixeira)
09 - Sodade, meu bem, sodade (I'm waiting) *
..... (Zé do Norte - Willy Lovitz)
10 - Meu bem profissão cantor ***
..... (Demétrius)
11 - O Record *
..... (Dom)
BÔNUS - 12 - Jambalaya (On the bayou)
..... (Hank Wiliams)
FICHA TÉCNICA
Direção artística:
Antonio Carlos de Oliveira
Direção musical:
Waldomiro Lemke *
José Briamonte **
Os Carbonos ***
Técnicos de som:
Stélio Carlini
Marcus Vinicius
João Guter
Milton Rodrigues
Estúdio:
Studius R.C.A. e Reunidos
As 11 faixas do disco "Nalva", primeiro LP da Nalva Aguiar, lançado em 1971 pela Beverly, já estão na coletânea dupla com as primeiras gravações da cantora (aqui). Mas achei que deveria postar o disco para registrar alguns detalhes que considero interessantes. O primeiro é o acompanhamento, sem crédito no álbum, mas provavelmente feito pela banda Os Carbonos, que - agora sim, incluída na Ficha Técnica - assina a direção musical em "Andando pelas estrelas", "Interlagos" e "Meu bem professor cantor".
Outro detalhe interessante é a lista dos compositores. Repare que quase todos só viriam a "estourar" como autores logo depois de gravados por Nalva: Renato Teixeira, Isolda, Milton Carlos e Dom e Ravel ("O Record", neste disco de 1971, foi lançado em compacto simples no ano de 1969), além do Zé do Norte, Zapatta e Demétrius. A lista é curiosamente encerrada por Nara Leão, a musa da Bossa Nova, que fez a versão de "Joseph", de Georges Moustaki, para duas futuras musas gravar: Rita Lee, do rock, e Nalva Aguiar, da sertaneja.
As duas gravações são conhecidas, mas a versão da Nalva foi mais executada pelas emissoras de rádio. O curioso é que, com o passar dos anos, foi se firmando a falsa ideia de que a interpretação da Rita Lee foi a responsável pelo sucesso da música. Outra curiosidade deste primeiro LP foi o pôster da cantora em traje de maiô encartado no disco. O meu, infelizmente, já se despedaçou pela ação do tempo, mas ainda tenho a parte com o seu rosto inspirado em Marilyn Monroe (veja na foto acima). O disco é encerrado com “Jambalaya (On the bayou)” como faixa bônus, mais uma contribuição do amigo Aderaldo, da Comunidade MC & JG, a quem agradeço. Eu a inclui porque circula na Net uma versão em português de "Jambalaya", atribuída a Nalva, mas na verdade é interpretada por cover. A original com a Nalva, em inglês, é a que está aqui. Confira:
01 - Davy*
..... (Sklerov – Isolda)
02 - Por favor dance comigo **
..... (Dom - Ravel)
03 - Andando pelas estrelas (Watch the stars) ***
..... (J.Renbourn - J.Mc Shee - vs: Zapatta)
04 - Calça Lee *
..... (Isolda - Milton Carlos)
05 - Véu de noiva **
..... (Zapatta)
06 - José (Joseph)*
..... (Georges Moustaki - Vs: Nara Leão)
07 - Interlagos ***
..... (Renato Teixeira)
08 - Não corto mais os meus cabelos *
..... (Renato Teixeira)
09 - Sodade, meu bem, sodade (I'm waiting) *
..... (Zé do Norte - Willy Lovitz)
10 - Meu bem profissão cantor ***
..... (Demétrius)
11 - O Record *
..... (Dom)
BÔNUS - 12 - Jambalaya (On the bayou)
..... (Hank Wiliams)
FICHA TÉCNICA
Direção artística:
Antonio Carlos de Oliveira
Direção musical:
Waldomiro Lemke *
José Briamonte **
Os Carbonos ***
Técnicos de som:
Stélio Carlini
Marcus Vinicius
João Guter
Milton Rodrigues
Estúdio:
Studius R.C.A. e Reunidos
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sexta-feira, 18 de maio de 2012
O rock de garagem do Roberto Reggiani (1967)
Disco do Roberto Reggiani, com baixo custo de produção, é exemplo de rock de garagem
Ouvi recentemente uma coletânea do chamado rock de garagem. A surpresa foi encontrar no repertório gravações realizadas em estúdios de grandes gravadoras. Sempre achei que rock de garagem é justamente o contrário. É aquele disco de baixo custo de produção realizada nos anos 1960, e que incentivou o jovem a se interessar pela música, revelando novos talentos. Segundo definição do Wikipedia, o "rock de garagem é uma forma não trabalhada de rock and roll que ficou famosa primeiramente nos Estados Unidos da América e Canadá entre 1963 e 1967. O rock de garagem não foi reconhecido como um gênero de música independente, durante os anos 1960, e nem foi dado nenhum nome específico, nestes anos, para seu estilo".
"No início dos anos de 1970, alguns críticos do rock retroativamente o batizaram de punk rock. Contudo, o estilo musical foi mais tarde atribuído o termo, rock de garagem, ou punk dos anos 60, para evitar confusão com a música das bandas punks do fim da década de 1970, tais como Sex Pistols e The Clash. Deve-se a origem do termo informal, rock de garagem, as bandas dos adolescentes que muito desejavam seguir seus ídolos de rock mas que não podiam pagar as horas caras de ensaios musicais em estúdios profissionais, com seu alto custo de aluguel e, como alternativa, ensaiavam nas suas garagens de casa. Outro termo similar usado, as vezes, é backyard band (bandas de fundo de quintal)", informa o Wikipedia.
É neste contexto, de autêntico rock tupiniquim de garagem, oriundo diretamente do iê iê iê de 1967, que apresento este compacto simples do Roberto Reggiani, lançado pelo selo Presidente, o mesmo que gravou o primeiro disco do Roberto Leal (aqui). Repare que os 18 segundos iniciais de "Não voltarei" indicam coisa boa pela frente, mostrando que a banda de apoio faz o que pode, mas... Bem, o disco é destinado aos curiosos: é ruim, tem chiado, e parece que foi gravado literalmente numa garagem. Você se interessa mesmo assim? Então confira, mas não aceito reclamações (rs):
01 - Não voltarei
..... (Amaury de Carvalho)
02 - Viver sem você
..... (Roberto Reggiani)
Ouvi recentemente uma coletânea do chamado rock de garagem. A surpresa foi encontrar no repertório gravações realizadas em estúdios de grandes gravadoras. Sempre achei que rock de garagem é justamente o contrário. É aquele disco de baixo custo de produção realizada nos anos 1960, e que incentivou o jovem a se interessar pela música, revelando novos talentos. Segundo definição do Wikipedia, o "rock de garagem é uma forma não trabalhada de rock and roll que ficou famosa primeiramente nos Estados Unidos da América e Canadá entre 1963 e 1967. O rock de garagem não foi reconhecido como um gênero de música independente, durante os anos 1960, e nem foi dado nenhum nome específico, nestes anos, para seu estilo".
"No início dos anos de 1970, alguns críticos do rock retroativamente o batizaram de punk rock. Contudo, o estilo musical foi mais tarde atribuído o termo, rock de garagem, ou punk dos anos 60, para evitar confusão com a música das bandas punks do fim da década de 1970, tais como Sex Pistols e The Clash. Deve-se a origem do termo informal, rock de garagem, as bandas dos adolescentes que muito desejavam seguir seus ídolos de rock mas que não podiam pagar as horas caras de ensaios musicais em estúdios profissionais, com seu alto custo de aluguel e, como alternativa, ensaiavam nas suas garagens de casa. Outro termo similar usado, as vezes, é backyard band (bandas de fundo de quintal)", informa o Wikipedia.
É neste contexto, de autêntico rock tupiniquim de garagem, oriundo diretamente do iê iê iê de 1967, que apresento este compacto simples do Roberto Reggiani, lançado pelo selo Presidente, o mesmo que gravou o primeiro disco do Roberto Leal (aqui). Repare que os 18 segundos iniciais de "Não voltarei" indicam coisa boa pela frente, mostrando que a banda de apoio faz o que pode, mas... Bem, o disco é destinado aos curiosos: é ruim, tem chiado, e parece que foi gravado literalmente numa garagem. Você se interessa mesmo assim? Então confira, mas não aceito reclamações (rs):
01 - Não voltarei
..... (Amaury de Carvalho)
02 - Viver sem você
..... (Roberto Reggiani)
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quinta-feira, 17 de maio de 2012
Magnetic Sounds (Os Carbonos) - Álbum de 1977
I feel love, hit da Donna Summer, rainha da disco music, é destaque no álbum
Hoje pela manhã ripei este álbum do The Magnetic Sounds (Os Carbonos, sob pseudônimo) para postá-lo. Me deliciei com a bonita versão de "Farewell waltz", mais conhecida entre nós como "Valsa da despedida", e voltei aos meados dos anos 1970 com a dançante "I feel love", que tanto embalou a geração das discotecas. Impossível não lembrar da intérprete Donna Summer, dos amigos e episódios da época nas pistas de dança, e do sucesso da cantora. Preparei tudo para o post e, por aquelas coincidências sem explicações, já que nem sei quando foi a última vez que pensei na cantora, fui informado sobre o seu falecimento nos EUA nesta manhã, aos 63 anos, em decorrência de câncer no pulmão. Este post, com um dos hits da Donna, executado com competência pelos músicos do Magnetic Sounds, vale como tributo a rainha da disco music, como será sempre lembrada. Descanse em paz.
01 - Devotion
..... (Otto Cesana)
02 - Farewell Waltz
..... (D.P.)
03 - I feel love
..... (Giorgio Moroder - P.Bellotte - Donna Summer)
04 - Don't cry for me Argentina
..... (Andrew L. Webber - Tim Rice)
05 - Classic love theme (Dream of Tã)
..... (Deymos)
06 - Blue dolphin
..... (Stephen Schlaks)
07 - Carla, je t'aime
..... (Anpal)
08 - Bless the beasts and children
..... (B.De Vorzon - P.Botkin, Jr.)
09 - Love dream
..... (Phillip Carlson - J. Ness)
10 - Theme for young lovers
..... (Percy Faith)
11 - Chanson d'amour
..... (B.Ulvaeus - N.Shanklin)
12 - Awakening
..... (Lewis Carezzato)
Hoje pela manhã ripei este álbum do The Magnetic Sounds (Os Carbonos, sob pseudônimo) para postá-lo. Me deliciei com a bonita versão de "Farewell waltz", mais conhecida entre nós como "Valsa da despedida", e voltei aos meados dos anos 1970 com a dançante "I feel love", que tanto embalou a geração das discotecas. Impossível não lembrar da intérprete Donna Summer, dos amigos e episódios da época nas pistas de dança, e do sucesso da cantora. Preparei tudo para o post e, por aquelas coincidências sem explicações, já que nem sei quando foi a última vez que pensei na cantora, fui informado sobre o seu falecimento nos EUA nesta manhã, aos 63 anos, em decorrência de câncer no pulmão. Este post, com um dos hits da Donna, executado com competência pelos músicos do Magnetic Sounds, vale como tributo a rainha da disco music, como será sempre lembrada. Descanse em paz.
01 - Devotion
..... (Otto Cesana)
02 - Farewell Waltz
..... (D.P.)
03 - I feel love
..... (Giorgio Moroder - P.Bellotte - Donna Summer)
04 - Don't cry for me Argentina
..... (Andrew L. Webber - Tim Rice)
05 - Classic love theme (Dream of Tã)
..... (Deymos)
06 - Blue dolphin
..... (Stephen Schlaks)
07 - Carla, je t'aime
..... (Anpal)
08 - Bless the beasts and children
..... (B.De Vorzon - P.Botkin, Jr.)
09 - Love dream
..... (Phillip Carlson - J. Ness)
10 - Theme for young lovers
..... (Percy Faith)
11 - Chanson d'amour
..... (B.Ulvaeus - N.Shanklin)
12 - Awakening
..... (Lewis Carezzato)
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quarta-feira, 16 de maio de 2012
Evinha interpreta "Casaco marrom" em japonês
Coletânea ainda inclui mixagem especial de "Casaco marrom" em português e japonês
Até os ouvintes da Webrádio Túnel do Tempo se surpreendem com as pérolas músicais da programação. Recentemente descobri que a Evinha, cantora do Trio Esperança, gravou em japonês a música "Casaco marrom (Bye bye Cecy)", principal hit da sua carreira solo. Foi no "Momentos eternos", programa comandado no domingo a partir das 20h30 pelo Wilton Sevira, amigo da Comunidade MC & JG, que a ouvi pela primeira vez. Mandei os parabéns por e-mail e recebi o mp3 da música em troca. Ele disse que o áudio é de um vídeo postado no YouTube. Foi assim que a consegui para incluir nesta coletânea, aproveitando o disco "Os grandes sucessos de Evinha", LP de 1988, lançado em CD no ano de 1994. Agradeço o amigo Wilton e ainda o seduzo a baixar sua própria colaboração. Isso porque remixei uma versão exclusiva com trechos das gravações brasileira e japonesa, apesar da diferença de qualidade do áudio entre as fontes de origem, vinil e CD. O resultado só poderá ser conferido a quem baixar, nem que seja para me criticar pelo sacrilégio de retocar a arte da excelente intérprete.
Nascida na cidade do Rio de Janeiro em 17 de setembro de 1951, Evinha tem o DNA musical da família Corrêa. É irmã de Ronaldo, Roberto e Renato, integrantes do grupo Golden Boys e de Mario, Regina e Mariazinha, componentes do Trio Esperança. Prima do saudoso Valdir Anunciação (dos Golden Boys), ela iniciou a carreira em 1961 no Trio Esperança, cantando com a família até 1968, quando virou a página e abriu capítulo como solista. O sucesso foi imediato com "Cantiga Por Luciana", campeã do 4º Festival Internacional da Canção – FIC. Em 1969, aos 18 anos, saiu o seu primeiro álbum “Eva 2001”, com o hit "Casaco Marrom (Bye Bye Ceci)". A bonita voz ecoou no outro lado da Terra (veja foto acima que encontrei na rede. É a capa de uma fita cassete da Evinha lançada no Japão). Na década de 1970, lançou os álbuns “Eva” (1970), "Evinha" (1973) e "Eva" (1974), se destacando com músicas como "Teletema", "Que Bandeira", "Como Vai Você" e outras.
Integrou o grupo "Goldenrança", união entre os Golden Boys e o Trio Esperança, muito requisitado para vocais em estúdio para gravações de vários artistas. Em 1977, após participar no disco da Orquestra de Paul Mauriat, com músicas brasileiras, seguiu em turnê pelo Japão e pela China, como crooner da orquestra. Em seguida casou-se com Gerard Gambus, pianista da orquestra, fixando residência em Paris, na França. Na década de 1990, voltou a se apresentar no exterior com a nova formação do Trio Esperança, contando com as irmãs Marisa e Regina, gravando os discos “A Capela do Brasil”, "Segundo Trio Esperança" e “Nosso Mundo”.
Em 1999, lançou o CD “Reencontro”, regravando antigos sucessos. Apresentou-se no Brasil, no Teatro Rival, no Rio de Janeiro, após 20 anos de ausência dos palcos brasileiros. Reuniu-se com os irmãos no Bar do Tom, no Rio de Janeiro, em 2005 no show “A Festa da Jovem Guarda Continua”. O trabalho mais recente (veja ao lado a foto da capa) é de 2010, o CD "De Bach a Jobim", no qual o trio entoa repertório majoritariamente brasileiro. Agrega músicas de Edu Lobo ("Upa Neguinho"), Tom Jobim ("Desafinado" - parceria com Newton Mendonça - e "Samba do Avião"), Renato Teixeira ("Romaria") e Chico Buarque ("Joana Francesa"). O Esperança aborda também o cancioneiro dos Beatles, regravando "Penny Lane" e "Blackbird". Vale conferir, assim como tudo que vem do DNA da família Correa. Evinha é apenas o exemplo. Confira:
01 - Casaco marrom (versão em português e japonês)
..... (Danilo Caymmi – Guttemberg Guarabyra – Renato Correa)
02 - Cantiga por Luciana
..... (Edmundo Souto – Paulinho Tapajós)
03 - Teletema
..... (Antonio Adolfo – Tibério Gaspar)
04 - Marido ideal
..... (Guto Graça Melo – Mariozinho Rocha – Renato Corrêa)
05 – Seus olhos falam por você
..... (Robson – Zé Maria)
06 - Teto de louça
..... (Maria Thereza Guinle – Renato Corrêa)
07 - Perdão amor
..... (Paulo Debétio)
08 - De tanto amor
..... (Roberto Carlos – Erasmo Carlos)
09 - Que bandeira
..... (Marcos Valle – Mariozinho Rocha – Paulo Sérgio Valle)
10 - Como vai você
..... (Antonio Marcos – Mario Marcos)
11 - No meio da madrugada
..... (Jon Lemos – Roberto Corrêa)
12 – Agora
..... (Ivan Lins – Ronaldo Monteiro de Souza)
13 - Sonho lindo
..... (Carlos Colla – Maurício Duboc)
14 - Tema de Eva
..... (Taiguara)
15 - Casaco marrom
..... (Danilo Caymmi – Guttemberg Guarabyra – Renato Correa)
16 - Casaco marrom (versão em japonês)
..... (Danilo Caymmi – Guttemberg Guarabyra – Renato Correa)
Até os ouvintes da Webrádio Túnel do Tempo se surpreendem com as pérolas músicais da programação. Recentemente descobri que a Evinha, cantora do Trio Esperança, gravou em japonês a música "Casaco marrom (Bye bye Cecy)", principal hit da sua carreira solo. Foi no "Momentos eternos", programa comandado no domingo a partir das 20h30 pelo Wilton Sevira, amigo da Comunidade MC & JG, que a ouvi pela primeira vez. Mandei os parabéns por e-mail e recebi o mp3 da música em troca. Ele disse que o áudio é de um vídeo postado no YouTube. Foi assim que a consegui para incluir nesta coletânea, aproveitando o disco "Os grandes sucessos de Evinha", LP de 1988, lançado em CD no ano de 1994. Agradeço o amigo Wilton e ainda o seduzo a baixar sua própria colaboração. Isso porque remixei uma versão exclusiva com trechos das gravações brasileira e japonesa, apesar da diferença de qualidade do áudio entre as fontes de origem, vinil e CD. O resultado só poderá ser conferido a quem baixar, nem que seja para me criticar pelo sacrilégio de retocar a arte da excelente intérprete.
Nascida na cidade do Rio de Janeiro em 17 de setembro de 1951, Evinha tem o DNA musical da família Corrêa. É irmã de Ronaldo, Roberto e Renato, integrantes do grupo Golden Boys e de Mario, Regina e Mariazinha, componentes do Trio Esperança. Prima do saudoso Valdir Anunciação (dos Golden Boys), ela iniciou a carreira em 1961 no Trio Esperança, cantando com a família até 1968, quando virou a página e abriu capítulo como solista. O sucesso foi imediato com "Cantiga Por Luciana", campeã do 4º Festival Internacional da Canção – FIC. Em 1969, aos 18 anos, saiu o seu primeiro álbum “Eva 2001”, com o hit "Casaco Marrom (Bye Bye Ceci)". A bonita voz ecoou no outro lado da Terra (veja foto acima que encontrei na rede. É a capa de uma fita cassete da Evinha lançada no Japão). Na década de 1970, lançou os álbuns “Eva” (1970), "Evinha" (1973) e "Eva" (1974), se destacando com músicas como "Teletema", "Que Bandeira", "Como Vai Você" e outras.
Integrou o grupo "Goldenrança", união entre os Golden Boys e o Trio Esperança, muito requisitado para vocais em estúdio para gravações de vários artistas. Em 1977, após participar no disco da Orquestra de Paul Mauriat, com músicas brasileiras, seguiu em turnê pelo Japão e pela China, como crooner da orquestra. Em seguida casou-se com Gerard Gambus, pianista da orquestra, fixando residência em Paris, na França. Na década de 1990, voltou a se apresentar no exterior com a nova formação do Trio Esperança, contando com as irmãs Marisa e Regina, gravando os discos “A Capela do Brasil”, "Segundo Trio Esperança" e “Nosso Mundo”.
Em 1999, lançou o CD “Reencontro”, regravando antigos sucessos. Apresentou-se no Brasil, no Teatro Rival, no Rio de Janeiro, após 20 anos de ausência dos palcos brasileiros. Reuniu-se com os irmãos no Bar do Tom, no Rio de Janeiro, em 2005 no show “A Festa da Jovem Guarda Continua”. O trabalho mais recente (veja ao lado a foto da capa) é de 2010, o CD "De Bach a Jobim", no qual o trio entoa repertório majoritariamente brasileiro. Agrega músicas de Edu Lobo ("Upa Neguinho"), Tom Jobim ("Desafinado" - parceria com Newton Mendonça - e "Samba do Avião"), Renato Teixeira ("Romaria") e Chico Buarque ("Joana Francesa"). O Esperança aborda também o cancioneiro dos Beatles, regravando "Penny Lane" e "Blackbird". Vale conferir, assim como tudo que vem do DNA da família Correa. Evinha é apenas o exemplo. Confira:
01 - Casaco marrom (versão em português e japonês)
..... (Danilo Caymmi – Guttemberg Guarabyra – Renato Correa)
02 - Cantiga por Luciana
..... (Edmundo Souto – Paulinho Tapajós)
03 - Teletema
..... (Antonio Adolfo – Tibério Gaspar)
04 - Marido ideal
..... (Guto Graça Melo – Mariozinho Rocha – Renato Corrêa)
05 – Seus olhos falam por você
..... (Robson – Zé Maria)
06 - Teto de louça
..... (Maria Thereza Guinle – Renato Corrêa)
07 - Perdão amor
..... (Paulo Debétio)
08 - De tanto amor
..... (Roberto Carlos – Erasmo Carlos)
09 - Que bandeira
..... (Marcos Valle – Mariozinho Rocha – Paulo Sérgio Valle)
10 - Como vai você
..... (Antonio Marcos – Mario Marcos)
11 - No meio da madrugada
..... (Jon Lemos – Roberto Corrêa)
12 – Agora
..... (Ivan Lins – Ronaldo Monteiro de Souza)
13 - Sonho lindo
..... (Carlos Colla – Maurício Duboc)
14 - Tema de Eva
..... (Taiguara)
15 - Casaco marrom
..... (Danilo Caymmi – Guttemberg Guarabyra – Renato Correa)
16 - Casaco marrom (versão em japonês)
..... (Danilo Caymmi – Guttemberg Guarabyra – Renato Correa)
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terça-feira, 15 de maio de 2012
Vários intérpretes - As 14 favoritas (1968)
Álbum do selo Som Maior tem músicas de festival da MPB e versões da Jovem Guarda
Quem gosta de músicas da época de ouro dos festivais de MPB, mas na interpretação desconhecida de outros artistas, não pode perder este álbum da Som Maior. São canções de 1968, como "Margarida"; "Domingo no parque"; "Travessia"; "Roda viva"; "Maria, carnaval e cinzas"; e "Alegria, alegria", além de duas músicas inéditas do Tito Madi. Um prato cheio pra ninguém reclamar, não é mesmo? Mas o álbum também traz músicas da Jovem Guarda, interpretadas pelo Embalo R, Conjunto Mafasoli e The Ghosts. Confira:
01 - Os 3 Morais - Margarida
..... (Guttemberg Nery Huarabyra Filho)
02 - Tito Madi - Minha roda gigante
..... (Tito Madi)
03 - Pop-5 - Maria, carnaval e cinzas
..... (Luiz Carlos Paraná)
04 - The Ghosts - With a girl like you
..... (Reg Presley)
05 - Embalo R - Meus amigos (With a little help from my friends)
..... (John Lennon - Paul McCartney - vs: Fred Jorge)
06 - Titulares do Ritmo - Domingo no parque
..... (Gilberto Gil)
07 - Conjunto Mafasoli - Puppet on a string
..... (Bill Martin - Phil Coulter)
08 - Titulares do Ritmo - Alegria, alegria
..... (Caetano Veloso)
09 - Conjunto Mafasoli - There's a kind of hush
..... (Les Reed - Geoff Stephens)
10 - Pop-5 - Roda viva
..... (Chico Buarque de Hollanda)
11 - The Ghosts - A whiter shade of pale
..... (Reed - Brooker)
12 - Os 3 Morais - Travessia
..... (Milton Nascimento - Fernando Rocha Brant)
13 - Tito Madi - Chove outra vez
..... (Tito Madi - Romeo Nunes)
14 - Embalo R - The shadow of your smile
..... (Johnny Mandel - Paul Francis Webster)
Quem gosta de músicas da época de ouro dos festivais de MPB, mas na interpretação desconhecida de outros artistas, não pode perder este álbum da Som Maior. São canções de 1968, como "Margarida"; "Domingo no parque"; "Travessia"; "Roda viva"; "Maria, carnaval e cinzas"; e "Alegria, alegria", além de duas músicas inéditas do Tito Madi. Um prato cheio pra ninguém reclamar, não é mesmo? Mas o álbum também traz músicas da Jovem Guarda, interpretadas pelo Embalo R, Conjunto Mafasoli e The Ghosts. Confira:
01 - Os 3 Morais - Margarida
..... (Guttemberg Nery Huarabyra Filho)
02 - Tito Madi - Minha roda gigante
..... (Tito Madi)
03 - Pop-5 - Maria, carnaval e cinzas
..... (Luiz Carlos Paraná)
04 - The Ghosts - With a girl like you
..... (Reg Presley)
05 - Embalo R - Meus amigos (With a little help from my friends)
..... (John Lennon - Paul McCartney - vs: Fred Jorge)
06 - Titulares do Ritmo - Domingo no parque
..... (Gilberto Gil)
07 - Conjunto Mafasoli - Puppet on a string
..... (Bill Martin - Phil Coulter)
08 - Titulares do Ritmo - Alegria, alegria
..... (Caetano Veloso)
09 - Conjunto Mafasoli - There's a kind of hush
..... (Les Reed - Geoff Stephens)
10 - Pop-5 - Roda viva
..... (Chico Buarque de Hollanda)
11 - The Ghosts - A whiter shade of pale
..... (Reed - Brooker)
12 - Os 3 Morais - Travessia
..... (Milton Nascimento - Fernando Rocha Brant)
13 - Tito Madi - Chove outra vez
..... (Tito Madi - Romeo Nunes)
14 - Embalo R - The shadow of your smile
..... (Johnny Mandel - Paul Francis Webster)
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segunda-feira, 14 de maio de 2012
Daisy Guastini - Canção que a madrugada inspirou
A cantora Daisy Guastini, intérprete de bonita voz, hoje é conhecida por audiência restrita
Tomei conhecimento sobre a cantora Daisy Guastini no excelente blog Bossa Brasileira, que infelizmente está sem post este ano. Foi lá que encontrei, antes de criar este espaço, um EP da cantora lançado em 1959 pelo desconhecido selo Arpége, no qual interpreta duas músicas do Tom Jobim. Baixei, gostei da voz, e tempo atrás, numa passagem por um sebo no centro de São Paulo, encontrei este disco. A cantora é acompanhada pela Orquestra RGE, com arranjos e regência do maestro Ruben Perez, o Pocho. O single não informa o ano do lançamento, mas deve ser da primeira metade dos anos 1960. O curioso é o anúncio (veja réplica editada na foto abaixo) da linha de aparelhos de som da GE publicado na contracapa do disco.
Segundo o Bossa Brasileira, a artista é mineira e iniciou sua carreira nos anos 1950, como locutora e radioatriz da Rádio Inconfidência. Foi também apresentadora da TV Itacolomi. Ambas as emissoras são de Belo Horizonte. Casou-se com o compositor e guitarrista Nazário Cordeiro, união que gerou a filha Daisy Cordeiro, também cantora. Atuou em emissoras do Rio de Janeiro e de São Paulo e gravou pelos selos Arpége e RGE. Daisy Guastini ainda está na ativa e organizou em 2005 um tributo à grande Isaurinha Garcia. Agora, a pergunta que não quer calar: esse material foi registrado em áudio e vídeo? Enfim, se você é eclético como eu, que gosta de ouvir um pouco de tudo e de apreciar "novas" vozes, aproveite esta oportunidade. Confira:
01 - Canção que a madrugada inspirou
..... (Hamilton Macedo - José Cunha)
02 - Fim do dia
..... (José Guimarães - Gerson Caetano)
03 - Eu sabia
..... (René Bittencourt)
04 - Eu quero saber se sou feliz
..... (Waldir Machado - Cid Magalhães)
Tomei conhecimento sobre a cantora Daisy Guastini no excelente blog Bossa Brasileira, que infelizmente está sem post este ano. Foi lá que encontrei, antes de criar este espaço, um EP da cantora lançado em 1959 pelo desconhecido selo Arpége, no qual interpreta duas músicas do Tom Jobim. Baixei, gostei da voz, e tempo atrás, numa passagem por um sebo no centro de São Paulo, encontrei este disco. A cantora é acompanhada pela Orquestra RGE, com arranjos e regência do maestro Ruben Perez, o Pocho. O single não informa o ano do lançamento, mas deve ser da primeira metade dos anos 1960. O curioso é o anúncio (veja réplica editada na foto abaixo) da linha de aparelhos de som da GE publicado na contracapa do disco.
Segundo o Bossa Brasileira, a artista é mineira e iniciou sua carreira nos anos 1950, como locutora e radioatriz da Rádio Inconfidência. Foi também apresentadora da TV Itacolomi. Ambas as emissoras são de Belo Horizonte. Casou-se com o compositor e guitarrista Nazário Cordeiro, união que gerou a filha Daisy Cordeiro, também cantora. Atuou em emissoras do Rio de Janeiro e de São Paulo e gravou pelos selos Arpége e RGE. Daisy Guastini ainda está na ativa e organizou em 2005 um tributo à grande Isaurinha Garcia. Agora, a pergunta que não quer calar: esse material foi registrado em áudio e vídeo? Enfim, se você é eclético como eu, que gosta de ouvir um pouco de tudo e de apreciar "novas" vozes, aproveite esta oportunidade. Confira:
01 - Canção que a madrugada inspirou
..... (Hamilton Macedo - José Cunha)
02 - Fim do dia
..... (José Guimarães - Gerson Caetano)
03 - Eu sabia
..... (René Bittencourt)
04 - Eu quero saber se sou feliz
..... (Waldir Machado - Cid Magalhães)
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domingo, 13 de maio de 2012
Diversos artistas - Jovem Guarda Obscura - Vol. 5
Galli Jr. (Prini Lorez) e The Bells são os principais destaques deste quinto volume
A proposta desta série é reunir gravações obscuras da Jovem Guarda, extraídas de compactos, mas nada impede de incluir no repertório alguns nomes conhecidos do público. Este quinto volume traz pelo menos dois "convidados" da Festa de Arromba, cantada pelo Erasmo Carlos: Prini Lorez, aquele que "bancava o anfitrião", e os Bells, músicos "de cabeleira que não podiam tocar enquanto a Rosemary não parasse de dançar". Prini está presente na coletânea como Galli Júnior, nome que adotou no início da carreira, no final dos anos 1950, e voltou a usá-lo neste compacto de 1970 com "Não quero mais amar", uma versão do próprio artista para "Dear lady twist". Os Bells, com solo rasgado da guitarra, tocam e cantam "O rei da Inglaterra", uma versão da música "Il re d'Inghilterra", do Festival de Sanremo de 1968. Outro destaque da coletânea é Dedé, hoje músico do Roberto Carlos, que tentou carreira como cantor. Na época, Dedé namorava a cantora e compositora Martinha, e ficou muito triste após ela romper a relação. O "rei", após vê-lo na fossa, compôs o hit "As canções que você fez pra mim". A coletânea também traz Teddy Lee, Os Megatons, Hamilton Di Giorgio, Mário César, Os Lordes, e outros que também merecem ser ouvidos. Confira:
01 - Teddy Lee - Não quero teu presente - 1968
..... (Tommy Standen)
02 - Os Lordes - Bote a cabeça no lugar (I'll cry instead) - 1967
..... (John Lennon - Paul McCartney - vs: Paulinho da Fonseca)
03 - Hamilton Di Giorgio - O bolha - 1966
..... (Hamilton e Eduardo Di Giorgio)
04 - The Bells - O rei da Inglaterra (Il re D'Inghilterra) - 1968
..... (Nino Ferrer - vs: Fred Jorge)
05 - Inês Jordan - Pancho Lopez - 1968
..... (Tom Blackburt - Geoge Bruns - Lalo Guerrero)
06 - Os Cometas - O pica-pau - 1967
..... (Renato Barros - Lilian Knapp)
07 - Paulo Hilário - Não dou meu braço a torcer - 1967
..... (A. Queiroz - José Luiz)
08 - Pedro Wilson - Ouça - 1966
..... (Sérgio Reis - Os Vips)
09 - Os Megatons - Meu machucadinho - 1967
..... (Wagner Bitão - Primo Moreschi)
10 - Galli Jr. - Não quero mais amar (Dear lady twist) - 1970
..... (Guida - vs: Galli Junior)
11 - Ana Maria - Esqueça (Forget domani) - 1965
..... (Ortolani - Newell - vs: Waldir Santos)
12 - Erley José - Fiz do amor o meu caminho - 1967
..... (Jacobina - Almeida Rêgo)
13 - Bob Lane - Canto triste - 1970
..... (Franco Dilano)
14 - Mário César - Liguili dem dem - 1968
..... (Carlos Imperial - Nonato Buzar)
15 - Dedé - Foi como um botão de rosa - 1968
..... (Frankye Adriano)
16 - Roberto Nogueira - Canção para você - 1967
..... (Marcos André - Jorge Wanderley)
17 - Wilma Valéria - Guantanamera - 1967
..... (Hector Angulo - Pete Seeger - vs: Wilma Valéria)
18 - Os Versáteis - Rejeitada - 1967
..... (Ronaldo Noronha)
19 - Marília Maura - Só nos dois - 1965
..... (Rossini Pinto - Ronaldo Corrêa)
20 - Antonio Campos - Levá-la ao altar - 1967
..... (Tony Vilello)
A proposta desta série é reunir gravações obscuras da Jovem Guarda, extraídas de compactos, mas nada impede de incluir no repertório alguns nomes conhecidos do público. Este quinto volume traz pelo menos dois "convidados" da Festa de Arromba, cantada pelo Erasmo Carlos: Prini Lorez, aquele que "bancava o anfitrião", e os Bells, músicos "de cabeleira que não podiam tocar enquanto a Rosemary não parasse de dançar". Prini está presente na coletânea como Galli Júnior, nome que adotou no início da carreira, no final dos anos 1950, e voltou a usá-lo neste compacto de 1970 com "Não quero mais amar", uma versão do próprio artista para "Dear lady twist". Os Bells, com solo rasgado da guitarra, tocam e cantam "O rei da Inglaterra", uma versão da música "Il re d'Inghilterra", do Festival de Sanremo de 1968. Outro destaque da coletânea é Dedé, hoje músico do Roberto Carlos, que tentou carreira como cantor. Na época, Dedé namorava a cantora e compositora Martinha, e ficou muito triste após ela romper a relação. O "rei", após vê-lo na fossa, compôs o hit "As canções que você fez pra mim". A coletânea também traz Teddy Lee, Os Megatons, Hamilton Di Giorgio, Mário César, Os Lordes, e outros que também merecem ser ouvidos. Confira:
01 - Teddy Lee - Não quero teu presente - 1968
..... (Tommy Standen)
02 - Os Lordes - Bote a cabeça no lugar (I'll cry instead) - 1967
..... (John Lennon - Paul McCartney - vs: Paulinho da Fonseca)
03 - Hamilton Di Giorgio - O bolha - 1966
..... (Hamilton e Eduardo Di Giorgio)
04 - The Bells - O rei da Inglaterra (Il re D'Inghilterra) - 1968
..... (Nino Ferrer - vs: Fred Jorge)
05 - Inês Jordan - Pancho Lopez - 1968
..... (Tom Blackburt - Geoge Bruns - Lalo Guerrero)
06 - Os Cometas - O pica-pau - 1967
..... (Renato Barros - Lilian Knapp)
07 - Paulo Hilário - Não dou meu braço a torcer - 1967
..... (A. Queiroz - José Luiz)
08 - Pedro Wilson - Ouça - 1966
..... (Sérgio Reis - Os Vips)
09 - Os Megatons - Meu machucadinho - 1967
..... (Wagner Bitão - Primo Moreschi)
10 - Galli Jr. - Não quero mais amar (Dear lady twist) - 1970
..... (Guida - vs: Galli Junior)
11 - Ana Maria - Esqueça (Forget domani) - 1965
..... (Ortolani - Newell - vs: Waldir Santos)
12 - Erley José - Fiz do amor o meu caminho - 1967
..... (Jacobina - Almeida Rêgo)
13 - Bob Lane - Canto triste - 1970
..... (Franco Dilano)
14 - Mário César - Liguili dem dem - 1968
..... (Carlos Imperial - Nonato Buzar)
15 - Dedé - Foi como um botão de rosa - 1968
..... (Frankye Adriano)
16 - Roberto Nogueira - Canção para você - 1967
..... (Marcos André - Jorge Wanderley)
17 - Wilma Valéria - Guantanamera - 1967
..... (Hector Angulo - Pete Seeger - vs: Wilma Valéria)
18 - Os Versáteis - Rejeitada - 1967
..... (Ronaldo Noronha)
19 - Marília Maura - Só nos dois - 1965
..... (Rossini Pinto - Ronaldo Corrêa)
20 - Antonio Campos - Levá-la ao altar - 1967
..... (Tony Vilello)
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sábado, 12 de maio de 2012
The Marginals - Tremenda Onda (1967)
Grandes hits internacionais são executados com competência pela banda The Marginals
Este é um daqueles albuns de bandas instrumentais da Jovem Guarda que, pela capa, até parece produzido pelo selo mineiro Paladium. Mas não é. Desta vez, a gravadora é a desconhecida NCV, do Rio de Janeiro, que usou os estúdios da Atonal para registrar o LP do grupo The Marginals. Desconfio que essa banda nem existiu. Deve ser formada por músicos contratados exclusivamente para gravar hits do momento, como fez a Paladium. Não encontrei nenhuma referência na rede sobre esse grupo. O disco também não apresenta ficha técnica e nem informa o ano do lançamento. Acredito que, pelo repertório, deve ser de 1967. O interessante é que, por ser instrumental, os nomes das músicas deveriam ser grafados no idioma de origem. A primeira faixa - "Cabelos longos, ideias curtas", por exemplo - é o título da versão em português de "Cheveux longs et idées courtes", sucesso do Johnny Holliday, razão pela qual nomeei o arquivo em francês, corrigindo a falha na produção. A mesma coisa acontece com a quinta faixa, "Um homem e uma mulher", mas tudo isso é detalhe que não ofusca a competência dos músicos da banda. Confira:
01 - Cheveux longs et idées courtes
..... (Johnny Holliday - G. Thibaut)
02 - I've got you under my skin
..... (Cole Porter)
03 - Monday, monday
..... (John Phillips)
04 - Un homme et une femme
..... (Francis Lai - B. Barouch)
05 - See you in september
..... (S.Waine - S.Edwards)
06 - Opus 17
..... (S.Linzer - D. Randei)
07 - Sunny
..... (B.Hebb)
08 - Noir c'est noir (Black is black)
..... (S. Wadey - Graiger - T. Hayes - adp.G.Aber)
09 - Down town
..... (Tony Hatch)
10 - L'amour toujour l'amour
..... (D.Faure - Guy Mardel)
11 - Love me please love me
..... (Michel Polnareff - F. Gerald)
12 - Born free
..... (Black - Barry)
Este é um daqueles albuns de bandas instrumentais da Jovem Guarda que, pela capa, até parece produzido pelo selo mineiro Paladium. Mas não é. Desta vez, a gravadora é a desconhecida NCV, do Rio de Janeiro, que usou os estúdios da Atonal para registrar o LP do grupo The Marginals. Desconfio que essa banda nem existiu. Deve ser formada por músicos contratados exclusivamente para gravar hits do momento, como fez a Paladium. Não encontrei nenhuma referência na rede sobre esse grupo. O disco também não apresenta ficha técnica e nem informa o ano do lançamento. Acredito que, pelo repertório, deve ser de 1967. O interessante é que, por ser instrumental, os nomes das músicas deveriam ser grafados no idioma de origem. A primeira faixa - "Cabelos longos, ideias curtas", por exemplo - é o título da versão em português de "Cheveux longs et idées courtes", sucesso do Johnny Holliday, razão pela qual nomeei o arquivo em francês, corrigindo a falha na produção. A mesma coisa acontece com a quinta faixa, "Um homem e uma mulher", mas tudo isso é detalhe que não ofusca a competência dos músicos da banda. Confira:
01 - Cheveux longs et idées courtes
..... (Johnny Holliday - G. Thibaut)
02 - I've got you under my skin
..... (Cole Porter)
03 - Monday, monday
..... (John Phillips)
04 - Un homme et une femme
..... (Francis Lai - B. Barouch)
05 - See you in september
..... (S.Waine - S.Edwards)
06 - Opus 17
..... (S.Linzer - D. Randei)
07 - Sunny
..... (B.Hebb)
08 - Noir c'est noir (Black is black)
..... (S. Wadey - Graiger - T. Hayes - adp.G.Aber)
09 - Down town
..... (Tony Hatch)
10 - L'amour toujour l'amour
..... (D.Faure - Guy Mardel)
11 - Love me please love me
..... (Michel Polnareff - F. Gerald)
12 - Born free
..... (Black - Barry)
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sexta-feira, 11 de maio de 2012
Vários artistas - Sambas - Seleção de ouro (1974)
Noriel Vilela, com o sucesso "Só o ôme", é um dos destaques deste álbum de 1974
Este disco é um prato cheio pra quem gosta de samba. Eu, em particular, gosto muito desta seleção com excelentes intérpretes. Gostaria de destacar a performance do cantor Paulo Vinicius. Quando ouvi "Boêmio demodê" pela primeira vez eu seria capaz de apostar que o cantor era o Nelson Gonçalves. Foi com surpresa que descobri o meu engano. Infelizmente, depois dessa gravação, o cantor não voltou a emplacar nenhum hit e caiu no esquecimento. Outro destaque, não necessariamente pela interpretação, é a cantora Martinha com "Batuque na minha janela", revelando seu talento como compositora. Acredito que essa música, se regravada fosse por um Zeca Pagodinho, teria tudo pra agradar novamente os amantes de um bom samba. Mas este álbum também tem Elizeth Cardoso, Ciro Monteiro, Benito de Paula, Clementina de Jesus, e outros. Quer mais? Então confira:
01 - Benito de Paula - Violão não se empresta a ninguém
..... (Benito de Paula)
02 - Marinho da Muda - Ninguém tasca (O gavião)
..... (Mário Pereira - João Quadrado)
03 - Paulo Vinicius - Boêmio demodê
..... (Adelino Moreira)
04 - Angela Maria - Moça branca da favela
..... (Jorge Costa)
05 - Ciro Monteiro - Se acaso você chegasse
..... (Lupiscinio Rodrigues - Felisberto Martins)
06 - Noriel Vilela - Só o ôme
..... (Edenal Rodrigues)
07 - Elizabeth Cardoso - Foi um rio que passou na minha vida
..... (Paulinho da Viola)
08 - Adeilton Alves - Madalena
..... (Ataulpho Alves - Adeilton Alves)
09 - Clementina de Jesus - Sei lá Mangueira
..... (Paulinho da Viola - Herminio Belo de Carvalho)
10 - Silvio Caldas - Agora é cinza
..... (Bide - Armando Marçal)
11 - Martinha - Batuque na minha janela
..... (Martinha)
12 - Roberto Silva - A voz do morro
..... (Zé Keti)
Este disco é um prato cheio pra quem gosta de samba. Eu, em particular, gosto muito desta seleção com excelentes intérpretes. Gostaria de destacar a performance do cantor Paulo Vinicius. Quando ouvi "Boêmio demodê" pela primeira vez eu seria capaz de apostar que o cantor era o Nelson Gonçalves. Foi com surpresa que descobri o meu engano. Infelizmente, depois dessa gravação, o cantor não voltou a emplacar nenhum hit e caiu no esquecimento. Outro destaque, não necessariamente pela interpretação, é a cantora Martinha com "Batuque na minha janela", revelando seu talento como compositora. Acredito que essa música, se regravada fosse por um Zeca Pagodinho, teria tudo pra agradar novamente os amantes de um bom samba. Mas este álbum também tem Elizeth Cardoso, Ciro Monteiro, Benito de Paula, Clementina de Jesus, e outros. Quer mais? Então confira:
01 - Benito de Paula - Violão não se empresta a ninguém
..... (Benito de Paula)
02 - Marinho da Muda - Ninguém tasca (O gavião)
..... (Mário Pereira - João Quadrado)
03 - Paulo Vinicius - Boêmio demodê
..... (Adelino Moreira)
04 - Angela Maria - Moça branca da favela
..... (Jorge Costa)
05 - Ciro Monteiro - Se acaso você chegasse
..... (Lupiscinio Rodrigues - Felisberto Martins)
06 - Noriel Vilela - Só o ôme
..... (Edenal Rodrigues)
07 - Elizabeth Cardoso - Foi um rio que passou na minha vida
..... (Paulinho da Viola)
08 - Adeilton Alves - Madalena
..... (Ataulpho Alves - Adeilton Alves)
09 - Clementina de Jesus - Sei lá Mangueira
..... (Paulinho da Viola - Herminio Belo de Carvalho)
10 - Silvio Caldas - Agora é cinza
..... (Bide - Armando Marçal)
11 - Martinha - Batuque na minha janela
..... (Martinha)
12 - Roberto Silva - A voz do morro
..... (Zé Keti)
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quinta-feira, 10 de maio de 2012
Newton Miranda - Agora eu digo porque te amo
Newton Miranda, profissional do rádio, se lançou como cantor neste single de 1967
O presente post é o que chamo de "material de gaveta". É aquele disco que guardo pronto para postar quando estou muito ocupado. Não tenho muita referência sobre o Newton Miranda, apesar do relativo sucesso da música "Agora eu digo porque te amo", do Sérgio Reis. De acordo com a contracapa deste single, Newton Miranda Ramos nasceu na cidade mineira de Frutal e iniciou a carreira como discotecário da Rádio América, sendo posteriormente promovido a chefe de programação e apresentador de programas dirigidos ao público jovem. Em 1967, quando lançou este disco de estreia como cantor, ele exercia as funções de discotecário-programador das rádios Bandeirantes e América e produtor da linha jovem de "América à go-go" e "Go-go-go Show". O interessante é que Newton tem boa voz e canta direitinho, bem no estilo da época. Confira:
01 - Agora eu digo porque te amo
..... (Sérgio Reis)
02 - Do sublime que tu és
..... (Moacyr Franco - Milton Rodrigues)
O presente post é o que chamo de "material de gaveta". É aquele disco que guardo pronto para postar quando estou muito ocupado. Não tenho muita referência sobre o Newton Miranda, apesar do relativo sucesso da música "Agora eu digo porque te amo", do Sérgio Reis. De acordo com a contracapa deste single, Newton Miranda Ramos nasceu na cidade mineira de Frutal e iniciou a carreira como discotecário da Rádio América, sendo posteriormente promovido a chefe de programação e apresentador de programas dirigidos ao público jovem. Em 1967, quando lançou este disco de estreia como cantor, ele exercia as funções de discotecário-programador das rádios Bandeirantes e América e produtor da linha jovem de "América à go-go" e "Go-go-go Show". O interessante é que Newton tem boa voz e canta direitinho, bem no estilo da época. Confira:
01 - Agora eu digo porque te amo
..... (Sérgio Reis)
02 - Do sublime que tu és
..... (Moacyr Franco - Milton Rodrigues)
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quarta-feira, 9 de maio de 2012
Rita Pavone - Trilha do filme O Mosquito (1967)
Rita Pavone foi uma das cantoras internacionais de maior sucesso no Brasil nos anos 60
Rita Pavone foi, ao lado dos Beatles, um dos meus primeiros ídolos internacionais quando eu ainda era moleque. Achava - e ainda acho - uma cantora excepcional. É triste constatar que a nova geração nem sabe de quem se trata. Apesar de boa parte da sua discografia se encontrar disponível na rede para download, achei que deveria postar este álbum. Traz a trilha sonora do filme "O mosquito", lançado comercialmente em 1967. O sucesso originou a sequência "Não brinque com o mosquito" (veja anúncio abaixo). É o quinto LP da cantora lançado por aqui e um dos mais desejados pelos fãs em outros países. O motivo é simples: o Brasil é o único país do mundo a ter uma trilha sonora de filmes da Rita, com exceção de "Little Rita nel West", lançada somente na Itália. O Brasil provavelmente teve esse privilégio devido a enorme popularidade da cantora que, neste filme, destaca-se por homenagear a nossa Carmen Miranda, interpretando "I like you very much" e "Chica chica boom chic", do filme "That night in Rio", de 1941.
Nele, a cantora também presta homenagem a Marylin Monroe em "I want to be loved by you", do filme "Some like it hot" (Quanto mais quente melhor), de 1959, e a Charlie Chaplin em "Io cerco la Titina". Achei legal ripar as faixas do próprio álbum, em mono, porque o meu disco está muito bem conservado, sem riscos, apesar de possuir parte do repertório em versões remasterizadas. O filme, rodado na cidade italiana de Nápoles, durante o Verão de 1966, foi o longa de maior bilheteria da Rita. O cenário é um colégio feminino, onde vivem 50 estudantes, a diretora, os servidores e professores, entre os quais Paolo (Giancarlo Gianini), jovem professor de música e alvo das atenções das alunas. Entre as garotas, é claro, o destaque é Rita, inspiradora das mais incriveis travessuras, e uma das responsáveis pelo jornalzinho "O mosquito", que circula clandestinamente entre as alunas. Certa ocasião, aproveitando-se de uma distração de Paolo, Rita descobre uma peruca em seu quarto. Começa a segui-lo durante suas saídas à noite, e descobre que o professor é um excelente músico que se exibe disfarçadamente num clube com um grupo de cabeludos. É a deixa para boa parte dos números musicais. Confira:
01 - La zanzara
..... (Wertmüller - Gaspari - Marcello Marrocchi - Lanati)
02 - Il geghegè
..... (Lina Wertmüller – Bruno Canfora)
03 - Fortissimo
..... (Lina Wertmüller – Bruno Canfora)
04 - Qui ritornerà (Here it comes again)
..... (Reed-Mason - vs: Nistri)
05 - Strong love
..... (D.Malone - E.J.Silvers - M.Brown)
06 - Passione
..... (Bovio - Valente - Tagliaferri)
07 - Quanto sei antipatico
..... (Wertmüller – Bruno Canfora)
08 - ...E se domani
..... (Giorgio Calabrese - Carlo Alberto Rossi)
09 - I want to be loved by you
..... (Stolhart - Harry Ruby - Bert Kalmar)
10 - I like you very much / Chica chica boom chic
..... (Harry Warren - Mack Gordon)
11 - Io cerco la Titina
..... (Daniderff)
12 - La sai troppo lunga
..... (Claroni - Enrico Ciacci)
13 - * No - no - no
..... (David Shapiro)
* Canta Giancarlo Gianini
Rita Pavone foi, ao lado dos Beatles, um dos meus primeiros ídolos internacionais quando eu ainda era moleque. Achava - e ainda acho - uma cantora excepcional. É triste constatar que a nova geração nem sabe de quem se trata. Apesar de boa parte da sua discografia se encontrar disponível na rede para download, achei que deveria postar este álbum. Traz a trilha sonora do filme "O mosquito", lançado comercialmente em 1967. O sucesso originou a sequência "Não brinque com o mosquito" (veja anúncio abaixo). É o quinto LP da cantora lançado por aqui e um dos mais desejados pelos fãs em outros países. O motivo é simples: o Brasil é o único país do mundo a ter uma trilha sonora de filmes da Rita, com exceção de "Little Rita nel West", lançada somente na Itália. O Brasil provavelmente teve esse privilégio devido a enorme popularidade da cantora que, neste filme, destaca-se por homenagear a nossa Carmen Miranda, interpretando "I like you very much" e "Chica chica boom chic", do filme "That night in Rio", de 1941.
Nele, a cantora também presta homenagem a Marylin Monroe em "I want to be loved by you", do filme "Some like it hot" (Quanto mais quente melhor), de 1959, e a Charlie Chaplin em "Io cerco la Titina". Achei legal ripar as faixas do próprio álbum, em mono, porque o meu disco está muito bem conservado, sem riscos, apesar de possuir parte do repertório em versões remasterizadas. O filme, rodado na cidade italiana de Nápoles, durante o Verão de 1966, foi o longa de maior bilheteria da Rita. O cenário é um colégio feminino, onde vivem 50 estudantes, a diretora, os servidores e professores, entre os quais Paolo (Giancarlo Gianini), jovem professor de música e alvo das atenções das alunas. Entre as garotas, é claro, o destaque é Rita, inspiradora das mais incriveis travessuras, e uma das responsáveis pelo jornalzinho "O mosquito", que circula clandestinamente entre as alunas. Certa ocasião, aproveitando-se de uma distração de Paolo, Rita descobre uma peruca em seu quarto. Começa a segui-lo durante suas saídas à noite, e descobre que o professor é um excelente músico que se exibe disfarçadamente num clube com um grupo de cabeludos. É a deixa para boa parte dos números musicais. Confira:
01 - La zanzara
..... (Wertmüller - Gaspari - Marcello Marrocchi - Lanati)
02 - Il geghegè
..... (Lina Wertmüller – Bruno Canfora)
03 - Fortissimo
..... (Lina Wertmüller – Bruno Canfora)
04 - Qui ritornerà (Here it comes again)
..... (Reed-Mason - vs: Nistri)
05 - Strong love
..... (D.Malone - E.J.Silvers - M.Brown)
06 - Passione
..... (Bovio - Valente - Tagliaferri)
07 - Quanto sei antipatico
..... (Wertmüller – Bruno Canfora)
08 - ...E se domani
..... (Giorgio Calabrese - Carlo Alberto Rossi)
09 - I want to be loved by you
..... (Stolhart - Harry Ruby - Bert Kalmar)
10 - I like you very much / Chica chica boom chic
..... (Harry Warren - Mack Gordon)
11 - Io cerco la Titina
..... (Daniderff)
12 - La sai troppo lunga
..... (Claroni - Enrico Ciacci)
13 - * No - no - no
..... (David Shapiro)
* Canta Giancarlo Gianini
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terça-feira, 8 de maio de 2012
Turma Legal & Flowers - No Tempo do Bambolê
Álbum do selo CID, de 1988, foi lançado no rastro do sucesso da telenovela "Bambolê"
Pelo título do disco, a gente já constata que esta coletânea remete ao final dos anos 1950 e inícios dos 1960, quando o bambolê virou febre mundial entre crianças e adolescentes. O brinquedo, segundo pesquisadores, foi criado há cerca de 3 mil anos no Egito. No início, era confeccionado com fios de parreira secos, mas o bambolê que conhecemos surgiu em 1958 nos Estados Unidos, criado pelos americanos Richard Knerr e Arthur Melin, ambos sócios em uma fábrica de brinquedos. A ideia surgiu depois de uma viagem à Austrália, onde os dois viram crianças brincando com círculos feitos de bambu. No Brasil, o brinquedo chegou com a marca Estrela, no mesmo ano do lançamento nos Estados Unidos.
Este álbum certamente foi lançado devido ao sucesso da telenovela "Bambolê", da Rede Globo, exibida entre 1987 e 1988. Deve ter vendido muito bem, se considerarmos que este é o volume 2. O primeiro, igualmente lançado pela gravadora CID em 1987, pode ser baixado aqui. O repertório, porém, não é 100% da época do Bambolê, se considerarmos que algumas canções, como "Son of my father" e "Vênus" são do início dos 1970, e outras de meados dos 1960, quando o brinquedo já estava fora de moda. Mesmo assim, os dois grupos - Turma Legal, que responde pelas interpretações em português, e Flowers, pelas internacionais - dão conta do recado com relativa competência. Confira:
01 - Turma Legal - Rua Augusta
..... (Hervê Cordovil)
02 - Turma Legal - Marcianita
..... (J.I.Marcone - G.V. Alderete - vs: Fernando Cesar)
03 - Flowers - Help!
..... (Lennon - McCartney)
04 - Flowers - Puppy love
..... (Paul Anka)
05 - Turma Legal - Quem é?
..... (Osmar Navarro - O.Magalhães)
06 - Flowers - Vênus
..... (Rob Van Leeuwen)
07 - Flowers - Tutti Frutti
..... (Penniman - Labostrie - Lubia)
08 - Flowers - No milk today
..... (Graham Gouldman)
09 - Turma Legal - Túnel do amor (Have lips, will kiss in the tunel of love)
..... (Patty Fisher - Bopb Roberts - vs: Fred Jorge)
10 - Turma Legal - Ritmo da chuva (Rhythm of the rain)
..... (John Gummoe - vs: Demétrius)
11 - Flowers - Son of my father
..... (Joe Stafford Jr.)
12 - Flowers - Hanky panky
..... (Jeff Barry - Ellie Greenwich)
Pelo título do disco, a gente já constata que esta coletânea remete ao final dos anos 1950 e inícios dos 1960, quando o bambolê virou febre mundial entre crianças e adolescentes. O brinquedo, segundo pesquisadores, foi criado há cerca de 3 mil anos no Egito. No início, era confeccionado com fios de parreira secos, mas o bambolê que conhecemos surgiu em 1958 nos Estados Unidos, criado pelos americanos Richard Knerr e Arthur Melin, ambos sócios em uma fábrica de brinquedos. A ideia surgiu depois de uma viagem à Austrália, onde os dois viram crianças brincando com círculos feitos de bambu. No Brasil, o brinquedo chegou com a marca Estrela, no mesmo ano do lançamento nos Estados Unidos.
Este álbum certamente foi lançado devido ao sucesso da telenovela "Bambolê", da Rede Globo, exibida entre 1987 e 1988. Deve ter vendido muito bem, se considerarmos que este é o volume 2. O primeiro, igualmente lançado pela gravadora CID em 1987, pode ser baixado aqui. O repertório, porém, não é 100% da época do Bambolê, se considerarmos que algumas canções, como "Son of my father" e "Vênus" são do início dos 1970, e outras de meados dos 1960, quando o brinquedo já estava fora de moda. Mesmo assim, os dois grupos - Turma Legal, que responde pelas interpretações em português, e Flowers, pelas internacionais - dão conta do recado com relativa competência. Confira:
01 - Turma Legal - Rua Augusta
..... (Hervê Cordovil)
02 - Turma Legal - Marcianita
..... (J.I.Marcone - G.V. Alderete - vs: Fernando Cesar)
03 - Flowers - Help!
..... (Lennon - McCartney)
04 - Flowers - Puppy love
..... (Paul Anka)
05 - Turma Legal - Quem é?
..... (Osmar Navarro - O.Magalhães)
06 - Flowers - Vênus
..... (Rob Van Leeuwen)
07 - Flowers - Tutti Frutti
..... (Penniman - Labostrie - Lubia)
08 - Flowers - No milk today
..... (Graham Gouldman)
09 - Turma Legal - Túnel do amor (Have lips, will kiss in the tunel of love)
..... (Patty Fisher - Bopb Roberts - vs: Fred Jorge)
10 - Turma Legal - Ritmo da chuva (Rhythm of the rain)
..... (John Gummoe - vs: Demétrius)
11 - Flowers - Son of my father
..... (Joe Stafford Jr.)
12 - Flowers - Hanky panky
..... (Jeff Barry - Ellie Greenwich)
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segunda-feira, 7 de maio de 2012
Excelsior - Música em sua vida - Volume 2 (1972)
Hits internacionais da programação da Rádio Excelsior estão incluídos neste álbum
Aqui está o segundo e último volume da "Excelsior - Música em sua vida", lançada em 1972 pelo selo Pick (Fermata). Como informei no post anterior, este álbum antecede a fase em que a Rádio Excelsior AM 780 khz, de São Paulo, ficou conhecida pelo slogan "A máquina do som", adotado a partir de 1973, ano em que lançou disco similar pela gravadora Top Tape. A série "Viaje com a Excelsior - a máquina do som", com mais de 10 volumes, é a mais famosa e foi lançada a partir de 1974 pela Som Livre. O sucesso do projeto influenciou outras emissoras voltadas ao público jovem a adotar a mesma fórmula: firmar acordo com gravadora para lançamento de coletâneas com músicas de sua programação. Este LP, a exemplo do volume anterior, só relaciona os nomes das músicas e respectivos compositores, e não informa quem são os intérpretes. O interessante, para a época, está no fato de que estes dois volumes foram produzidos sem intervalo entre as faixas. Confira:
01 - Hallelujah freedom
..... (Campbell)
02 - Baby jump
..... (Ruffin)
03 - You're ready now
..... (Nash)
04 - Sugar me
..... (Rubin - Green)
05 - Clair
..... (O'Sullivan)
06 - Where
..... (Greenfield 0 Cook)
07 - Elmo James
..... (Johnson - Perry)
08 - Take me back home
..... (Lea - Holder)
09 - Wig-wam bam
..... (Chinn Chapman)
10 - Where is the love
..... (Ralph MacDonald - William Salter)
11 - Rockin'pneumonia
..... (J.Vincent - H.Smith)
12 - We will
..... (O'Sullivan)
Aqui está o segundo e último volume da "Excelsior - Música em sua vida", lançada em 1972 pelo selo Pick (Fermata). Como informei no post anterior, este álbum antecede a fase em que a Rádio Excelsior AM 780 khz, de São Paulo, ficou conhecida pelo slogan "A máquina do som", adotado a partir de 1973, ano em que lançou disco similar pela gravadora Top Tape. A série "Viaje com a Excelsior - a máquina do som", com mais de 10 volumes, é a mais famosa e foi lançada a partir de 1974 pela Som Livre. O sucesso do projeto influenciou outras emissoras voltadas ao público jovem a adotar a mesma fórmula: firmar acordo com gravadora para lançamento de coletâneas com músicas de sua programação. Este LP, a exemplo do volume anterior, só relaciona os nomes das músicas e respectivos compositores, e não informa quem são os intérpretes. O interessante, para a época, está no fato de que estes dois volumes foram produzidos sem intervalo entre as faixas. Confira:
01 - Hallelujah freedom
..... (Campbell)
02 - Baby jump
..... (Ruffin)
03 - You're ready now
..... (Nash)
04 - Sugar me
..... (Rubin - Green)
05 - Clair
..... (O'Sullivan)
06 - Where
..... (Greenfield 0 Cook)
07 - Elmo James
..... (Johnson - Perry)
08 - Take me back home
..... (Lea - Holder)
09 - Wig-wam bam
..... (Chinn Chapman)
10 - Where is the love
..... (Ralph MacDonald - William Salter)
11 - Rockin'pneumonia
..... (J.Vincent - H.Smith)
12 - We will
..... (O'Sullivan)
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domingo, 6 de maio de 2012
Excelsior - Música em sua vida - Volume 1 (1972)
Álbum de 1972 abriu caminho para lançamento de discos com marcas de emissora de rádio
Quem vivenciou os anos 1970 deve se lembrar da enorme popularidade da Rádio Excelsior AM 780 khz entre os jovens em São Paulo. A gente ainda nem sonhava com FM. Produtos como CD, DVD e músicas digitalizadas em mp3 eram coisas de ficção - inimagináveis para a época. Pois a emissora, mesmo com as limitações de uma AM, fez a "cabeça" da garotada com sua programação essencialmente musical. Quem pretendia se manter atualizado sobre o que rolava de novo em vinil tinha que sintonizá-la, pois muitos discos internacionais eram executados lá antes do lançamento no Brasil. Uma música que me marcou, graças a Excelsior, foi "48 crash", com a Suzi Quatro, que procurei feito louco até encontrá-la num compacto. Acabei, posteriormente, comprando o LP.
Foi assim que a rádio fez história e influenciou as demais emissoras, como a Difusora, sua principal concorrente. Ficou conhecida, a partir de 1973, como "A máquina do som", seu slogan mais famoso, e gerou uma série de discos com o aval de sua marca. Acredito - e me corrija se eu estiver enganado - que a primeira experiência da rádio nessa área foi com este raro disco, lançado há exatos 40 anos pela Pick, selo da Fermata. Intitulado "Excelsior - Música em sua vida", o álbum se destaca pela música "Alone again" (Naturally), sucesso na voz de Gilbert O'Sullivan, mas peca pela falta de informação sobre os respectivos intérpretes. Confira:
01 - Iron horse
..... (J. Christie)
02 - Baby jump
..... (Dorset)
03 - You're ready now
..... (Ardmore - Beechwood)
04 - Beg, steal and borrow
..... (Cole - Hall - Wolfe)
05 - Freedom
..... (Richie - Stence)
06 - Sing a song of freedom
..... (G. Fletcher - D. Flett)
07 - Keep on dancing
..... (Jones - Love - Shann)
08 - What's your name
..... (Bellotte - Moroder)
09 - Happy birthday Ruth baby
..... (McGuiness - Coulson - Flint)
10 - No matter how I try
..... (O'Sullivan)
11 - At the club
..... (King)
12 - Alone again (Naturally)
..... (O'Sullivan)
Quem vivenciou os anos 1970 deve se lembrar da enorme popularidade da Rádio Excelsior AM 780 khz entre os jovens em São Paulo. A gente ainda nem sonhava com FM. Produtos como CD, DVD e músicas digitalizadas em mp3 eram coisas de ficção - inimagináveis para a época. Pois a emissora, mesmo com as limitações de uma AM, fez a "cabeça" da garotada com sua programação essencialmente musical. Quem pretendia se manter atualizado sobre o que rolava de novo em vinil tinha que sintonizá-la, pois muitos discos internacionais eram executados lá antes do lançamento no Brasil. Uma música que me marcou, graças a Excelsior, foi "48 crash", com a Suzi Quatro, que procurei feito louco até encontrá-la num compacto. Acabei, posteriormente, comprando o LP.
Foi assim que a rádio fez história e influenciou as demais emissoras, como a Difusora, sua principal concorrente. Ficou conhecida, a partir de 1973, como "A máquina do som", seu slogan mais famoso, e gerou uma série de discos com o aval de sua marca. Acredito - e me corrija se eu estiver enganado - que a primeira experiência da rádio nessa área foi com este raro disco, lançado há exatos 40 anos pela Pick, selo da Fermata. Intitulado "Excelsior - Música em sua vida", o álbum se destaca pela música "Alone again" (Naturally), sucesso na voz de Gilbert O'Sullivan, mas peca pela falta de informação sobre os respectivos intérpretes. Confira:
01 - Iron horse
..... (J. Christie)
02 - Baby jump
..... (Dorset)
03 - You're ready now
..... (Ardmore - Beechwood)
04 - Beg, steal and borrow
..... (Cole - Hall - Wolfe)
05 - Freedom
..... (Richie - Stence)
06 - Sing a song of freedom
..... (G. Fletcher - D. Flett)
07 - Keep on dancing
..... (Jones - Love - Shann)
08 - What's your name
..... (Bellotte - Moroder)
09 - Happy birthday Ruth baby
..... (McGuiness - Coulson - Flint)
10 - No matter how I try
..... (O'Sullivan)
11 - At the club
..... (King)
12 - Alone again (Naturally)
..... (O'Sullivan)
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sábado, 5 de maio de 2012
Vários intérpretes - Super Stars - Volume 2 (1994)
Parte do repertório deste 2º volume é constituída de participantes de festivais de MPB
Quer Música Popular Brasileira de boa qualidade? Então baixe este segundo volume da série Super Stars, lançada em 1994 pela gravadora RGE. Ele contempla o que há de melhor em nosso cancioneiro por meio de quatro excelentes artistas: Geraldo Vandré, Djavan, Nana Caymmi e Maria Creusa. Antes que alguém faça o pedido, já vou informando que não tenho o terceiro e (acho) último volume da série. Sei que o disco traz os sambistas Jorge Aragão, Beth Carvalho, Leci Brandão e Jamelão.
O interessante, neste segundo volume, é o repertório. Parte da seleção é constituída de canções participantes de festivais. O disco abre com "Porta estandarte", vencedora do II Festival Nacional de Música Popular Brasileira, realizado pela TV Excelsior em 1966, e prossegue com "Eu e a brisa", do III Festival da TV Record, de 1967. A lista continua com "Fato consumado" (do Festival da Nova Música Brasileira, da Rede Globo, de 1975), "Pra não dizer que não falei das flores" (III FIC, de 1968), "O cantador", "Alegria, alegria" e "Bom dia" (III Festival da TV Record). Destaque para duas composições de Tom Jobim em parceria com Dolores Duran: "Por causa de você" e "Estrada do sol", interpretadas por Maria Creusa. Confira:
01 - Geraldo Vandré - Porta Estandarte
..... (Geraldo Vandré - Fernando Lona)
02 - Maria Creusa - Eu e a Brisa
..... (Johnny Alf)
03 - Djavan - Fato Consumado
..... (Djavan)
04 - Nana Caymmi - Alegria Alegria
..... (Caetano Veloso)
05 - Geraldo Vandré - Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores
..... (Geraldo Vandré)
06 - Maria Creusa - Por Causa de Você
..... (Tom Jobim - Dolores Duran)
07 - Djavan - Flor de Lis
..... (Djavan)
08 - Nana Caymmi - O Cantador
..... (Dori Caymmi - Nelson Motta)
09 - Geraldo Vandré - Fica Mal Com Deus
..... (Geraldo Vandré)
10 - Maria Creusa - Estrada do Sol
..... (Tom Jobim - Dolores Duran)
11 - Djavan - Quantas Voltas dá o Mundo
..... (Djavan)
12 - Nana Caymmi - Bom Dia
..... (Nana Caymmi - Gilberto Gil)
Quer Música Popular Brasileira de boa qualidade? Então baixe este segundo volume da série Super Stars, lançada em 1994 pela gravadora RGE. Ele contempla o que há de melhor em nosso cancioneiro por meio de quatro excelentes artistas: Geraldo Vandré, Djavan, Nana Caymmi e Maria Creusa. Antes que alguém faça o pedido, já vou informando que não tenho o terceiro e (acho) último volume da série. Sei que o disco traz os sambistas Jorge Aragão, Beth Carvalho, Leci Brandão e Jamelão.
O interessante, neste segundo volume, é o repertório. Parte da seleção é constituída de canções participantes de festivais. O disco abre com "Porta estandarte", vencedora do II Festival Nacional de Música Popular Brasileira, realizado pela TV Excelsior em 1966, e prossegue com "Eu e a brisa", do III Festival da TV Record, de 1967. A lista continua com "Fato consumado" (do Festival da Nova Música Brasileira, da Rede Globo, de 1975), "Pra não dizer que não falei das flores" (III FIC, de 1968), "O cantador", "Alegria, alegria" e "Bom dia" (III Festival da TV Record). Destaque para duas composições de Tom Jobim em parceria com Dolores Duran: "Por causa de você" e "Estrada do sol", interpretadas por Maria Creusa. Confira:
01 - Geraldo Vandré - Porta Estandarte
..... (Geraldo Vandré - Fernando Lona)
02 - Maria Creusa - Eu e a Brisa
..... (Johnny Alf)
03 - Djavan - Fato Consumado
..... (Djavan)
04 - Nana Caymmi - Alegria Alegria
..... (Caetano Veloso)
05 - Geraldo Vandré - Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores
..... (Geraldo Vandré)
06 - Maria Creusa - Por Causa de Você
..... (Tom Jobim - Dolores Duran)
07 - Djavan - Flor de Lis
..... (Djavan)
08 - Nana Caymmi - O Cantador
..... (Dori Caymmi - Nelson Motta)
09 - Geraldo Vandré - Fica Mal Com Deus
..... (Geraldo Vandré)
10 - Maria Creusa - Estrada do Sol
..... (Tom Jobim - Dolores Duran)
11 - Djavan - Quantas Voltas dá o Mundo
..... (Djavan)
12 - Nana Caymmi - Bom Dia
..... (Nana Caymmi - Gilberto Gil)
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Chico
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sexta-feira, 4 de maio de 2012
Vários intérpretes - Super Stars - Volume 1 (1994)
Álbum traz as músicas remasterizadas do single que Tim Maia gravou na RGE em 1968
Se você é fã do Tim Maia, não pode ignorar esta postagem, pois traz as músicas remasterizadas do segundo disco do cantor, um compacto simples lançado em 1968 pelo selo RGE. Pra quem não sabe, o primeiro foi o single produzido no ano anterior pela CBS, graças à interferência do Roberto Carlos, que o apresentou na gravadora. Tim Maia até o divulgou em única apresentação no programa Jovem Guarda, mas o disco não teve nenhuma repercussão. Depois disso, foi a vez do Erasmo Carlos de apresentá-lo na RGE, onde era um dos principais artistas do cast, mas nem isso ajudou a alavancar a carreira do síndico. Foi só em 1969, quando Elis Regina regravou "These are the songs" em dueto com o próprio Tim, que o seu nome começou a ganhar projeção, principalmente pelo sucesso da música "Primavera", do seu terceiro single. O resto é história que todos conhecem. Além do Tim, o álbum se destaca por incluir sucessos de Jorge Benjor, Sandra de Sá, Maria Bethânia, Vinicius de Moraes e Toquinho. Confira:
01 - Maria Bethânia, Vinicius e Toquinho - É de manhã
..... (Caetano Veloso)
02 - Jorge Benjor e Toquinho - Que maravilha
..... (Jorge Benjor)
03 - Sandra de Sá e Tim Maia - Vale Tudo
..... (Tim Maia)
04 - Maria Bethânia, Vinicius e Toquinho - Viramundo
..... (Gilberto Gil - Capinam)
05 - Jorge Benjor - Chove chuva (ao vivo)
..... (Jorge Benjor)
06 - Sandra de Sá - Enredo do meu samba
..... (Dona Ivone Lara - Jorge Aragão)
07 - Tim Maia - These are the songs
..... (Tim Maia)
08 - Maria Bethânia, Vinicius e Toquinho - Apelo (com o Soneto da Separação)
..... (Baden Powell - Vinicius de Moraes)
09 - Jorge Benjor e Toquinho - Carolina, Carol bela
..... (Jorge Benjor - Toquinho)
10 - Tim Maia - What you want to bet?
..... (Tim Maia)
11 - Maria Bethânia, Vinicius e Toquinho - O que tinha de ser
..... (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)
12 - Jorge Benjor - Alô, alô, como vai
..... (Jorge Benjor)
Se você é fã do Tim Maia, não pode ignorar esta postagem, pois traz as músicas remasterizadas do segundo disco do cantor, um compacto simples lançado em 1968 pelo selo RGE. Pra quem não sabe, o primeiro foi o single produzido no ano anterior pela CBS, graças à interferência do Roberto Carlos, que o apresentou na gravadora. Tim Maia até o divulgou em única apresentação no programa Jovem Guarda, mas o disco não teve nenhuma repercussão. Depois disso, foi a vez do Erasmo Carlos de apresentá-lo na RGE, onde era um dos principais artistas do cast, mas nem isso ajudou a alavancar a carreira do síndico. Foi só em 1969, quando Elis Regina regravou "These are the songs" em dueto com o próprio Tim, que o seu nome começou a ganhar projeção, principalmente pelo sucesso da música "Primavera", do seu terceiro single. O resto é história que todos conhecem. Além do Tim, o álbum se destaca por incluir sucessos de Jorge Benjor, Sandra de Sá, Maria Bethânia, Vinicius de Moraes e Toquinho. Confira:
01 - Maria Bethânia, Vinicius e Toquinho - É de manhã
..... (Caetano Veloso)
02 - Jorge Benjor e Toquinho - Que maravilha
..... (Jorge Benjor)
03 - Sandra de Sá e Tim Maia - Vale Tudo
..... (Tim Maia)
04 - Maria Bethânia, Vinicius e Toquinho - Viramundo
..... (Gilberto Gil - Capinam)
05 - Jorge Benjor - Chove chuva (ao vivo)
..... (Jorge Benjor)
06 - Sandra de Sá - Enredo do meu samba
..... (Dona Ivone Lara - Jorge Aragão)
07 - Tim Maia - These are the songs
..... (Tim Maia)
08 - Maria Bethânia, Vinicius e Toquinho - Apelo (com o Soneto da Separação)
..... (Baden Powell - Vinicius de Moraes)
09 - Jorge Benjor e Toquinho - Carolina, Carol bela
..... (Jorge Benjor - Toquinho)
10 - Tim Maia - What you want to bet?
..... (Tim Maia)
11 - Maria Bethânia, Vinicius e Toquinho - O que tinha de ser
..... (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)
12 - Jorge Benjor - Alô, alô, como vai
..... (Jorge Benjor)
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quinta-feira, 3 de maio de 2012
Agnaldo Rayol - Quiero decírselo cantando (1968)
Álbum lançado em 1968 no mercado argentino traz grandes sucessos do Agnaldo Rayol
Quem faz aniversário hoje, 3 de maio, é o cantor Agnaldo Rayol, nascido em Niterói, no Rio de Janeiro. São 74 anos de vida e quase 70 de carreira, se considerarmos que começou a cantar aos cinco na Rádio Nacional do Rio, no programa Papel Carbono, de Renato Murce. As referências sobre o artista já foram publicadas no blog. Decidi homenageá-lo com a postagem deste "Quiero decírselo cantando", produzido especialmente para o mercado argentino em 1968. Vale observar que, apesar de o disco relacionar as músicas em espanhol, as gravações em mono são em português. O LP oferece uma seleção especial que inclui até "Acorrentados", sucesso de 1964, apesar de o repertório privilegiar as gravações de 1968. Um dos destaques é a música "Sonata de um coração", que encerra o disco, e traz as batidas do coração do próprio Agnaldo. Confira:
01 - Quero lhe dizer cantando
..... (Renato Correa - Reinaldo Rayol)
02 - Boa noite saudade
..... (Renato Correa - Donaldson Gonçalves)
03 - Carolina
..... (Chico Buarque de Holanda)
04 - Acorrentados (Encadenados)
..... (Carlos A. Briz - vs: J. Miranda - Genival Melo)
05 - Deixa pra mim a culpa (Echame a mi la culpa)
..... (José Angel Espinosa - vs: Nilza Miranda)
06 - Diz que fui por aí
..... (Zé Keti - H. Rocha)
07 - Queria
..... (Renato Correa - Reinaldo Rayol)
08 - Sempre e sempre (The world we knew) (Over and over)
..... (Kaempfert - Rehbein - Sigman - vs: Janete Soares)
09 - O que eu gosto de você
..... (Silvio Cesar)
10 - Volta amanhã
..... (Fernando Cesar - M. Brito)
11 - Resto de quem parte
..... (Luiz Vieira)
12 - Sonata de um coração
..... (Wald Robert - Alexandre Cirus)
Quem faz aniversário hoje, 3 de maio, é o cantor Agnaldo Rayol, nascido em Niterói, no Rio de Janeiro. São 74 anos de vida e quase 70 de carreira, se considerarmos que começou a cantar aos cinco na Rádio Nacional do Rio, no programa Papel Carbono, de Renato Murce. As referências sobre o artista já foram publicadas no blog. Decidi homenageá-lo com a postagem deste "Quiero decírselo cantando", produzido especialmente para o mercado argentino em 1968. Vale observar que, apesar de o disco relacionar as músicas em espanhol, as gravações em mono são em português. O LP oferece uma seleção especial que inclui até "Acorrentados", sucesso de 1964, apesar de o repertório privilegiar as gravações de 1968. Um dos destaques é a música "Sonata de um coração", que encerra o disco, e traz as batidas do coração do próprio Agnaldo. Confira:
01 - Quero lhe dizer cantando
..... (Renato Correa - Reinaldo Rayol)
02 - Boa noite saudade
..... (Renato Correa - Donaldson Gonçalves)
03 - Carolina
..... (Chico Buarque de Holanda)
04 - Acorrentados (Encadenados)
..... (Carlos A. Briz - vs: J. Miranda - Genival Melo)
05 - Deixa pra mim a culpa (Echame a mi la culpa)
..... (José Angel Espinosa - vs: Nilza Miranda)
06 - Diz que fui por aí
..... (Zé Keti - H. Rocha)
07 - Queria
..... (Renato Correa - Reinaldo Rayol)
08 - Sempre e sempre (The world we knew) (Over and over)
..... (Kaempfert - Rehbein - Sigman - vs: Janete Soares)
09 - O que eu gosto de você
..... (Silvio Cesar)
10 - Volta amanhã
..... (Fernando Cesar - M. Brito)
11 - Resto de quem parte
..... (Luiz Vieira)
12 - Sonata de um coração
..... (Wald Robert - Alexandre Cirus)
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05:51
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quarta-feira, 2 de maio de 2012
Webrádio Túnel do Tempo comemora três anos
Túnel do Tempo está na lista mensal das 100 webrádios mais acessadas do Brasil
Hoje, 2 de Maio, é dia de festa. Há exatos três anos entrava no ar a nossa parceira webrádio Túnel do Tempo, uma iniciativa dos amigos Djair Nogueira e Roberto Gomes. Pra quem não sabe, a emissora fortalece gradativamente sua presença no meio digital, conquistando a preferência dos internautas. A emissora já imprimiu sua participação na lista das 100 webrádios mais acessadas mensalmente, segundo o ranking do site www.radios.com.br. Trata-se de uma performance invejável, se considerarmos que o ouvinte tem ao seu dispor milhares de emissoras dos mais variados gêneros e estilos. Esse sucesso se deve não somente pela fórmula de resgatar hits do passado, mas também pela dedicação plena de seus idealizadores e colaboradores, dos quais destaco os amigos Wilton Sevira e Rubens Stone, locutores e apresentadores da Túnel do Tempo, também parceiros da Comunidade MC & JG, que comemorou ontem, Dia do Trabalho, cinco anos de atividades. Trata-se, sem dúvida, de uma das comunidades mais ativas do já quase esquecido Orkut. Aproveito o espaço para estender os meus parabéns a todos envolvidos, desejando saúde, progresso e vida longa aos projetos.
Hoje, 2 de Maio, é dia de festa. Há exatos três anos entrava no ar a nossa parceira webrádio Túnel do Tempo, uma iniciativa dos amigos Djair Nogueira e Roberto Gomes. Pra quem não sabe, a emissora fortalece gradativamente sua presença no meio digital, conquistando a preferência dos internautas. A emissora já imprimiu sua participação na lista das 100 webrádios mais acessadas mensalmente, segundo o ranking do site www.radios.com.br. Trata-se de uma performance invejável, se considerarmos que o ouvinte tem ao seu dispor milhares de emissoras dos mais variados gêneros e estilos. Esse sucesso se deve não somente pela fórmula de resgatar hits do passado, mas também pela dedicação plena de seus idealizadores e colaboradores, dos quais destaco os amigos Wilton Sevira e Rubens Stone, locutores e apresentadores da Túnel do Tempo, também parceiros da Comunidade MC & JG, que comemorou ontem, Dia do Trabalho, cinco anos de atividades. Trata-se, sem dúvida, de uma das comunidades mais ativas do já quase esquecido Orkut. Aproveito o espaço para estender os meus parabéns a todos envolvidos, desejando saúde, progresso e vida longa aos projetos.
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Chico
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