"Impossível acreditar que perdi você" foi o primeiro grande sucesso do Márcio Greyck
É bom esclarecer: a música "Imposible creer que te perdi", versão em espanhol de "Impossível acreditar que perdi você" já está postada na coletânea "Jovem guarda em castellano". Mesmo assim, achei que para muitos fãs e colecionadores é interessante apresentar o disco, um compacto simples de 45 RPM lançado em 1972 pela CBS na Espanha. A julgar pelo título "Canta en español", eu imaginei que "El mas importante y verdadero amor" - conforme grafado no disco - também fosse interpretado em espanhol. Ledo engado. É a gravação em português, conhecida de todos nós. Esse é o grande problema dos discos de brasileiros lançados na Espanha e América Latina. A gravadora lança o disco com título e repertório impressos em espanhol, mas "esquece" de informar que as gravações são em português. Neste caso, o disco informa que "Imposible creer que te perdi" é uma versão, mas não dá crédito ao autor. Trata-se de detalhe, pois o disco vale pela raridade. Confira:
01 - Imposible creer que te perdi (Impossível acreditar que perdi você)
..... (Márcio Greyck - Cobel)
02 - O mais importante é o verdadeiro amor
..... (Facchinetti - Negrini - vs: Fernando Adour)
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quarta-feira, 11 de abril de 2012
domingo, 18 de março de 2012
Márcio Greyck - Pés no chão e coração nas nuvens
LP do Márcio Greyck, produzido por Durval Ferreira, foi lançado em 1987 pela Tropical
Eis um obscuro álbum do Márcio Greyck, lançado em 1987 pelo desconhecido selo Tropical. Acredito que este LP deve ser renegado pelo próprio cantor e compositor. Não existe uma única referência sobre o mesmo na discografia e na biografia disponíveis no site do artista. O disco, porém, não é merecedor deste tratamento, pois segue o mesmo padrão dos anteriores, com boa produção, arranjos bem feitos e repertório predominantemente romântico. Exceção seja feita para a faixa-título "Pés no chão e coração nas nuvens", que gostei muito. Além disso, o artista mantém o nível de bom intérprete, e traz no repertório canções que poderiam emplacar, caso divulgadas.
Mineiro de Belo Horizonte, onde passou a infância e a adolescência, Márcio gravou o primeiro disco na Polydor, em 1967, um compacto simples com uma versão de "Eleanor Rigby" (“Minha Menina”), de Lennon e McCartney, e também sua primeira composição “Venha Sorrindo”, seguindo uma série de três Lp’s. Ao mesmo tempo assina contrato exclusivo com a TV Tupi, após ter se apresentado no famoso programa de Bibi Ferreira, dirigido por Péricles Leal e Roberto Jorge, e passa a atuar em todos os programas musicais daquela emissora, inclusive apresentando o seu próprio programa (O mundo é dos jovens) ao lado da cantora Sandra na extinta TV Tupi de São Paulo, cantando e gravando canções dos Beatles. O cinema também o descobriu e participou de dois filmes: "Em ritmo jovem" e "O amor em quatro tempos".
O grande sucesso só ocorreria no início dos anos 70, agora contratado da CBS (Sony Music), onde grava “Impossível acreditar que perdi você”. Na sequência, outro hit: “O mais importante é o verdadeiro amor”, seguido de outros sucessos como “O infinito”, “Quando me lembram você” e “Não sei onde te encontrar”. Como autor, Márcio tem canções gravadas por vários artistas, inclusive por Roberto Carlos, que incluiu “Tentativa” e “Vivendo por viver” em seu repertório. Outro grande êxito fonográfico aconteceu em 1981, quando voltou aos estúdios e gravou “Aparências”, de Cury e Fatha, originalmente composta para Roberto Carlos, que não a aproveitou. Sorte do Márcio, pois o sucesso atravessou fronteiras e resultou em discos gravados em espanhol. Em 1983, participa do 23º Festival Internacional de Vinã del Mar no Chile e ganha o troféu (Gaviota de Plata ) com a canção ("Yo te agradezco") de Mauricio Duboc e Carlos Colla.
Em 1984, segundo relato em seu site, o cantor - "totalmente desmotivado" - decidiu parar com tudo e se isolou em seu sitio em Saquarema. Só recuperou a motivação em 1997, quando lançou pelo selo Albatroz o CD "No tempo, no ar e no coração" (veja foto acima), título de uma canção de sua autoria em parceria com Paulo Sérgio Valle. Na verdade, como comprova o post, houve o lançamento deste álbum nesse período sabático, e talvez pela desmotivação não se deu ao trabalho de divulgá-lo. Ele também figura em 2003 como compositor e produtor na trilha sonora da novela “Malhação", da TV Globo, em parceria com o seu filho caçula "Bruno Miguel" que a interpreta, chamada "Faz assim". Participa, ainda, do CD “O pulo do gato”, produzido por Leno, cantando “Uma palavra amiga” (sucesso de Roberto Carlos) em homenagem ao compositor Getúlio Cortes. Márcio recebeu recentemente das mãos de Silvio Santos a coroa de prata no programa “Rei Majestade”, do SBT, e se mantém na ativa, cantando e revivendo os seus grandes sucessos. Enquanto isso, ouça este disco que, para muitos, terá sabor de "inédito":
01 - Põe um beijo em minha boca
..... (Ed Wilson - Cury)
02 - Amante solidão
..... (Márcio Greyck - Ary de Assis)
03 - Essa mulher
..... (Márcio Greyck - Ary de Assis)
04 - Sim
..... (Márcio Greyck - Carlos Colla)
05 - Depois se vá
..... (Nenéo)
06 - Pés no chão e coração nas nuvens
..... (Márcio Greyck - Carlos Colla)
07 - Quem é ela?
..... (Fernando Adour - Ricardo Magno)
08 - Será que ela pensa em mim?
..... (Márcio Greyck - Ary de Assis)
09 - Desencontro
..... (Nenéo)
10 - Um tempo
..... (Ed Wilson - Carlos Colla)
Eis um obscuro álbum do Márcio Greyck, lançado em 1987 pelo desconhecido selo Tropical. Acredito que este LP deve ser renegado pelo próprio cantor e compositor. Não existe uma única referência sobre o mesmo na discografia e na biografia disponíveis no site do artista. O disco, porém, não é merecedor deste tratamento, pois segue o mesmo padrão dos anteriores, com boa produção, arranjos bem feitos e repertório predominantemente romântico. Exceção seja feita para a faixa-título "Pés no chão e coração nas nuvens", que gostei muito. Além disso, o artista mantém o nível de bom intérprete, e traz no repertório canções que poderiam emplacar, caso divulgadas.
Mineiro de Belo Horizonte, onde passou a infância e a adolescência, Márcio gravou o primeiro disco na Polydor, em 1967, um compacto simples com uma versão de "Eleanor Rigby" (“Minha Menina”), de Lennon e McCartney, e também sua primeira composição “Venha Sorrindo”, seguindo uma série de três Lp’s. Ao mesmo tempo assina contrato exclusivo com a TV Tupi, após ter se apresentado no famoso programa de Bibi Ferreira, dirigido por Péricles Leal e Roberto Jorge, e passa a atuar em todos os programas musicais daquela emissora, inclusive apresentando o seu próprio programa (O mundo é dos jovens) ao lado da cantora Sandra na extinta TV Tupi de São Paulo, cantando e gravando canções dos Beatles. O cinema também o descobriu e participou de dois filmes: "Em ritmo jovem" e "O amor em quatro tempos".
O grande sucesso só ocorreria no início dos anos 70, agora contratado da CBS (Sony Music), onde grava “Impossível acreditar que perdi você”. Na sequência, outro hit: “O mais importante é o verdadeiro amor”, seguido de outros sucessos como “O infinito”, “Quando me lembram você” e “Não sei onde te encontrar”. Como autor, Márcio tem canções gravadas por vários artistas, inclusive por Roberto Carlos, que incluiu “Tentativa” e “Vivendo por viver” em seu repertório. Outro grande êxito fonográfico aconteceu em 1981, quando voltou aos estúdios e gravou “Aparências”, de Cury e Fatha, originalmente composta para Roberto Carlos, que não a aproveitou. Sorte do Márcio, pois o sucesso atravessou fronteiras e resultou em discos gravados em espanhol. Em 1983, participa do 23º Festival Internacional de Vinã del Mar no Chile e ganha o troféu (Gaviota de Plata ) com a canção ("Yo te agradezco") de Mauricio Duboc e Carlos Colla.
Em 1984, segundo relato em seu site, o cantor - "totalmente desmotivado" - decidiu parar com tudo e se isolou em seu sitio em Saquarema. Só recuperou a motivação em 1997, quando lançou pelo selo Albatroz o CD "No tempo, no ar e no coração" (veja foto acima), título de uma canção de sua autoria em parceria com Paulo Sérgio Valle. Na verdade, como comprova o post, houve o lançamento deste álbum nesse período sabático, e talvez pela desmotivação não se deu ao trabalho de divulgá-lo. Ele também figura em 2003 como compositor e produtor na trilha sonora da novela “Malhação", da TV Globo, em parceria com o seu filho caçula "Bruno Miguel" que a interpreta, chamada "Faz assim". Participa, ainda, do CD “O pulo do gato”, produzido por Leno, cantando “Uma palavra amiga” (sucesso de Roberto Carlos) em homenagem ao compositor Getúlio Cortes. Márcio recebeu recentemente das mãos de Silvio Santos a coroa de prata no programa “Rei Majestade”, do SBT, e se mantém na ativa, cantando e revivendo os seus grandes sucessos. Enquanto isso, ouça este disco que, para muitos, terá sabor de "inédito":
01 - Põe um beijo em minha boca
..... (Ed Wilson - Cury)
02 - Amante solidão
..... (Márcio Greyck - Ary de Assis)
03 - Essa mulher
..... (Márcio Greyck - Ary de Assis)
04 - Sim
..... (Márcio Greyck - Carlos Colla)
05 - Depois se vá
..... (Nenéo)
06 - Pés no chão e coração nas nuvens
..... (Márcio Greyck - Carlos Colla)
07 - Quem é ela?
..... (Fernando Adour - Ricardo Magno)
08 - Será que ela pensa em mim?
..... (Márcio Greyck - Ary de Assis)
09 - Desencontro
..... (Nenéo)
10 - Um tempo
..... (Ed Wilson - Carlos Colla)
Postado por
Chico
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07:24
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Márcio Greyck
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Vários artistas - Blues do Brasil - Volume 6
Bem diferente dos anteriores, com 20 faixas cada, o sexto volume da série Blues do Brasil traz apenas 16 músicas que comportam os 80 minutos de gravação do CD. Mesmo com quatro canções a menos em relação aos demais, este volume não deixa de ser interessante. Nomes consagrados da MPB, como Elis Regina, Os Mutantes, Cazuza, Ângela Roro e Barão Vermelho estão presentes ao lado de Márcio Greyck – aquele cantor da Jovem Guarda -, Rosa Maria, Evandro Mesquita, Made in Brazil e Celso Blues Boy. Um dos destaques é a atriz Cris Nicolotti que virou febre na Internet com “Vai tomar no cu”, talvez um dos blues mais populares dos últimos anos. Mas vale a pena ouvir os Bêbados Habilidosos, assim como a banda Suburblues e Brasil Papaya, especializados em blues. Saboreie este sanduba musical:
01. Bêbados Habilidosos - O último blues
02. Mutantes - Meu refrigerador não funciona
03. Suburblues - Salto mortal
04. Márcio Greyck - Quando me lembram você
05. Cazuza - Blues da piedade
06. Big Gilson & Ricardo Werther - Panos e planos
07. Brasil Papaya - Mamão blues (instrumental)
08. Rosa Maria - Sai de mim
09. Blue Jeans – Cachaceiro
10. Barão Vermelho - Você me acende
11. Elis Regina - Black is beautiful
12. Evandro Mesquita - Chacal blues
13. Angela Roro - Escândalo!
14. Celso Blues Boy - Dry blues gin
15. Cris Nicolotti - Vai tomar no cu
16. Made In Brazil - Blues na madrugada
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