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terça-feira, 21 de junho de 2011

Os Carbonos: Que bacana (single de 1968)

"Que bacana", campeã em São Paulo, foi gravada originalmente por Suely e Os Kanticus"

Após a postagem da coletânea “Psicodelia brasileira”, na qual consta uma faixa do grupo paulista Os Carbonos, lembrei-me deste raro compacto de 1968. O single reúne duas faixas campeãs na fase paulista do primeiro Festival Universitário da Canção Popular, realizado pela TV Tupi em quatro edições (de 1968 a 1971), no Rio de Janeiro e em São Paulo, exclusivamente para compositores universitários. O lado A do disco traz “Que bacana”, de Richard Carasso, mais conhecida pela gravação de Suely e os Kanticus. Já no lado B temos “O tigre”, de Márcio Tadeu, segunda colocada em São Paulo. Na final, a vencedora do festival foi “Helena, Helena, Helena”, de Alberto Land, interpretada por Taiguara.
O grupo os Carbonos surgiu em meados dos anos 60 na onda da Jovem Guarda. Como o próprio nome sugere, a banda só gravava músicas de sucesso de outros intérpretes, e se tornou especialista no que hoje denominamos como 'covers'. Assim como outras bandas da época, como os The Fevers, Os Carbonos gravaram também com outros nomes, como Andróides, The Mackenzie Group, Carbono 14 e The Magnetic Sounds, sendo este último gravando a série de lps "Super Erótica", muito popular na época. O que fez dOs Carbonos um grupo musical de sucesso, não foi apenas a escolha de repertórios marcados, mas principalmente a qualidade de seus músicos e fidelidade na execução. Eles foram pioneiros.

Lado A - Que bacana (Richard Chemtob Carasso)
Labo B - O tigre (Marcio Tadeu)

Aqui: http://www.mediafire.com/?sd3e55hygkgratu

terça-feira, 10 de maio de 2011

1ª eliminatória do Festival da Música Brasileira

Primeira eliminatória na Rede Globo foi ao ar em 19 de agosto de 2000

Aqui está um sanduba musical interessante: as 12 canções apresentadas na primeira eliminatória do Festival da Música Brasileira, realizado em 2000 pela Rede Globo, com direção de Solano Ribeiro, idealizador e diretor do primeiro festival de música da televisão brasileira, transmitido em 1965 pela TV Excelsior, e também coordenador dos festivais da TV Record. O diretor Roberto Talma foi responsável pela exibição do festival na programação da Rede Globo, transmitido ao vivo da casa de shows Credicard Hall, em São Paulo. As quatro eliminatórias foram realizadas nos dias 19 e 26 de agosto e 2 e 9 de setembro, nas noites de sábado, com 12 concorrentes e três selecionadas por etapa. A finalíssima, reunindo as três músicas escolhidas de cada eliminatória, foi realizada no dia 16 de setembro e contou com um público de seis mil pessoas.

Infelizmente, só tenho as canções apresentadas na primeira eliminatória, das quais foram escolhidas “Estrela da manhã”, “Tubaína” e “Xi, de Pirituba a Santo André” para disputar a final. As 12 músicas aqui disponíveis foram extraídas de um CD, que não entrou em circuito comercial, distribuído para a imprensa com o material de divulgação do festival. Posso estar enganado, mas o único CD referente a este festival foi lançado pela Som Livre, reunindo as 12 finalistas em gravação ao vivo. A capa, contracapa e selo do CD desta primeira eliminatória foram produzidas por este blog. Segundo a Rede Globo, cerca de 24 mil músicas foram avaliadas durante três meses pelo júri, composto por 12 integrantes, entre músicos, maestros, jornalistas e personalidades. O corpo de jurados foi dividido em três grupos e ouviu uma média de seis mil músicas cada – das quais 48 (mais 12 de reserva para o caso de qualquer eventualidade com as selecionadas) foram classificadas para participar do festival.

No intervalo entre a apresentação das músicas e o anúncio das finalistas, apresentaram-se bandas e cantores de sucesso, como Jorge Ben Jor, Jota Quest, Nana Caymmi e Skank. Para garantir a agilidade da transmissão, foram criados quatro palcos e um set cenográfico distinto para a apresentação de cada canção. O programador de informática Ricardo Soares levou o prêmio de melhor canção do festival com o pop rock “Tudo bem, meu bem”, composto e interpretado por ele. Ricardo Soares recebeu das mãos da atriz Malu Mader o prêmio de 400 mil reais, sob fortes vaias da plateia, que preferia a canção “Brincos”, de Amauri Falabella, interpretada por Lula Barboza, escolhida a melhor música pelo voto popular. A canção foi a única aplaudida de pé e unânime entre as torcidas. O segundo lugar ficou com a música “Morte no escadão”, rock de José Carlos Guerreiro interpretado pela banda mineira Tianastácia, que levou 250 mil reais. Na terceira colocação ficou a sertaneja “Tempo das águas”, de autoria de Bilora. O prêmio de melhor intérprete ficou para a veterana Ná Ozetti, que cantou “Show”, de Luiz Tatit e Fábio Tagliaferri. A cantora recebeu 100 mil reais e lançou um CD pela gravadora Som Livre, o quinto de sua carreira.

01. Rubinho Ribeiro – Afrika
      (Ricardo Moreno)
02. Virginia Rosa – Vão
      (Dante Ozetti)
03. Jorge Vercilo – Amanheceu
      (Jorge Vercilo)
04. Fernando Chuí – Tubaína
      (Fernando Chuí)
05. Vicente Barreto – Cisma
       (Costa Netto - Vicente Barreto)
06. Renata Holly - Rap da Real
       (Renata Augusta Rodrigues)
07. Simone Guimarães - Primeiro olhar
       (Cristina Saraiva - Sergio Farias)
08. Sergio Santos – Vazante
       (Sergio Santos)
09. Kleber Albuquerque - Xi, de Pirituba à Santo André
       (K.Albuquerque – R. Altério)
10. Rodrigo Lessa – Patifaria
       (Rodrigo Lessa)
11. Monica Salmaso - Estrela da manhã
       (Beto Furquim)
12. Walter Franco – Zen
       (Walter Franco - Maria Cristina Villaboim)