CD mais recente traz novas músicas e regravações de clássicos da Jovem Guarda
Alô, alô, canibalhada: aqui está o mais recente álbum de Os Canibais. Decidi postá-lo aqui porque todas as faixas estão disponibilizadas para download no site da banda. A diferença é que criei contracapa e selo para o CD, já que a banda oferece apenas a capa. O álbum, desta vez, é mais autoral e traz consigo o verdadeiro espírito da Jovem Guarda, segundo Aramis Barros, um dos fundadores da banda e responsável pela direção do CD. Na página, ele revela que o projeto foi baseado nas gravações do Traveling Willburys, com quem a banda se identifica, e sofreu forte influência dos Beatles, Rolling Stones, Eric Clapton e outros, além de apresentar uns toques de coisas que a banda curtiu ultimamente.
Entre os destaques, Aramis aponta “Se manda, vai a luta, sai daqui”, uma bem humorada canção com o mais perfeito clima da Jovem Guarda. “Reparem nos vocais típicos do Traveling Willburys, no solo de órgão típico com a sonoridade característica do grande Lafayette e na fusão do solo de guitarra tradicional tipo The Ventures, com a moderna execução com over-drive no final. Uma mistura saudável recomendada em doses livres, sem contra-indicações...”, cita. Ainda no site, ele revela que o disco traz, a pedidos de amigos, a regravação de “Hoje ainda é dia de rock”, de um antigo demo feito para a Polydor e que permaneceu inédita estes anos todos.
“Isso nos animou a registrar outros sucessos dos nossos shows, como “A primeira lágrima”, com arranjo diferenciado do original do Renato e Seus Blues Caps, com vocais e cordas. Depois ainda vieram ”Você me acende”, “Erva venenosa”, que a banda já bombava ao vivo também, e “Jovem Guarda” , um belíssimo e antológico “hino” do Leno em homenagem a melhor e mais criativa fase pioneira do pop-rock nacional, com uma versão especial no mais puro estilo “Byrds” com toques de guitarra Rickenbacker de doze cordas. Um clássico que vai ficar pra sempre!”, declara Aramis no site da banda. Confira o resultado final:
01. Erva Venenosa (Poison Ivy)
Leiber - Stoller - Vs. Rossini Pinto)
02. Hoje Ainda é Dia de Rock
(Zé Rodrix)
03. Mexe Pra Bombar
(Leo Bari - Fabianno Almeida)
04. Tão Perfeito, Tão Real
(Aramis Barros-Cosme de Abreu)
05. Tão Pouco pra ser Feliz
(Mauro Machado - Aramis Barros)
06. One Way Love
(Alan Willians)
07. A Primeira Lágrima
(Renato Barros)
08. Flores Partidas
(Aramis Barros)
09. Você me Acende (You Turn me On)
(Ian Withcomb - Vs. Erasmo Carlos)
10. Se manda, vai a luta, sai daqui!
(Aramis Barros - Roosevelt Tadeu)
11. Quero Você
(Aramis Barros - Michel Barros)
12. Jovem Guarda
(Leno)
13. Amigos do Peito
(Aramis Barros)
FICHA TÉCNICA
Direção: Aramis Barros
Produzido por: Canibais!
Estúdios de Gravação: Oceania e Visom
Técnico de Gravação: Junior Fazenda
Mixagem: Everson Dias para Eversongs Studio
Masterização: Fernando Lee para Visom Digital
Músico adicional: Junior fazenda - teclados
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segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Os Canibais - Antologia (1966-1974)
Coletânea traz "Gipsy woman”, tema internacional da novela “Explode coração”, de 1995
A banda Os Canibais, formada no final de 1964, no Rio de Janeiro, perdeu espaço na mídia nos anos 70, assim como vários contemporâneos da Jovem Guarda. Gravou o último compacto simples em 1974, mas seus componentes – amigos de longa data – mantiveram a relação e retornaram em 2006 com o CD “Vintage – A máquina do tempo”, disponibilizado no site da banda para download. Esta antologia traz todas as gravações da primeira fase do grupo, desde o primeiro compacto simples em 1966 até as duas músicas do último single em 1974, além da canção “Gipsy woman”, gravada especialmente para a trilha internacional da novela “Explode coração” em 1995. Destacam-se, entre as faixas, as duas marchas – “Carnaval...sa é legal” e “Vem Cinderela” – lançadas para o carnaval de 1968.
Tudo começou por volta do final de 1964 no pátio do Colégio Estadual Souza Aguiar, no centro do Rio de Janeiro, região onde moravam os componentes da sua primeira formação. Originalmente fundado por dois executivos do mercado do disco: Aramis Barros (ex Som Livre) e Max Pierre (Universal), Os Canibais de hoje ainda têm da sua antiga formação - além de Aramis Barros nos vocais e violão -, o Mauro Machado Jr na guitarra e o Roosevelt no órgão e piano. A nova geração de Canibais se completa com Michel “Yogi” Barros no baixo, Roberto Lopes nos teclados e Cosme de Abreu na bateria.
A banda surgiu em meio a Jovem Guarda. Foi uma das raras bandas de rock nacional a ter bastante exposição graças a participações seguidas em programas jovens que passavam a surgir na televisão. Revelados em um destes programas, Festa do Bolinha, de Jair Taumaturgo, esta banda carioca se tornou um dos mais respeitados grupos de bailes do então estado da Guanabara. Uma excursão pelo Norte e Nordeste acaba rendendo um contrato com o selo Mocambo, de Recife. Com lançamentos a partir de 1966 pelo selo Rozenblit, chegam às lojas os primeiros singles, quase todos com versões em português de material estrangeiro. O primeiro destes foi “Eu não me enganei” (We can work it out) e Para o meu bem (Ticket to ride), dos Beatles.
Entre outros títulos estão “Lá, lá, lá”, primeiro lugar do Festival Eurovisão de 1968, “Descubram Onde Meu Bem Está,” versão de “Wonder Where My Baby is Tonight” (dos Kinks), “Quase Fico Nú”, versão de “Everything You Do” (dos Searchers) e “Felizes Juntinhos”, versão do clássico dos Turtles, “Happy Together”. A banda gravou apenas um LP homônimo em 1967. Em 1970, Os Canibais gravam para a Polydor a canção “Hoje é dia de rock”, de Zé Rodrix, mas o material acaba não sendo lançado e a gravadora não assina contrato com o grupo.
Com a virada da década, o grupo segue as influências da época, onde o rock nacional pós Tropicalismo espelhava cada vez mais em Os Mutantes. Foi nesse cenário que a banda grava em 1972 um LP com novo nome, Bango, álbum que passou despercebido e ao longo dos anos passou a ser muito procurado por colecionadores. O grupo ainda chegou a colocar no mercado um último compacto simples em 1974 pela Musidisc antes de encerrar atividades.
01. 1966 - Eu não me enganei (We can work it out)
02. 1966 - Para o meu bem (Ticket to ride)
03. 1966 - Gina
04. 1966 - Sou canibal
05. 1967 - O prego (Love me, kiss me)
06. 1967 - Felizes juntinhos (Happy together)
07. 1967 - Carnaval...sa é legal (marcha)
08. 1967 - Vem Cinderela (marcha)
09. 1967 - Lindo sonho
10. 1967 - Um milagre aconteceu (Magic potion)
11. 1967 - Garota teimosa (Time won't let me)
12. 1967 - Quase fico nu (Everything you do)
13. 1967 - Ao meu amor
14. 1967 - A praça
15. 1967 - Descubram onde o meu bem está (Wonder were my baby is tonight)
16. 1967 - Se você quer (See me back)
17. 1967 - Nosso romance
18. 1968 - Lá lá lá
19. 1968 - Pense só em mim
20. 1969 – Reencontro
21. 1969 - Você não vai
22. 1974 - Hoje, amanhã
23. 1974 - Canção de um homem na estrada
24. 1995 - Gipsy woman (Tema da novela Explode coração)
A banda Os Canibais, formada no final de 1964, no Rio de Janeiro, perdeu espaço na mídia nos anos 70, assim como vários contemporâneos da Jovem Guarda. Gravou o último compacto simples em 1974, mas seus componentes – amigos de longa data – mantiveram a relação e retornaram em 2006 com o CD “Vintage – A máquina do tempo”, disponibilizado no site da banda para download. Esta antologia traz todas as gravações da primeira fase do grupo, desde o primeiro compacto simples em 1966 até as duas músicas do último single em 1974, além da canção “Gipsy woman”, gravada especialmente para a trilha internacional da novela “Explode coração” em 1995. Destacam-se, entre as faixas, as duas marchas – “Carnaval...sa é legal” e “Vem Cinderela” – lançadas para o carnaval de 1968.
Tudo começou por volta do final de 1964 no pátio do Colégio Estadual Souza Aguiar, no centro do Rio de Janeiro, região onde moravam os componentes da sua primeira formação. Originalmente fundado por dois executivos do mercado do disco: Aramis Barros (ex Som Livre) e Max Pierre (Universal), Os Canibais de hoje ainda têm da sua antiga formação - além de Aramis Barros nos vocais e violão -, o Mauro Machado Jr na guitarra e o Roosevelt no órgão e piano. A nova geração de Canibais se completa com Michel “Yogi” Barros no baixo, Roberto Lopes nos teclados e Cosme de Abreu na bateria.
A banda surgiu em meio a Jovem Guarda. Foi uma das raras bandas de rock nacional a ter bastante exposição graças a participações seguidas em programas jovens que passavam a surgir na televisão. Revelados em um destes programas, Festa do Bolinha, de Jair Taumaturgo, esta banda carioca se tornou um dos mais respeitados grupos de bailes do então estado da Guanabara. Uma excursão pelo Norte e Nordeste acaba rendendo um contrato com o selo Mocambo, de Recife. Com lançamentos a partir de 1966 pelo selo Rozenblit, chegam às lojas os primeiros singles, quase todos com versões em português de material estrangeiro. O primeiro destes foi “Eu não me enganei” (We can work it out) e Para o meu bem (Ticket to ride), dos Beatles.
Entre outros títulos estão “Lá, lá, lá”, primeiro lugar do Festival Eurovisão de 1968, “Descubram Onde Meu Bem Está,” versão de “Wonder Where My Baby is Tonight” (dos Kinks), “Quase Fico Nú”, versão de “Everything You Do” (dos Searchers) e “Felizes Juntinhos”, versão do clássico dos Turtles, “Happy Together”. A banda gravou apenas um LP homônimo em 1967. Em 1970, Os Canibais gravam para a Polydor a canção “Hoje é dia de rock”, de Zé Rodrix, mas o material acaba não sendo lançado e a gravadora não assina contrato com o grupo.
Com a virada da década, o grupo segue as influências da época, onde o rock nacional pós Tropicalismo espelhava cada vez mais em Os Mutantes. Foi nesse cenário que a banda grava em 1972 um LP com novo nome, Bango, álbum que passou despercebido e ao longo dos anos passou a ser muito procurado por colecionadores. O grupo ainda chegou a colocar no mercado um último compacto simples em 1974 pela Musidisc antes de encerrar atividades.
01. 1966 - Eu não me enganei (We can work it out)
02. 1966 - Para o meu bem (Ticket to ride)
03. 1966 - Gina
04. 1966 - Sou canibal
05. 1967 - O prego (Love me, kiss me)
06. 1967 - Felizes juntinhos (Happy together)
07. 1967 - Carnaval...sa é legal (marcha)
08. 1967 - Vem Cinderela (marcha)
09. 1967 - Lindo sonho
10. 1967 - Um milagre aconteceu (Magic potion)
11. 1967 - Garota teimosa (Time won't let me)
12. 1967 - Quase fico nu (Everything you do)
13. 1967 - Ao meu amor
14. 1967 - A praça
15. 1967 - Descubram onde o meu bem está (Wonder were my baby is tonight)
16. 1967 - Se você quer (See me back)
17. 1967 - Nosso romance
18. 1968 - Lá lá lá
19. 1968 - Pense só em mim
20. 1969 – Reencontro
21. 1969 - Você não vai
22. 1974 - Hoje, amanhã
23. 1974 - Canção de um homem na estrada
24. 1995 - Gipsy woman (Tema da novela Explode coração)
Postado por
Chico
às
18:35
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