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domingo, 22 de janeiro de 2012

Vários artistas - Só Sucessos - Volume 7 (1970)

Principais sucessos de 1970 dos contratados da Odeon estão presentes nesta coletânea

Eis mais uma coletânea que considero muito boa. A exemplo da CBS (Sony), que produziu com sucesso a antológica série "As 14 mais", a Odeon seguiu o exemplo com a coletânea "Só Sucessos", com mais de 10 volumes que reune as principais gravações dos seus artistas contratados. A gravadora não tinha motivos para reclamar, pois o cast era formado por estrelas de primeira grandeza, com muito sucesso na época, como os saudosos Wilson Simonal, Taiguara e Altemar Dutra. A lista também inclui Paulo Diniz, com "Quero voltar pra Bahia", seu maior hit, Doris Monteiro, Silvio Cesar, Paulinho da Viola, Trio Esperança, Eva, Golden Boys, Adriana e Luiz Cláudio. O destaque é o cantor e ator Toni Tornado com "Nada de novo", música incluída em seu primeiro disco solo, um compacto duplo lançado em 1970, antes da explosão da "BR-3", música que interpretou ao lado do Trio Ternura e foi a vencedora da fase brasileira do V Festival Internacional da Canção (FIC), da Rede Globo. Confira:

01 - Paulo Diniz - Quero voltar pra Bahia
..... (Paulo Diniz - Odibar)
02 - Altemar Dutra - Meu velho (Mi viejo)
..... (Piero - José - vs: Nazareno de Brito)
03 - Adriana - Justo nesta noite
..... (Luiz Vagner - Tom Gomes)
04 - Silvio Cesar - Eu quero que você morra
..... (Silvio Cesar)
05 - Doris Monteiro - Vou deitar e rolar (Quaquaráqua-quá)
..... (Baden Powell - Paulo César Pinheiro)
06 - Paulinho da Viola - Simplesmente Maria
..... (Paulinho da Viola)
07 - Eva - Agora
..... (Ivan Lins - Ronaldo Monteiro de Souza)
08 - Golden Boys - O cabeção
..... (Roberto Corrêa - Sylvio Son)
09 - Taiguara - Viagem
..... (Taiguara)
10 - Agnaldo Timóteo - Fumaça nos olhos (Smoke gets in your eyes)
..... (Jerome Kern - Otto Harbach - vs: Nazareno de Brito)
11 - Trio Esperança - A ponte sobre as águas turvas (Bridge over troubled water)
..... (Paul Simon - vs: Nazareno de Brito)
12 - Toni Tornado - Nada de novo
..... (Luiz Claudio - Mariozinho Rocha)
13 - Luiz Claudio - Menina
..... (Paulinho Nogueira)
14 - Wilson Simonal - As menininhas do Leblon
..... (Silvio Cesar)

sábado, 21 de janeiro de 2012

Vários artistas - Seleção de Sucessos (LP 1967)

Álbum lançado pela AU traz as primeiras gravações da Martinha e da Miriam Batucada

Aqui está um álbum do tempo em que Jorge Benjor era Jorge Ben e participava do programa Jovem Guarda, comandado por Roberto Carlos na TV Record. Foi o período em que o "Bidu" dividia moradia com o Erasmo Carlos no bairro do Brooklin, em São Paulo. A convivência gerou a única música composta por ambos: Menina gata Augusta, presente neste LP lançado em 1967 pelo selo AU - Artistas Unidos. O disco também traz a então novata Martinha em sua primeira gravação, o hit "Barra Limpa", uma homenagem ao Roberto Carlos, seu padrinho artístico. Outra estreante no disco é a cantora Miriam Batucada com seu "Plác-tic plác-plác" (recentemente regravada por Maria Alcina), composta por Waldemar Camargo e por um tal de Peteleco, pseudônimo adotado por Adoniran Barbosa.

Também merece destaque a presença da paranaense De Kalafe, cantora que se apresentava descalça e era acompanhada pelo grupo A Turma, banda que tinha entre seus integrantes Arnaldo Saccomani, autor de "Guerra", que posteriormente virou produtor e radialista. A cantora, que gravou cinco compactos entre 1967 e 1969 no Brasil, mudou-se para o México (Guadalajara) desde que perdeu um festival da canção, no final dos anos 1960. Lá, ela é Denise Kalafe e já foi estrelona, com muitos álbuns lançados pela América Latina. Além disso, este álbum é complementado por Luiz Aguiar, Joran Coelho e pelos grupos Os Versáteis, Os Tele-Singers e O Quarteto. Confira:

01 - Martinha - Barra limpa
..... (Martinha)
02 - Jorge Benjor - Si manda
..... (Jorge Benjor)
03 - De Kalafe e a Turma - Bang bang (My baby shot me down)
..... (Sonny Bono)
04 - Os Versáteis - Eu te darei o céu
..... (Roberto Carlos - Erasmo Carlos)
05 - Joran Coelho - Amor nada mais (Here, there and everywhere)
..... (Lennon - McCartney - vs: Fred Jorge)
06 - Os Tele-Singers - Guantanamera
..... (Marti - Angulo - Seeger - vs: Romeu Nunes)
07 - De Kalafe e a Turma - Guerra
..... (Arnaldo Saccomani)
08 - Luiz Aguiar - Eu sou o alguém (Yo soy aquel)
..... (Manoel Alejandro - vs: Roberta Côrte Real)
09 - Jorge Benjor - Menina gata Augusta
..... (Jorge Benjor - Erasmo Carlos)
10 - O Quarteto - Triste demais (Mr. Dieingly sad)
..... (Don Ciccone - vs: Marcio Nigro)
11 - Os Tele-Singers - Máscara negra
..... (Zé Keti - Pereira Matos)
12 - Miriam Batucada - Plác-tic plác-plác
..... (Waldemar Camargo - Peteleco)

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Turma da Lenha - Querida (LP Palladium 1968)

Títulos lançados pela gravadora mineira foram comercializados somente a domicílio

Alguém conhece a Turma da Lenha? Quem frequenta o blog Toque Musical, do amigo Augusto, deve conhecer, pois um LP do grupo já foi postado lá (baixe aqui), assim como vários outros títulos da gravadora independente mineira Palladium. Mas não se preocupe se o conjunto lhe é desconhecido porque a gravadora não trabalhava exatamente com artistas renomados e nem tinha profissionais contratados e exclusivos em sua folha de pagamento. Os músicos trabalhavam como freelas, de acordo com os projetos comerciais da gravadora, que se diferenciava da concorrência por vender discos a domicílio, como faz a Avon na área de cosméticos. O interessante é que este LP, adquirido no Mercado Livre, traz no selo a etiqueta da Lojas Teixeira, lá de Lafaiete, no interior mineiro, provavelmente uma rede comercial que também vendia pacotes especiais de discos.

Segundo o Toque Musical, a estratégia da Palladium era vender caixas de LPs – geralmente com seis unidades cada – dos mais variados estilos. A razão pela qual seus discos, quando os encontramos por aí, não apresentarem uma ficha técnica, se deve ao fato de que os mesmos faziam parte desse pacote, vendido de porta em porta por todo o Brasil. Até mesmo os nomes dos artistas e orquestras nacionais e internacionais eram fictícios. A ordem era vender, apesar da boa qualidade do conteúdo. Hoje, os discos da Paladium são disputados por colecionadores, principalmente por estrangeiros.

Tudo começou em 1963 com a criação da MGL - Minas Gravações Ltda, incentivada pelo maestro paulista Peruzzi. Ele convenceu Dirceu Cheib e seu sócio a bancarem um disco seu. Para não ficar no negócio de um só disco, Peruzzi achou que seria bom a MGL ter outros lançamentos. Daí, nasceram mais três álbuns. A partir do quinto título, em 1964, o selo MGL deu lugar ao Paladium. Nos primeiros momentos, as gravações eram feitas em estúdios de São Paulo e com músicos paulistas. Depois, para reduzir as despesas, Cheib e sua equipe passaram a fazer as gravações em Belo Horizonte.

Sem estúdio próprio, que seria inaugurado em 1967, a gravadora adotou a capelinha de São Francisco de Assis, na Pampulha, criada por Oscar Niemayer, como o local ideal para suas gravações. Muitos desses discos do selo Paladium nasceram na igrejinha e foram concebidos de madrugada. Nessas aventuras pela noite a dentro participaram músicos que hoje são artistas mineiros famosos, como o maestro e arranjador Aecio Flávio. Apesar de a Turma da Lenha, uma banda instrumental com 100% do repertório dedicado a Jovem Guarda, ser constituída de músicos anônimos, o resultado final é muito bom, e nada fica a dever das renomadas bandas nacionais que fizeram sucesso nos anos 1960. Confira:

01 - Washington Square
..... (B. Goldstein - David Shire)
02 - Última canção
..... (Carlos Roberto)
03 - A chuva que cai
..... (Mogol - B.Lind)
04 - Uma vez jurei (It's been a change)
..... (Roebuck - Stafles)
05 - Quero lhe dizer cantando
..... (Reynaldo Rayol)
06 - Largo tudo e venho te buscar
..... (Roberto Carlos)
07 - Sealed with a kiss
..... (G.Geld - P.Udell)
08 - Eu te amo, te amo, te amo
..... (Roberto Carlos)
09 - Perto dos olhos, longe do coração
..... (Marcos Roberto - Dori Edson)
10 - Honey (Querida)
..... (B.Russel)
11 - Não me trate como um cão
..... (Roberto Correa - Reynaldo Rayol)
12 - La resa dei conti
..... (Ennio Morricone)

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Vários artistas - O Natal da Jovem Guarda

Principais artistas do movimento Jovem Guarda interpretam canções natalinas

Engana-se em pensa que o pessoal da Jovem Guarda só se interessou por guitarras e carrões. Ao longo de suas respectivas carreiras, muitos artistas incluiram músicas natalinas no repertório, como se pode notar nesta coletânea cheia de jingle bells e papais noéis. Parte das faixas é do meu acervo, mas muitas foram baixadas na internet, como "O que eu queria de Natal" (Norma Suely) e "Natal das Crianças (The Pop's), do Toque Musical", e "O velhinho" (Os Santos), do Blog do Tio Sam, entre outras que, infelizmente, não me lembro a fonte para dar o devido crédito. Agradeço, mesmo assim, a todos os amigos que cultivam o hábito de compartilhar músicas.

Decidi incluir quatro jingles, dois porque são interpretados por artistas da Jovem Guarda, Rosa Miyake e Roberto Carlos, e os dois restantes, da Varig e do Banco Nacional, porque marcaram época e são inesquecíveis. Um dos destaques da coletânea é a faixa "Jingle Bell Rock", de boa qualidade, extraída do box de 5 LPs da Celly Campello, lançado recentemente em CD pela Odeon. Também merece destaque "Boas Festas", de Assis Valente, na bonita interpretação da Vanusa, no auge da carreira. Roberto Carlos também está presente em duas gravações - "White Christmas" e "Noite feliz" - ao vivo, apresentadas pela Rede Globo, para quem o cantor gravou este ano "Um novo tempo", tema de fim de ano da emissora, composta por Nelson Motta, Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle. Erasmo Carlos, por sua vez, divide autoria com Raul Monteiro, em "Deus Noel", que Sylvinha Araújo gravou e disponibilizou para download em seu site. Confira o repertório:

01 - Jingle da Varig - Estrela brasileira
02 - Celly Campelo - Jingle bell rock
03 - Carlos Gonzaga - Canção de Natal
04 - Sérgio Murilo - Sinos de Belém
05 - Demétrius - Quando Chega o Natal
06 - Os Santos - O velhinho
07 - Golden Boys - Sino de Belém (Jingle Bells)
08 - Cyro Aguiar - Blim Blem Blom
09 - The Clevers - Noite Feliz - Jingle Bells
10 - Agnaldo Timoteo - Natal lindo
11 - Norma Suely - O que eu queria de natal
12 - The Pop´s - Natal das Crianças
13 - Lafayete - Jingle Bells
14 - Rosa Miyake - Play Golf Natal
15 - Angelo Máximo - Papai Noel Velhinho Camarada
16 - Giane e Paulo Queiroz - Natal branco
17 - Paulo Sergio - Natal sem você
18 - Vanusa - Boas festas
19 - Roberto Carlos - White Christmas
20 - Agnaldo Rayol - Ave Maria
21 - The Jet Blacks - Jingle Bells
22 - Sueli - É Natal
24 - Sylvinha Araújo - Deus Noel
24 - Sergio Reis - O velhinho - Natal das crianças
25 - Wanderléa - Recadinho de Papai Noel
26 - Jingle - Banco Nacional
27 - Roberto Carlos - Noite Feliz
28 - Roberto Carlos - Um novo tempo (tema de final de ano da Rede Globo)

Download aqui

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Compacto Simples - Os Trips (1967)

Single gravado em 1967 por Os Trips, na Astor, traz influências de Os Vips e Deny & Dino

No último dia 3, durante o lançamento do livro "Rock Brasileiro 1955-1965, do Albert Pavão, lá no restaurante do Ed Carlos, em São Paulo, tive a oportunidade de conhecer e bater um papo com o Lipa, um dos apresentadores do programa Circo Circuito. A conversa, é claro, girou em torno do rock nacional, principalmente no que se refere aos cantores e bandas obscuras dos anos 60 e 70. Foi quando o Lipa comentou que, entre as raridades do seu acervo, figura um compacto simples de 1967 da dupla Os Trips, lançado pelo selo Astor. Fiquei surpreso com a revelação, pois eu não só conhecia a dupla, como também tinha as duas músicas do single, fornecidas pelo Wilson Francisco (à direita na foto da capa acima), um dos componentes da dupla.

Apesar de conhecer as músicas, gravadas numa fita cassete, nunca vi o disco. O próprio Wilson tinha apenas um exemplar, guardado a sete chaves, e não emprestava pra ninguém. Solicitei, então, um favor ao Lipa: que ele escaneasse o disco para que eu pudesse conhecê-lo, mesmo que fosse por foto. Ele não só atendeu ao meu pedido, como também forneceu todo o material para postagem no blog, a quem agradeço pela colaboração. No lado A, Os Trips cantam "Sem você", composta pela dupla, que interpreta sob forte influência de outra dupla famosa, os Vips. Já no lado B, "Pura asneira" - gravada originalmente por Dirceu, um dos autores da música - a influência é de Deny & Dino, famosos na época.

Pra quem não sabe, O Circo Circuito é um programa musical, com blog e canal no YouTube, dedicado ao resgate cultural brasileiro das décadas de 60 e 70. Por meio desses meios, o Circo Circuito apresenta histórias de movimentos musicais perdidos no limbo, mas que sempre estiveram à frente de seu tempo. Todo acervo do programa é original e só executa vinil da época. Nas entrevistas, realizadas com os próprios protagonistas, o internauta é informado também sobre a trajetória, histórias e curiosidades desses músicos - a grande maioria desconhecida do grande público. Vale a pena conferir, e se você é um daqueles que se interessam pelo assunto, o programa também aceita sugestões e dicas do público. Basta mandar um e-mail (circocircuito2009@gmail.com) que o Lipa e o seu amigo Tiago terão maior prazer em recebê-lo.

Conheci o Wilson Francisco na época em que trabalhava em Pinheiros, bairro de São Paulo, pois a galera do serviço frequentava um barzinho, hoje fechado, em que o Wilson costumava dar uma canja. Foi assim que o conheci, e mantive amizade durante um bom tempo. Lembro-me que, na época, o Wilson comentou sobre seu parceiro de dupla, na verdade o irmão, que faleceu ainda jovem, segundo ele. Foi o único disco gravado pela dupla, e lamento por nunca perguntar a ele sobre o nome e idade do irmão. O Wilson, que gostava de cantar, inclusive em karaokês, até me presenteou com um disco flexível no qual gravou um jingle de sua autoria para a campanha eleitoral do Zé Maria - aquele ex-jogador do Corinthians que integrou a equipe brasileira de futebol nas Copas de 1970 e 1974 - candidato em 1988 a vereador de São Paulo. Além desse jingle, o Wilson Francisco também me presenteou com um CD independente, intitulado "Canção por um mundo melhor" (na foto acima), que tinha acabado de gravar e com 100% do repertório de sua autoria. Faz uns sete ou oito anos que não o vejo e espero um dia encontrá-lo, pois se trata de um cara muito legal. Enquanto isso, confira as músicas deste raro compacto:

01 - Sem você (Os Trips)
02 - Pura asneira (Dirceu Graeser - Antonio Aguilar)

FICHA TÉCNICA

Diretor artístico: Aristóteles Silva
Estúdio: Pauta
Técnico de som: José Cordeiro Netto
Arranjos e acompanhamento Escuderia Musical Mouza

Download aqui


Coletânea - Jovem Guarda Remix - Volume 2

Contracapa atualizada da coletânea com sucessos da Jovem Guarda em versões remixes

Eu não planejava postar um segundo volume de remix da Jovem Guarda, mas diante da demanda do primeiro volume, achei que poderia elaborar arquivos para a presente postagem. Assim como o anterior, parte do material foi extraída do CD de remix das gravações comemorativas dos 30 anos da Jovem Guarda. Originalmente, estes remixes foram produzidos em forma de pout-pourri, com três músicas em cada faixa. Assim, separei cada canção e fiz uma montagem, incluindo alguns efeitos especiais, para torná-la completa. Infelizmente, algumas dessas gravações originais não estão com a letra completa, como Ternura e Última Canção, entre outras, mas mesmo assim passaram pela montagem. Informo que esse processo envolveu as 14 primeiras faixas, sendo que as restantes, da 15 a 19 foram baixadas no SoulSeek, enquanto a 20ª foi extraída do CD "Dogs and the mastermixers. Confira:

01 - Sylvinha Araújo - Banho de lua (Tintarella di luna)
..... (F. Migliacci - Filippi - Fred Jorge)
02 - Jerry Adriani - Broto legal (I'm in love)
..... (H.Eanhart - Renato Corte Real)
03 - Caetano Veloso - O calhambeque (Road hog)
..... (Gwen - John Loudermilk - Erasmo Carlos)
04 - Renato e seus blues Caps - O escândalo em família
..... (Shame and scandal in the family)
..... (Mickie Grant - Fred Jorge)
05 - Sérgio Reis - Coração de papel
..... (Sérgio Reis)
06 - Dori Edson - Veja se me esquece
..... (Marcos Roberto - Dori Edson)
07 - Ed Wilson e Lilian - Devolva-me
..... (Renato Barros - Lilian Knapp)
08 - Golden Boys - Esqueça (Forget him)
..... (Mark Anthony - Renato Corte Real)
09 - Leno - A pobreza
..... (Renato Barros)
10 - Lilian - Lacinhos Cor-de-rosa (Pink shoes laces)
..... (Mickie Grant - Fred Jorge)
11 - Jerry Adriani - Doce doce amor
..... (Raulzito - Mauro Motta)
12 - Martinha - Última canção
..... (Carlos Roberto)
13 - Erasmo Carlos - O caderninho
..... (Olmir Stocker)
14 - Wanderléa - Ternura
..... (Somehow it got to be tomorrow) (Today)
..... (E. Levitt - Kenny Karen - Rossini Pinto)
15 - Roberto Carlos - A volta
..... (Roberto Carlos)
16 - Wilson Simonal - Vesti azul
..... (Nonato Buzar)
17 - Ricardo Braga - Pega Ladrão
..... (Getúlio Cortes)
18 - The Fevers - Vem me ajudar (Get me some help)
..... (Vangarde - Byl - Rossini Pinto)
19 - Leno e Lilian - Pobre menina (Hang on sloopy)-(DJ Merlin Hot Mix)
..... (Bert Russel - Wes Ferrell- Leno)
20 - Sylvinha Araújo - Biquini de bolinha amarelinha tão pequeninino
..... (Itsy bitsy teenie weenie yellow polkadot bikini)
..... (Pockriss- Vance - Hervê Cordovil)

Download aqui

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Albert Pavão - Compacto simples Chantecler (1966)

Albert Pavão, um dos pioneiros do rock, lança livro sobre a 1ª década do rock nacional

Amanhã, sábado, 3 de dezembro, a partir das 12h00, será o dia de lançamento da segunda edição do livro "Rock Brasileiro - 1955-1965, ampliada e atualizada, do Albert Pavão, no Restaurante Ed Carnes, instalado na Rua Teodoreto Souto, 292, no Cambuci, em São Paulo. O estabelecimento, para quem não sabe, é de propriedade do cantor Ed Carlos, ídolo da Jovem Guarda. A obra resgata a história dos 10 primeiros anos do rock tupiniquim e contempla o leitor com vasta discografia da época, tornando o livro indispensável documento para pesquisa. Aproveitando o momento, achei interessante fazer esta chamada com a postagem deste compacto simples do cantor e compositor lançado em 1966 pela Chantecler.
O destaque é a música "Tio Patinhas", gravada com acompanhamento da banda Os Lunáticos e excluída do CD "Antologia do rock e da Jovem Guarda", da Bruno Discos, que reune sua obra e se encontra disponível para download no excelente blog Anos Dourados, do amigo Dom Diego. O lado 2 do compacto traz "Garota quadrada", com acompanhamento do The Jet Black's.

O paulista Albert Pavão, filho do maestro Teotônio Pavão e irmão da Meire Pavão, é um dos pioneiros do rock brasileiro. Gravou o seu primeiro disco, um 78 RPM do selo Mocambo em 1962, com as músicas "Tu e eu" e "Move it" (originalmente gravada por Cliff Richard), ambas com acompanhamento do grupo instrumental The Hits. O compacto assinalou a participação de grupos musicais jovens no acompanhamento, até então feito por orquestras e músicos de estúdio. É dele a clássica versão de 'Vigésimo Andar' (Twenty Flight Rock, de Eddie Cochran), arranjada pelo maestro Rogério Duprat. Lançada em 1963, com 'Sobre Um Rio Tão Calmo' (Lazy River), no lado B do 78 RPM, a música fez grande sucesso nas rádios paulistanas. Além de gravar, Albert Pavão apresentou-se por todo o Brasil promovendo o rock and roll e afirmando-se como um dos roqueiros mais radicais de sua geração.

01 - Tio Patinhas (com Os Lunáticos)
..... (Albert Pavão)

02 - Garota quadrada (com The Jet Black's)
..... (Albert Pavão)

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Kátia Cilene - Compacto simples Caravelle (1969)

Single pela gravadora Caravelle foi lançado após a passagem da cantora pela CBS


No rastro da postagem anterior, o LP "As 13 da sorte", que contém uma faixa com a Kátia Cilene, segue aqui um compacto simples que a cantora gravou pelo selo Caravelle após pertencer ao cast da CBS. O obscuro single traz "Garoto champion", de Geraldo Nunes e Elias Soares, no lado A, e "Tão sozinha", uma versão de Rossini Pinto para "Cuore stanco", de Migliacci, Luisini e Pintucci, no B. A artista, natural de Garanhuns (PE), iniciou a carreira artística ainda criança em Recife. Aos 12 anos, recebeu o troféu de revelação mirim atriz-cantora da TV Jornal do Commercio, e gravou seu primeiro disco - um compacto simples pela gravadora Mocambo, contendo as músicas: "Ie ie ie do Seu Mané" e "Rei Pelé", ambas de autoria de Nelson Ferreira homenageando a seleção brasileira de futebol da Copa do Mundo de 1962.

Kátia foi garota-propaganda, participou de novelas, peças de teatro e foi detentora do prêmio de melhor cantora de Recife por anos seguidos. Em 1966, na efervecência da Jovem Guarda, Kátia chega ao Rio de Janeiro para assinar contrato com a gravadora CBS, onde em janeiro de 1967 lança seu primeiro sucesso "Meu bem só gosta de mim" (gravada posteriormente por Wanderléa). A partir daí sua carreira decolou, vieram outros sucessos como: "Brasa viva" (1967), "Bilhetinho apaixonado" (1968), "A manchinha no lenço" (1968) e "Eu não consigo" (1969), incluídas na famosa coletânea periódica da CBS "As 14 Mais", figurando entre os grandes nomes do cast como Roberto Carlos, Wanderléa, Jerry Adriani, Renato e Seus Blue Caps e outros.

Além de participar do filme "Jerry, a grande parada" em 1967, cantando a música "Eu e elezinho", foi presença constante no programa Jovem Guarda, da TV Record. Kátia gravou até 1972, quando encerrou sua carreira para casar-se, regressando apenas em 1986, ocasião em que gravou um LP Mix pela gravadora RGE, o que lhe rendeu credenciais para lançar em 1988 pela mesma RGE um LP com várias músicas de autoria de Michel Sullivan e Paulo Massadas. O disco ainda contou com a participação do saudoso Ed Wilson na faixa "Quero seu amor pra mim". Foi o seu último registro musical.

01 - Garoto champion (Geraldo Nunes e Elias Soares)
02 - Tão sozinha (Cuore stanco) - (Migliacci - Luisini - Pintucci - Rossini Pinto)

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Vários artistas - As 13 da sorte (1971)

Coletânea de 1971 apresenta raridades de Paulo Sérgio, Kátia Cilene, Arturzinho e outros

Esta postagem atende ao pedido do Aderaldo, lá da Comunidade MC&JG, onde o seleto amigo é um dos contribuintes mais ativos, com postagem de várias raridades musicais. Foi ele quem me forneceu as imagens da capa e contracapa do LP Disparo 70, já postado no blog. Finalmente, após baixar tantos discos do seu acervo, tenho a oportunidade de atender a uma solicitação dele, feita durante o meu período de férias. A presente coletânea foi lançada pela Caravelle em 1971 e chama a atenção pela presença no repertório do Agnaldo Timóteo e da Diana, na época artistas do cast da Odeon. Confira o repertório:

01 - Paulo Sérgio - Fantasmas do passado
..... (Alberto Luis)
02 - Katia Cilene e Jorge Claudius - Outro amanhecer
..... (Mário de Castro)
03 - Hélio Portinhal - Vou voltar para o meu primeiro amor
..... (D.Soares – J. Nunes – Nem)
04 - Painel de Controle - Por sua ausência
..... (Josias Manuel)
05 - Diana - Menti pra você
..... (Ana Maria)
06 - Agnaldo Timóteo - Sábado no morro
..... (Mário Russo – Sebastião Nunes)
07 - Arturzinho - Eu te amo tanto
..... (Mário Faissal)
08 - Fredson - Enxugue a lágrima
..... (Carlos Roberto)
09 - Blow-UP - My friend
….. (Regina Gastani – Roberto José)
10 - Fernando Moraes - Almas amigas
..... (Eduardo Gomes Filho)
11 - Marcos Moran - Onde eu nasci passa um rio
..... (Caetano Veloso)
12 - Paulo Sérgio - Só pense em mim
..... (Wilson Tavares)
13 - Ivan Trilha - Mensagem de positivismo
..... (Ivan Trilha)

FICHA TÉCNICA

Gravado no Estúdio Haway em stéreo de quatro canais
Técnicos de som: Dacy e Odilon
Arranjos e direção musical: Maestro Peruzzi
Faixas 1 A e 6 B: Produção de Paulo Sérgio
Faixa 6 A: Arranjo de Pereira dos Santos
Faixa 5 A: Arranjo Maestro Pachequinho
Capa: Arthur Baldissara


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

v.a. - O que é bom é para sempre (1988)

Disco de 1988 reúne sucessos do passado lançados originalmente pelo selo Continental

Eis um disco que não planejava postar. No entanto, um amigo pediu para que eu ripar o álbum - especialmente pela música "O canguru", do Dori Edson - e gravá-lo num CD, achei que não faria mal algum em disponibilizá-lo no blog. Afinal, todo o trabalho está pronto e, quem sabe, pode interessar aos amigos. O LP, lançado pela Phonodisc, traz sucessos nacionais do passado do acervo da Continental. Confira:

01 - Francisco Petrônio - Sempre no meu coração (Always in my heart)
(Ernesto Lecuona - Mário Mendes)

02 - Claudio Roberto - Meu coração que te amava tanto (Avevo uncuore che ti amava tanto)
(A. Salermo - Franco - Mino Reitano - Vs. Antonio Marcos)

03 - The Jet Black's- Wonderful land (Mundo maravilhoso)
(Lordan)

04 - Edson Conceição - Junior
(Edson - Aluisio)

05 - Roberto Barreiros - Eu gostava muito de você, sabe?
(Roberto Barreiros - Antonio Queiroz)

06 - Moacir Franco - Você é tudo (Tu sei cosi)
(D'Andréa - F. Bongusto - Vs. Nazareno de Brito)

07 - Wilson Miranda - O homem de Nazareth
(Cláudio Fontana)

08 - Os Vips - Faça alguma coisa pelo nosso amor
(Roberto Carlos)

09 - Os Incríveis - O milionário (The millionaire)
(Mike Maxfield)

10 - Pedro Wilson - Rosas vermelhas para uma dama triste (The red roses for a blue lady)
(Sid Tepper - Roy Brodszky - Vs. Juvenal Fernandes)

11 - José Orlando - O diário (The diary)
(NeilSedaka - Howard Greenfield - Vs. J.Landes)

12 - Dori Edson - O canguru
(Marcos Roberto - Dori Edson)

FICHA TÉCNICA

Produtor Fonográfico: Gravações Elétricas S/A
Direção artística: Waldyr Santos
Supervisão deCorte: Milton Araújo
Supervisão de edição: Paulo Ferreira
Técnico de editagem:Edson Marques
Direção de arte: Toshio H. Yamasaki
Arte-Final: Luiz Cordeiro/Antonio Deliperi

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Vários artistas - Disparo 70 (1969)

Parte do repertório é composta por canções lançadas apenas neste LP produzido pela RCA

Este disco, lançado em 1969 pela RCA Victor, tem uma história interessante. Cheguei a comprá-lo na época, mas acabei dando a um amigo, fã da Vanusa, após muita insistência, uma vez que a música interpretada pela cantora só foi incluída neste raro álbum. O mesmo acontece com outras canções do LP, como "Aquarela do Brasil", com Os Incríveis, e "Não se preocupe", regravação de Waldirene (hoje Waldireni) para a música originalmente gravada por Demétrius. O fato é que, anos depois, o meu amigo mudou de cidade e nunca mais o vi. Desde então, passei a procurar pelo disco, até que finalmente o encontrei num sebo por um preço vantajoso, mas sem a devida capa.

Há muito tempo pretendia postá-lo no blog, já que se trata de uma raridade, mas só o faria se conseguisse as imagens da capa. Agora, finalmente, posso postá-lo, graças ao amigo Aderaldo, lá da comunidade MC&JG, que tem o disco e gentilmente me forneceu as tão desejadas fotos. O meu sincero agradecimento a ele. O álbum traz pelo menos três curiosidades: a primeira é Barros de Alencar interpretando "Você está sozinha esta noite", uma versão do clássico "Are you lonesome tonight", sucesso de Elvis Presley. A segunda é a cantora Elizabeth Vianna na regravação de "O sonho", música concorrente do III Festival Internacional da Canção (III FIC), realizado pela TV Globo em 1968, e que revelou o compositor e músico Egberto Gismonti. Finalmente, a terceira, é o grupo Os Originais do Samba cantando "Menina linda", versão que fez sucesso no Brasil com Renato e seus Blue Caps de "I should have known better", dos Beatles.

Confira o repertório:

01 - Antonio Marcos - Todo o amor do mundo
02 - Vanusa - A tristeza terminou
03 - Nilton Cesar - Num sorriso teu
04 - Barros de Alencar - Você está sozinha esta noite (Are you lonesome tonight)
05 - Os Originais do Samba - Menina linda (I should have known better)
06 - Cleide Alves - Devagar, quase parando
07 - Os Caçulas - Não vou deixar meu canto morrer
08 - Os Incríveis - Aquarela do Brasil
09 - Martinho da Vila - Fim de reinado
10 - Waldirene - Não se preocupe
11 - Fábio - Ana Luisa
12 - Elizabeth Viana - O sonho
13 - Luiz Ayrão - Sozinho na multidão
14 - Os Populares - Mah-na mah-na

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Paulo Sérgio - Antologia

Coletânea traz a rara música "Só pense em mim", gravada por Paulo Sérgio em 1971

Enfim, o retorno à rotina em pleno Dia de Finados. No noticiário, uma enxurrada de informações sobre a movimentação da população nos cemitérios. O jazigo do cantor Paulo Sérgio é um dos mais visitados do cemitério do Caju, onde também estão os de Emilinha Borba, Tim Maia e do autor de livros espíritas Bezerra de Menezes.

Lembrei-me da música “Só pense em mim”, que Paulo Sérgio gravou para o disco “As treze de sorte”, uma coletânea de 1971 com vários artistas da gravadora Caravelle. Trata-se de raro registro que não encontrei na discografia do cantor, a não ser a "Pense em mim", do álbum de 1974. Foi por ver os seus fãs pela TV que decidi montar esta antologia, incluindo a rara "Só pense em mim" em homenagem a eles. Posso estar enganado, mas acredito que muitos ainda desconhecem a existência desta música.

O repertório da coletânea envolve três fontes: o LP “Me ajude a morrer”, de 1980, que reúne canções lançadas em singles; dois compactos duplos de 1968 disponibilizados no excelente “Momentos mágicos”, e a música “De nuestro amor”, que o amigo Badfinger postou na comunidade MC & JG, a quem agradeço, além de “C'è sempre una speranza”, interpretação em italiano incluída no LP Volume 7, que o cantor lançou no Brasil em 1973. Hoje, neste retorno ao blog, e devido ao avançado da hora, serei rápido na postagem:

01 - Lagartinha
02 - Você Não É Como Eu Quis
03 - Eu Não Sou O Que Você Está Pensando
04 - Vou Pedir Outra Vez
05 - Não Preciso Mais De Você
06 - Sai De Mim
07 - Minha Madrinha
08 - Feirante Atrapalhado
09 - Exaltação a Ataulfo Alves
10 - Fiz Um Mundo Pra Nós Dois
11 - Benzinho
12 - Só Pense em Mim
13 - Não Queria Sentir Pena De Você
14 - Tudo Isso Me Faz Lembrar Que O Amor Morreu
15 - Eu Bem Sabia
16 - Fantasmas Do Passado
17 - Um Amor Nascendo e Outro Morrendo
18 - Por Favor Me Ajude A Morrer
19 - Natal Sem Você
20 - C'è Sempre Una Speranza (Ainda resta uma esperança)
21 - Me Gusta Mucho De Ti (Gosto muito de você)
22 - Cuando El Recuerdo De Ti (Quando a saudade apertar)
23 - De Nuestro Amor (Do nosso amor)
24 - El Día Que Partí (O dia em que parti)
25 - La Ultima Canción (A última canção)

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Vários artistas - Jovem Guarda em remix

Principais sucessos da Jovem Guarda estão presentes nesta coletânea de remixes

Aproveito esta postagem para informar aos amigos que estou em férias e começo a preparar minha mala pra viajar. Eu também mereço descansar, não é mesmo? O blog ficará, portanto, sem postagem durante os próximos dias. Informo também que não consigo postar nada na área reservada aos comentários. Gostaria muito de responder aos amigos, mas infelizmente estou impossibilitado. Esse é o motivo pelo qual tenho deixado o link para download fora da caixa de comentários. Muita gente deve estar feliz com isso, pois agiliza o processo, mas meu plano é deixá-lo sempre nos comentários. Os internautas que pedirem o link do show do “Roberto Carlos ao vivo em Jerusalém” também terão que aguardar o meu retorno. Não pretendo consultar a minha caixa postal durante a viagem.

Minha última postagem antes da viagem é bem legal para quem curte as músicas da Jovem Guarda. Passei o dia todo editando parte dessas faixas - 14 músicas, pra ser mais exato - que foram originalmente gravadas como um pout-pourri. Tive que separar trecho por trecho e montá-la como se fosse única, incluindo alguns efeitos especiais. Deu um trabalho danado. Exigiu muita paciência, mas acredito que consegui um resultado final satisfatório, tornando esses remixes exclusivos. Outras faixas, como as do Roberto Carlos e da Wanderléa, foram baixadas na web. O remix de “O calhambeque” é bem manjado na Internet, mas a versão aqui apresentada tem um diferencial, pois adicionei a buzina que não aparece na original. Outro que merece destaque é o de Os Incríveis. Eu tenho duas versões em remix dessa música, e fiz uma mistura que gerou um resultado interessante, pois até inclui os tiros de metralhadora da gravação de 1967. Bem, chega de papo e vamos a postagem, pois tenho muita coisa a fazer antes da viagem. Até o meu retorno. Confira as músicas:

01 - Roberto Carlos - O Calhambeque
02 - Wanderléa - Exército do surf
03 - Erasmo Carlos - Vem quente que eu estou fervendo
04 - Sylvinha Araújo - Splish splash
05 - Eduardo Araújo - O bom
06 - Wilson Simonal - Nem vem que não tem
07 - Trio Esperança - O passo do elefantinho
08 - Cleide Alves - Estúpido cupido
09 - Ed Wilson - Biquini de bolinha amarelinho tão pequenininho
10 - Carlos Gonzaga - Diana
11 - Golden Boys - Ai de mim
12 - Wanderley Cardoso - Doce do coco
13 - Marcos Roberto - Vá embora daqui
14 - Sérgio Murilo - Broto legal
15 - Celly Campello - Banho de lua
16 - Os Incríveis - Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones
17 - Leno - O ritmo da chuva
18 - Ed Wilson e Lilian - Pobre menina
19 - Giane - Dominique
20 - Trio Esperança - Gasparzinho
21 - Wanderléa - Pare o casamento
22 - Roberto Carlos - O portão (Bônus)

Download aqui

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Ronnie Cord - Singles & Raridades

Ronnie Cord, um dos precursores do rock brasileiro, atuou durante todo os anos 60

Ronnie Cord (Ronald Cordovil), cantor e compositor, certamente é um dos personagens de destaque no livro citado na postagem anterior, pois é um dos pioneiros do rock brasileiro ao lado de nomes como Tony Campello, Sérgio Murilo, Demétrius, Carlos Gonzaga e outros. Esta coletânea contempla as gravações lançadas em discos 78 RPM e compactos simples e duplos ao longo da carreira que se estendeu durante todo os anos 1960. São registros não incluídos nos quatro álbuns que lançou, sendo três pela Copacabana e um pela RCA Victor. A exceção é a última faixa, Rua Augusta, seu maior sucesso e título do LP da RCA.

Ele nasceu na cidade mineira de Manhuaçu em 22 de janeiro de 1943. Filho do maestro e compositor Hervê Cordovil, Ronnie começou a aprender violão aos seis anos, revelando o dote musical da família, já que os irmãos Norman e Maria Regina também cantavam. Em 1959 fez um teste na Copacabana Discos, no Rio de Janeiro e, no ano seguinte, realizou sua primeira gravação, lançada em LP que reunia vários outros cantores da gravadora. Ainda em 1960, gravou o primeiro disco individual, um 78 rpm, com "Pretty Blue Eyes" (Teddy Randazy) e "You're Knochin'me Out" (Neil Sedaka e H. Greenfieid).

O grande sucesso no início de carreira foi com outra música norte-americana, "Itsy Bitsy Teenie Weenie Yellow Polkadot Bikini"(Lee Pockriss e Paul Vance), com a qual se manteve, durante seis meses, em primeiro lugar nas paradas de sucesso, e que lhe valeu o troféu Chico Viola do ano. Em 1961 estreou como compositor lançando "Sandy", pela Copacabana. Com "Rua Augusta" (Hervé Cordovil), lançada pela RCA Victor, recebeu vários troféus em 1964 e 1965, e é considerada até hoje um dos ícones do rock brasileiro. Ainda em 1965 fez muito sucesso com a versão "Biquini de bolinha amarelinha" (seu sucesso de 1960 em versão de Hervê Cordovil), gravada também na RCA Victor.

Por essa época, atuou em televisão e rádio, no Rio de Janeiro e São Paulo, inclusive no programa Jovem Guarda, da TV Record, do qual participou como contratado nos anos de 1965 e 1966. A partir daí, gravou alguns singles – um dos quais pela Polydor e outro pela Equipe, seu último registro em vinil no ano de 1969. Este compacto será postado em seguida porque não coube nesta coletânea. Abandonou a carreira no início da década de 1970, embora participasse esporadicamente de shows de pioneiros do rock brasileiro. Morreu em 6 de janeiro de 1986, aos 42 anos, vitima de câncer no pulmão.

01. 1960 - Você me venceu (You're knockin'me out)
02. 1960 - Pretty blue eyes
03. 1960 - Teen angel
04. 1960 - Oh Carol
05. 1961 - Dream'in
06. 1961 - Look for star
07. 1961 - Bat masterson
08. 1962 - Parabéns 15 anos
09. 1962 - Rapaz do banjo (Banjo boy)
10. 1962 - Pera madura
11. 1962 - Brotinho de pulover
12. 1963 - Rosa meu amor
13. 1963 - Sandy
14. 1964 - Boliche legal
15. 1965 - Amor perdoa-me
16. 1965 - Eu vou à praia
17. 1965 - A força do destino
18. 1965 - Giorno grigio
19. 1966 - Eu, a noite e ninguém
20. 1966 - Disco voador
21. 1967 - Só eu e você
22. 1967 - Felizes juntinhos
23. 1968 - O jogo do Simão
24. 1968 - Se você gosta
25. 1968 - Sonho de amor (Dueto com Cleide Alves)
26. 1968 - Por ser jovem demais
27. 1968 - Sou louco por você
28. 1969 - M... de mulher
29. 1969 - Eu te daria minha vida
30. 1964 - Rua Augusta

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Jovem Guarda ao vivo no Teatro Record de SP

Estreia do Programa Jovem Guarda, na TV Record, foi em 22 de agosto de 1965

Há exatos 46 anos tinha início a transmissão pela TV Record de São Paulo do primeiro programa Jovem Guarda, comandado por Roberto Carlos. Para relembrar a data, 22 de agosto de 1965, esta postagem traz gravações ao vivo do programa, feita por alguém iluminado que desconheço, mas para quem gostaria de dar o devido crédito. Essas gravações foram originalmente postadas na primeira versão do blog Túnel do Tempo, do amigo Djair Nogueira, que abriu uma nova página na web. Foram três volumes de registros do programa.

Infelizmente, pelos recursos tecnológicos da época, as gravações não estão boas, da forma como costumamos ouvir. Nota-se claramente que foram captadas do áudio da TV, sem o uso do ”auxiliar” para gravar diretamente do aparelho de televisão. O resultado é similar ao áudio de uma Rádio AM. Mesmo assim, é um prazer poder ouvir e sentir um pouco o clima do que foi este programa que sacudiu literalmente a juventude e a sociedade da época, machista e conservadora. Selecionei 25 registros da postagem original, já que parte do material apresenta chiados e interferências, razão pela qual decidi priorizar os que apresentam melhor qualidade de áudio. Boa parte das gravações é de 1966.

O programa Jovem Guarda foi criado para preencher o vazio na programação da emissora nas tardes de domingo devido à proibição de se exibir ao vivo os jogos de futebol do campeonato paulista. Surgiu a ideia de contratar Roberto Carlos e Celly Campello - que estava afastada da carreira desde 1962, quando casou – para apresentá-lo. Diante da recusa da cantora de retornar a vida artística, a Record escolheu Erasmo Carlos e Wanderléa para dividirem o palco com Roberto Carlos, apresentador oficial do programa. Afinal, o trio fazia muito sucesso na época, antes mesmo de o programa ir ao ar.

A estreia do programa, segundo o Almanaque da Jovem Guarda, de Ricardo Pugialli, contou com as participações de Os Incríveis, Tony Campello, Rosemary, Ronnie Cord, The Jet Blacks e Prini Lorez, além de Roberto, Erasmo e Wanderléa. Em apenas três meses, o programa atingia audiência de 3 milhões de pessoas, apenas em São Paulo. A atração televisiva passou a ser transmitida do Teatro Paramount, ao vivo para São Paulo, e em tape para o Rio e Belo Horizonte. Infelizmente, devido aos incêndios nas instalações da emissora, os tapes da Jovem Guarda foram destruídos, razão pela qual o presente registro ganha importância.

Os ídolos do programa passaram a ditar moda entre os jovens. As gírias de Roberto Carlos também conquistaram a garotada e produtos com a marca Calhambeque, Ternurinha e Tremendão foram sucesso de vendas. À propósito, a postagem traz como bônus uma reportagem especial, de seis páginas, feita por ocasião dos 40 anos do programa, sobre o pioneirismo da Jovem Guarda na área de licenciamento. A matéria traz entrevistas com os principais ídolos da época, como Erasmo Carlos, Ronnie Von, Wanderléa, Tony Campello e outros. Trata-se de um documento interessante para pesquisa.

A partir de 1967, com o surgimento do Tropicalismo, o programa começou a perder força. Roberto Carlos deixa o comando e passa a ter uma atração própria (“Todos os jovens do mundo”) na Record, até que em junho de 1968 foi levado ao ar o último Jovem Guarda. Erasmo e Wanderléa também ganharam um programa (Tremendão e Ternurinha), exibido até o final do ano. Com o fim dos programas, vários artistas desapareceram da mídia e muitos investiram em outros estilos musicais, como Sérgio Reis que enveredou com sucesso para o sertanejo. Martinha, o Queijinho de Minas, como Roberto a chamava, apostou no mercado hispano e fez sucesso em vários países, chegando a morar na Espanha.

Confira a postagem:

01 - Roberto Carlos - Lobo mau
02 - Erasmo Carlos - Você me acende
03 - Wanderléa - Imenso amor
04 - Trio Esperança - Tartaruga
05 - Golden Boys - O bobo
06 - The Jet Blacks - Suzie Q
07 - Roberto Carlos - Esqueça
08 - Erasmo Carlos - O pica-pau
09 - Wanderléa - É pena
10 - Ary Sanches - Eu te darei bem mais
11 - Beatnicks - Gatinha manhosa
12 - Leno e Lilian - Pobre menina
13 - Gilmar - Mexericos da Candinha
14 - Ed Wilson - Se você quer
15 - Wanderléa - Será você?
16 - Tony Campello - Anel de diamantes
17 - Roberto Carlos - Festa de arromba
18 - Reynaldo Rayol - É de doer
19 - Golden Boys - Te adoro
20 - Roberto Carlos - É proibido fumar
21 - Ed Wilson - Cantemos o hi-ho
22 - Erasmo Carlos - Deixa de banca
23 - Roberto Carlos - Eu te adoro meu amor
24 - Wanderléa – Ternura
25 - Roberto Carlos - O calhambeque

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Nalva Aguiar - Primeiras gravações - Volume 2

Segundo volume contempla as gravações realizadas na Beverly entre 1969 e 1972

O ano de 1969 representou uma guinada na carreira da Nalva Aguiar. Trocou a gravadora Chantecler pela Beverly e ainda participou, ao lado de Renato Aragão e Dedé Santana, do filme "2000 Anos de Confusão". Na nova gravadora, a cantora faz sucesso nacional com “Adeus”, uma versão de Goodbye, de Lennon e McCartney, feita por Fred Jorge e famosa na voz de Mary Hopkin, e ainda grava o samba rock “O Record”, de Dom, que fazia dupla com Ravel. Na sequência, em 1970, obtém o grande êxito popular com a música "José" (também gravada por Rita Lee em seu primeiro disco solo), uma versão feita por Nara Leão de "Joseph", de G. Moustaki.

É desta fase, na gravadora Beverly, as músicas desta coletânea que traz também as canções do primeiro LP da cantora, intitulado “Nalva”, lançado em 197l e que trazia encartado um bonito pôster da cantora com biquini. São deste disco as 11 primeiras músicas da coletânea. No total, são 19 canções registradas na gravadora, onde permaneceu até 1973 para assinar contrato com a CBS (Sony). Pra totalizar 20 canções, a coletânea traz como bônus “Beijinho doce”, lançada em 1976 com sucesso pela CBS.

Foi nesta gravadora que a cantora optou pela música sertaneja, assim como Sérgio Reis, contemporâneo da artista. Ela é considerada como pioneira da Música Country e já ganhou diversos prêmios, entre os quais o de "Rainha dos Caminhoneiros", por três anos seguidos. Nalva também recebeu cinco vezes o título de "Rainha do Peão de Boiadeiro" na famosa Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos-SP. Ganhou também da Rádio Country Norte-Americana de Nashville (Estado do Texas) uma Placa de Ouro como "The Queen of Country Music in Brazil" ("A Rainha da Música Rural no Brasil).

Após um período ausente das gravações, tendo inclusive morado no Exterior, Nalva retornou ao Brasil e, após ter sido apresentada pelo Marcelo Costa à gravadora Velas, ela gravou o CD "Nalva Aguiar" em 1999. Nele, a cantora contou com as participações especiais de Ivan Lins, Chitãozinho e Xororó e Sérgio Reis, além do locutor de rodeios de Barra Mansa, declamando versos na faixa "Oração do Peão de Boiadeiro" (Renato Teixeira). Ao que consta, sem considerar as coletâneas, esse é o CD mais recente gravado pela Grande Dama da Música Sertaneja, como vem sendo considerada a Nalva Aguiar, uma das convidadas em 2010 do show “Emoções Sertanejas” em homenagem aos 50 anos de carreira do Roberto Carlos.

01 - 1971 - Davy (Sklerov – Isolda)
02 - 1971 - Por favor dance comigo (Dom - Ravel)
03 - 1971 - Andando pelas estrelas (Watch the stars) (J.Renbourn - J.Mc Shee - Zapatta)
04 - 1971 - Calça Lee (Isolda - Milton Carlos)
05 - 1971 - Véu de noiva (Zapatta)
06 - 1970 - José (Joseph) (Georges Moustaki - Nara Leão)
07 - 1971 - Interlagos (Renato Teixeira)
08 - 1971 - Não corto mais os meus cabelos (Renato Teixeira)
09 - 1971 - Sodade, meu bem, sodade (I'm waiting) (Zé do Norte - Willy Lovitz)
10 - 1971 - Meu bem profissão cantor (Demétrius)
11 - 1969 - O Record (Dom)
12 - 1969 - Meu dia vai chegar (I'm gonna make you mine) (Tony Romeo – Fred Jorge)
13 - 1970 - Menino (Nalva Aguiar)
14 - 1970 - É tarde agora (Cezar – Alexandre Cirus)
15 - 1970 - Tu és meu tudo (Fernando Reis – Roberto Luiz)
16 - 1969 - O rapaz por quem estou apaixonada (Cláudio Fontana)
17 - 1969 - Adeus (Goodbye) - (Lennon – McCartney – Fred Jorge)
18 - 1972 - Não volto mais (Rock and roll lullaby) – (B. Mann – C. Well – Wando)
19 - 1972 - O que era nosso (Don’t take your love away) – (T. Hatch – J. Trent – Fred Jorge)
20 - 1976 - Beijinho doce (Nhô Pai)- Bônus

Nalva Aguiar - Primeira gravações - Volume 1

Primeiro volume apresenta as 20 gravações da cantora na gravadora Chantecler

Esta coletânea apresenta as 20 gravações feitas pela Nalva Aguiar no período em que pertencia ao cast da gravadora Chantecler, entre 1966 e 1968. São os primeiros registros musicais da cantora, hoje conhecida como a “Grande Dama da Música Sertaneja. No início da carreira, o repertório era da Jovem Guarda, com exceção de “O cantador”, de Dori Caimmy e Nelson Motta, música finalista do III Festival da Record, defendida originalmente por Elis Regina. Nessa rara gravação, Nalva exibe todo o seu talento e mostra que é capaz de interpretar vários gêneros musicais.

Nascida na cidade de Tupaciguara-MG, no dia 09 de outubro de 1945, Nalva começou a cantar em festas e também na emissora de rádio de sua cidade-natal, além de outras emissoras de rádio da região e também na TV Triângulo Mineiro. Na primeira metade da década de 1960 participou de um dos discos da dupla "Nísio e Nestor". No ano de 1966, a cantora trocou sua Tupaciguara natal pela capital paulista, onde morava o primo Luiz Aguiar, radialista e também cantor do hit "Eu sou alguém". Em 1967, Nalva regravou “Vem quente que eu estou fervendo”, sucesso na voz de Erasmo Carlos, e a incluiu no filme "Adorável Trapalhão", com Renato Aragão, também em início de carreira.

Nalva, com a carreira engrenada, ainda regravou “Prova de fogo” (sucesso de Wanderléa), “Coração de madeira” (uma resposta ao sucesso de Sérgio Reis “Coração de papel”) e a versão de Pata Pata, hit de Miriam Makeba. Em 1968, último ano na Chantecler, a cantora ainda lançou dois compactos simples, com as músicas “Segura esse samba ogunhê” e “Morunga morunguê” no lado A, e ainda participou do LP “O carnaval da picaretagem”, acompanhada pela Banda Jovem, do maestro Edmundo Peruzzi. Confira:

01 - 1966 - É o amor (Aladim)
02 - 1966 - Garota diferente (Amore di tabacco) (Buffoli – Pallavicini – Gláucia Prado)
03 - 1967 - Vem quente que eu estou fervendo (Carlos Imperial – Eduardo Araújo)
04 - 1967 - Diga que sim (Wilson Tavares)
05 - 1967 - Prova de fogo (Erasmo Carlos)
06 - 1967 - O cantador (Dori Caimmy e Nelson Motta)
07 - 1967 - Coração de madeira (José Luiz)
08 - 1967 - Além de nós (Hélio Matheus)
09 - 1967 - Pata pata (Miriam Makeba – Ragovoy – Rosa Maria)
10 - 1967 - Triste demais (Deny)
11 - 1968 - Segura esse samba ogunhê (Osvaldo Nunes)
12 - 1968 - Estou gamada (Luiz Wanderley)
13 - 1968 – Morunga, morunguê (Luiz Wanderley)
14 - 1968 – Carrossel (Deny)
15 - 1968 - La, la, la (Manuel de la Calva – Ramon Arcusa – Antonio José)
16 - 1968 - No dia em que parti (Carlos Roberto)
17 - 1968 - Pra nunca mais chorar (Carlos Imperial – Eduardo Araújo)
............... Pata pata (Miriam Makeba – Ragovoy – Rosa Maria)
18 - 1968 - Tenho um amor melhor que o seu (Roberto Carlos)
19 - 1968 - Vesti azul (Nonato Buzar)
20 - 1968 - Fala, mangueira (Mirabeau – Milton de Oliveira
............... Segura esse samba ogunhê (Osvaldo Nunes)

domingo, 14 de agosto de 2011

Ary Sanches - Convite para ouvir (2003)

Ary continua fiel ao repertório romântico que o acompanha desde o início da carreira


Depois da postagem anterior, uma antologia com as primeiras gravações de Ary Sanches, nada como conferir a performance do cantor com o mais recente CD “Convite para ouvir”. Nota-se, pelo repertório, que o cantor continua fiel “A Granada Romântica” dos tempos da Jovem Guarda. Agora, com a voz mais amadurecida, ele interpreta grandes clássicos como “Eu sonhei que tu estavas tão linda”, “De volta pro aconchego”, “Como vai você” e outras da MPB. Além disso, o cantor incluiu também clássicos do cancioneiro italiano, como “Dio come ti amo”, “Io che amo solo te”, “Volare” e outros. Confira:

01. Contigo aprendi
02. Como vai você
03. Io che amo solo te
04. Porto solidão
05. La puerta
06. Eu sonhei que estavas tão linda
07. De volta pro aconchego
08. Dio come ti amo
09. Brigas
10. Matriz ou filial
11. As rosas não falam
12. Volare


Ary Sanches: A granada romântica (Antologia)

Ary gravou o primeiro disco em 1966 e ganhou prêmio de cantor revelação em 1967

“A Granada Romântica”. Foi com este apelido, dado por Roberto Carlos quando o apresentava no programa Jovem Guarda, que Ary Sanches ficou conhecido no período de grande sucesso. Esta coletânea traz as duas primeiras gravações – O adeus e Eu fiz você chorar –, músicas do primeiro LP e faixas lançadas em compactos. A grande maioria é, portanto, do período que recebeu o troféu Chico Viola de cantor revelação de 1967. Conquistou muitos fãs, entre os quais o ex-presidente Juscelino Kubitschek.

Ary Sanches nasceu em 1944 no tradicional bairro da Mooca, em São Paulo. Ainda adolescente, Ary era atração em todas as festas tradicionais realizadas no seu bairro e também no Brás e no Bexiga. Aos 17 anos, depois de uma apresentação, Ary foi convidado pelo consagrado cantor Gregório Barrios - conhecido como o Rei do Bolero - a conhecer o Avenidas Danças, em São Paulo. Ali o jovem cantor se deparou com as Orquestras dos maestros Silvio Mazuca e Osmar Milani e com o talento dos cantores Cauby Peixoto, Agostinho dos Santos, Ângela Maria e Elza Soares, entre outros.

Nessa época foi contratado com o Grupo Orfeu para cantar em navios e shows internacionais. Em 1965, durante uma apresentação no Restaurante Fasano, em São Paulo, Ary conheceu Roberto Carlos, ídolo da Jovem Guarda que já despontava com grandes sucessos. A empatia entre os dois foi imediata e Roberto o convidou para participar do Jovem Guarda na Rede Record.

Todos os participantes do programa recebiam um apelido. Ary, pelo repertório romântico, ficou conhecido como A Granada Romântica. Roberto Carlos, ao apresentá-lo, tinha um gesto característico: com habilidade mímica, pegava uma granada e a arremessava com o corpo encurvado, enquanto as mãos encobriam os ouvidos. “O adeus” foi o seu grande sucesso. Por cantar hits internacionais, Ary era frequentemente convidado a participar de programas de grande audiência, no Rio e em São Paulo, tais como: Astros do Disco, Rio Hit Parade e Show do dia 7, entre outros.

Com o fim do Jovem Guarda, Ary Sanches e outros conhecidos cantores da época foram levados por Silvio Santos, ainda na Rede Globo, para o programa Os Galãs Cantam e Dançam aos Domingos – 1970 a 1973. A carreira ainda lhe reservava surpresas. Em 1974, Ary foi contratado por um grupo de empresários para atuar internacionalmente. Foram 12 anos viajando, especialmente para países da Europa, e diversas apresentações em navios. Até hoje, Ary viaja frequentemente, tem seu trabalho respeitado e seus shows fazem muito sucesso em outros países.

Em 1986 voltou a trabalhar com Silvio Santos no programa Qual é a Música. Logo depois, em 1989, Ary montou seu próprio grupo musical - a Banda 4ª Dimensão - e, com o formato Baile Show, passou a realizar diversas apresentações por todo o país. O casamento deu certo e a agenda do grupo é preenchida por apresentações em grandes eventos empresais, festas temáticas, formaturas, casamentos e shows em geral.

Confira o repertório:

01 - Granada
02 - O adeus
03 - Israel
04 - Só você
05 - É você (Eres tu)
06 - Eu fiz você chorar
07 - A estátua
08 - Ei, meu pai
09 - Tudo acabado
10 - Juro por Deus
11 - Lembranças
12 - Graças a Deus
13 - Balada número 7
14 - Vida minha
15 - Paris em agosto
16 - Tenezza (Ternura)
17 - Que será
18 - Olhos azuis
19 - Volare
20 - Legato a te

sábado, 13 de agosto de 2011

Waldireni - Singles & Raridades

Coletânea apresenta gravações da Waldireni lançadas em compactos e projetos especiais

Antes que alguém peça correção em relação ao nome da cantora, vou logo esclarecendo: a grafia está correta. Waldireni, com “i” no final”, é o nome de batismo da cantora, que iniciou a carreira como Waldirene, por achar que era o correto. Recentemente, ao rever o registro de nascimento, a cantora constatou que ao longo da vida assinava o nome errado. Em 2009, ao lançar o primeiro CD da carreira, com algumas regravações do próprio repertório e de outros artistas, como Casaco Marrom (Evinha) e Hey Boy (Os Mutantes), a cantora adotou a grafia correta. Esta coletânea traz gravações lançadas em singles e projetos especiais. A única exceção é “Hey boy”, incluída apenas para servir de amostra e incentivar a compra do mais recente álbum.

Waldireni foi descoberta pelo saudoso radialista Ademar Dutra quando se apresentou na festa do Dia das Mães de 1966 no colégio em que estudava. Impressionado pela afinação da garota, nascida no Bairro da Lapa (SP) e ainda menor de idade, Ademar propôs levá-la na RCA Victor para gravar uma música que tinha em mãos - justamente "A garota do Roberto", rejeitada pelas cantoras Silvinha e Vanusa, que também iniciavam carreira. Ambas acharam a letra muito pretensiosa, pois a canção era uma resposta a "É papo firme", que fazia muito sucesso na voz de Roberto Carlos.

Para Waldireni foi um grande achado. O disco de estreia também ganhou importância devido ao lado B, responsável pelo lançamento da música "Só vou gostar de quem gosta de mim", de Rossini Pinto, regravada com sucesso por Roberto Carlos. A cantora, presença constante no Jovem Guarda, programa da TV Record que deu origem ao movimento liderado por Roberto, Erasmo Carlos e Wanderléa, obteve outros sucessos, como "Meu Benzinho", "Tempestade em copo d'água" e "Eu te amo, tu me amas" (esta em dueto com o cantor George Freedman). Graças ao primeiro êxito musical, passou a ser apresentada carinhosamente por Roberto Carlos como "A garota papo firme", apelido que se confunde com "A garota do Roberto".

Ao longo da carreira, gravou inúmeros compactos simples e duplos, mas apenas dois LPs, um pela RCA Victor e outro pela Tapecar. Também integrou o cast das gravadoras Continental e Copacabana. Após um hiato na carreira, Waldireni participou dos shows comemorativos aos 30 e 35 anos da Jovem Guarda, gravou o primeiro CD e participou do álbum de relançamento da terceira formação da banda The Clevers com a regravação de “Oh, Carol”, sucesso de Carlos Gonzaga. Recentemente, lançou a biografia "Waldirene - A garota do Roberto", de Márcio Herdade, pela Livraria e Editora Pontes (veja foto acima). Chama a atenção o fato de que, apesar de ter adotado o nome de batismo, a capa traz a antiga grafia, aumentando ainda mais a confusão entre os fãs.

CD – 01

01 - 1967 - Só vou gostar de quem gosta de mim
02 - 1967 - Vem quente que eu estou fervendo
03 - 1967 - Tempestade em copo d'água
04 - 1967 - Nem sei o que faço
05 - 1968 - Eu preciso de carinho
06 - 1968 - Do-ré-mi
07 - 1969 - Meu benzinho (Mendocino)
08 - 1969 - Eu gosto demais de você (The groovlest girl in the world)
09 - 1969 - Volte meu bem (Per un amore)
10 - 1969 - Traços de amor (Traces)
11 - 1970 - Eu te amo, tu me amas (com George Fredman)
12 - 1970 - Quem espera sempre alcança (com George Freedman)
13 - 1970 - A culpada sou eu
14 - 1970 - Coração de mãe não se engana
15 - 1970 - Você e eu (com George Freedman)
16 - 1970 - O nosso amor (com George Freedman)
17 - 1970 - Não se preocupe
18 - 1971 - Trem fantasma
19 - 1971 - Namorado
20 - 1972 - Sou rebelde (Soy rebeld)
21 - 1972 - Uma noite alegre (Such a funny night)
22 - 1973 - Balanço geral
23 - 1973 - Fala

CD – 02

01 - 1973 - Taka taka
02 - 1974 - Solidão
03 - 1977 - Quando você foi embora
04 - 1977 - Teu desprezo
05 - 1980 - Ama-me uma vez mais (Do that to me one more time)
06 - 1980 - Amame una vez mas (Do that to me one more time)
07 - 1981 - Ama-me
08 - 1981 - Quero ser livre
09 - 1981 - O amor existe (Me and I)
10 - 1981 - Olhos de serpente (On and on and on)
11 - 1981 - Sonhar entre nuvens (Sunshine on my shoulders)
12 - 1982 - No céu, na terra, no mar (Here, there and everywhere)
13 - 1982 - Canta menino (Canta bambino)
14 - 1982 - Queima como fogo
15 - 1982 - Quero te dar meu amor
16 - 1995 - A garota do Roberto
17 - 2009 - Hey boy
18 - 2009 - Oh! Carol (com The Clevers)
19 - 2000 - A garota do Roberto (ao vivo)
20 - 2000 - Gatinha manhosa (ao vivo)
21 - 2005 - A garota do Roberto (ao vivo)
22 - 2005 - Splish splash (ao vivo)