Coletânea reúne nomes como Fábio, Elizabeth, Luiz Ayrão, Turma do Embalo e outros
A RCA Victor - que tinha no cast nomes como Antonio Marcos, Os Incríveis, Carlos Gonzaga, Vanusa, Waldirene, Os Caçulas e outros - segmentava seus títulos, como este que reúne novos talentos e nomes menos conhecidos do grande público.
Fábio, por exemplo, só ficou conhecido após gravar "Stella", hoje tão presente em sua carreira que a incorporou no sobrenome. Elizabeth, porém, só conseguiu fama após gravar "Sou louca por você" na Caravelle, após deixar a RCA. O principal destaque entre os intérpretes é Luiz Ayrão - conhecido na época por ser o autor da "Nossa canção", sucesso na voz do Roberto Carlos - que tentava firmar-se como cantor, mas só obteve sucesso a partir dos anos 1970, após passagem pela Jovem Guarda.
Confira o disco:
01 - Elizabeth - Tanto amor sem ter ninguém pra dar
..... (Elizabeth)
02 - José Ricardo - Preciso de você demais
..... (Roberto Corrêa - Sylvio Son)
03 - Fábio - Uma canção, eu e você
..... (Fábio - Betto Costa)
04 - Luiz Ayrão - Que vale a vida sem amor
..... (Luiz Ayrão)
05 - Marcio Alexandre - Pedrinha de gelo
..... (Márcio Alexandre - Almir Ricardi)
06 - A Turma do Embalo - Those were the days
..... (Raskin)
07 - Fábio - Stella
..... (Fábio - Paulo Imperial)
08 - A Turma do Embalo - Banho de sorvete
..... (Nenéo - Carlos Imperial)
09 - Elizabeth - Não me deixes nunca mais
..... (Elizabeth)
10 - José Ricardo - A palavra é você
..... (Welton Sant'ana)
11 - Márcio Alexandre - Alucinado por você
..... (Almir Ricardi - Márcio Alexandre - Jung Jacks)
12 - Luiz Ayrão - Três tempos
..... (Luiz Ayrão - Carlos Augusto)
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quarta-feira, 21 de março de 2012
segunda-feira, 19 de março de 2012
Elizabeth - Olhos da Noite (LP Polydor - 1978)
Último álbum da Elizabeth revela uma intérprete e compositora muito mais amadurecida
Sabe aquele disco que a gente toca e não gosta do que ouve em sua primeira audição? Foi o que aconteceu comigo ao ouvir o álbum "Olhos da noite", lançado em 1978 pela cantora e compositora Elizabeth na gravadora Polydor (Philips). Lembro-me que gostei da capa, mas fiquei decepcionado com a morosidade das melodias, e tive a sensação de que não sabia distinguir uma música da outra, como se todas fossem a mesma. Exceção seja feita para o belo fado "A mulher" (Segundo as Três Marias), composta pela artista em parceria com o saudoso Sérgio Bittencourt, filho de Jacob do Bandolim. O desapontamento aconteceu porque estava acostumado a ouvir seus grandes sucessos comerciais, como "Pra começo de assunto", "Não há luar nem céu bonito", "Vida agitada", "Eu amo e não sou correspondida", "Sou louca por você" e outros, como os quatro deliciosos sambas do compacto duplo lançado em 1974 na Odeon.
No entanto, a partir da segunda audição, à medida em que fui ouvindo cada faixa, talvez na tentativa de achar que a compra não foi um desperdício, a minha opinião sobre o álbum foi mudando. Hoje, sem dúvida, considero o melhor disco da cantora, que atingia na época a maturidade como intérprete e autora. Para se ter ideia, Elizabeth reuniu 50 músicas inéditas para selecionar as 12 do disco, todas com letra e música de sua autoria, com exceção da citada acima e da "Covarde e violento", em parceria com Alberto Land, conforme informa o press release que veio acompanhado com o exemplar do disco que comprei. A cópia do material de divulgação, com três páginas ilustradas, poderá ser acessada na pasta com áudio e fotos (como a do lado) para download. "Nos meus trabalhos anteriores predominavam mais as músicas comerciais. Não que tenha mudado de linha, mas houve um amadurecimento natural. Meu público também cresceu comigo", explica ela sobre o disco.
O resultado é este bonito álbum, muito bem produzido e gostoso de ouvir, com bolero, marcha rancho e samba canções. Em contrapartida, o disco não teve a mínima repercussão e ficou empoeirado nas prateleiras, talvez por ter sido lançado na época em que a galera estava mais interessada em cair na gandaia e curtir os embalos de sábado à noite. Foi também, pelo que tenho conhecimento (e me corrijam se estiver enganado), o último disco da cantora, que no ano anterior tinha retomado a carreira após afastamento causado pelo matrimônio. O press release informa que o afastamento foi em 1971. Na verdade, Elizabeth gravou até 1974, e voltou ao estúdo em 1977 para registrar na Polydor um compacto simples que antecedeu o lançamento deste álbum. O single, que acompanha o post como bônus, traz as músicas "Ando louca por você" e "Ou eu mato a saudades ou a saudade me mata".
Elizabeth Sanchez, uma bela carioca, teve sua carreira musical lançada pela gravadora Continental em 1966 como cantora de MPB. Lá, "apadrinhada" pelo compositor Braguinha, começou a cantar sambas e gravou o LP "A canção que chegou". No repertório, destaque para "Pedro pedreiro", do novato Chico Buarque. É um disco - veja capa ao lado - que gostaria de ouvir e ficaria imensamente agradecido se alguém puder disponibilizá-lo para o blog. Após a passagem pela gravadora, Elizabeth gravou compactos na RCA, mas o grande sucesso aconteceu na Caravelle, onde lançou o hit "Sou louca por você", que lhe rendeu um disco de ouro. Os dois primeiros LPs - "Eu, Elizabeth" (Caravelle) e "Quero ver de perto" (RGE) também foram gravados em castelhano - porque Elizabeth fez muito sucesso no México, Portugal, Angola e em outros países. Gravou um terceiro álbum na Odeon e este quarto na Polydor, além de compactos simples e duplos. Abandonou a carreira e deixou um rastro de saudades em seus fãs. Confira:
01 - De vez em quando
(Elizabeth)
02 - Quem dera
(Elizabeth)
03 - Meu bar
(Elizabeth)
04 - Em partes iguais
(Elizabeth)
05 - Portões fechados
(Elizabeth)
06 - Teia de aranha
(Elizabeth)
07 - A mulher (Segundo as Três Marias)
(Elizabeth - Sérgio Bittencourt)
08 - Covarde e violento
(Elizabeth - Alberto Land)
09 - Olha mãe
(Elizabeth)
10 - Altos e baixos
(Elizabeth)
11 - Dez e dez
(Elizabeth)
12 - Tolices
(Elizabeth)
FICHA TÉCNICA
Estúdio: Phonogram
Direção artística: Pedro da Luz (Pedrinho)
Direção de produção: Ronaldo Corrêa
Técnicos de gravação e mixagem: Jairo Gualberto e João Moreira
Auxiliaresde estúdio: Rafael, Julinho e Rui
Corte: Ivan Lisnik
Capa: Aldo Luiz
Arte Final: Arthur Fróes
Fotos: José Maria de Mello
BÔNUS - COMPACTO SIMPLES - 1977
01 - Ando louca por você
..... (Elizabeth - Bentana)
02 - Ou eu mato a saudade ou a saudade me mata
..... (Elizabeth)
Sabe aquele disco que a gente toca e não gosta do que ouve em sua primeira audição? Foi o que aconteceu comigo ao ouvir o álbum "Olhos da noite", lançado em 1978 pela cantora e compositora Elizabeth na gravadora Polydor (Philips). Lembro-me que gostei da capa, mas fiquei decepcionado com a morosidade das melodias, e tive a sensação de que não sabia distinguir uma música da outra, como se todas fossem a mesma. Exceção seja feita para o belo fado "A mulher" (Segundo as Três Marias), composta pela artista em parceria com o saudoso Sérgio Bittencourt, filho de Jacob do Bandolim. O desapontamento aconteceu porque estava acostumado a ouvir seus grandes sucessos comerciais, como "Pra começo de assunto", "Não há luar nem céu bonito", "Vida agitada", "Eu amo e não sou correspondida", "Sou louca por você" e outros, como os quatro deliciosos sambas do compacto duplo lançado em 1974 na Odeon.
No entanto, a partir da segunda audição, à medida em que fui ouvindo cada faixa, talvez na tentativa de achar que a compra não foi um desperdício, a minha opinião sobre o álbum foi mudando. Hoje, sem dúvida, considero o melhor disco da cantora, que atingia na época a maturidade como intérprete e autora. Para se ter ideia, Elizabeth reuniu 50 músicas inéditas para selecionar as 12 do disco, todas com letra e música de sua autoria, com exceção da citada acima e da "Covarde e violento", em parceria com Alberto Land, conforme informa o press release que veio acompanhado com o exemplar do disco que comprei. A cópia do material de divulgação, com três páginas ilustradas, poderá ser acessada na pasta com áudio e fotos (como a do lado) para download. "Nos meus trabalhos anteriores predominavam mais as músicas comerciais. Não que tenha mudado de linha, mas houve um amadurecimento natural. Meu público também cresceu comigo", explica ela sobre o disco.
O resultado é este bonito álbum, muito bem produzido e gostoso de ouvir, com bolero, marcha rancho e samba canções. Em contrapartida, o disco não teve a mínima repercussão e ficou empoeirado nas prateleiras, talvez por ter sido lançado na época em que a galera estava mais interessada em cair na gandaia e curtir os embalos de sábado à noite. Foi também, pelo que tenho conhecimento (e me corrijam se estiver enganado), o último disco da cantora, que no ano anterior tinha retomado a carreira após afastamento causado pelo matrimônio. O press release informa que o afastamento foi em 1971. Na verdade, Elizabeth gravou até 1974, e voltou ao estúdo em 1977 para registrar na Polydor um compacto simples que antecedeu o lançamento deste álbum. O single, que acompanha o post como bônus, traz as músicas "Ando louca por você" e "Ou eu mato a saudades ou a saudade me mata".
Elizabeth Sanchez, uma bela carioca, teve sua carreira musical lançada pela gravadora Continental em 1966 como cantora de MPB. Lá, "apadrinhada" pelo compositor Braguinha, começou a cantar sambas e gravou o LP "A canção que chegou". No repertório, destaque para "Pedro pedreiro", do novato Chico Buarque. É um disco - veja capa ao lado - que gostaria de ouvir e ficaria imensamente agradecido se alguém puder disponibilizá-lo para o blog. Após a passagem pela gravadora, Elizabeth gravou compactos na RCA, mas o grande sucesso aconteceu na Caravelle, onde lançou o hit "Sou louca por você", que lhe rendeu um disco de ouro. Os dois primeiros LPs - "Eu, Elizabeth" (Caravelle) e "Quero ver de perto" (RGE) também foram gravados em castelhano - porque Elizabeth fez muito sucesso no México, Portugal, Angola e em outros países. Gravou um terceiro álbum na Odeon e este quarto na Polydor, além de compactos simples e duplos. Abandonou a carreira e deixou um rastro de saudades em seus fãs. Confira:
01 - De vez em quando
(Elizabeth)
02 - Quem dera
(Elizabeth)
03 - Meu bar
(Elizabeth)
04 - Em partes iguais
(Elizabeth)
05 - Portões fechados
(Elizabeth)
06 - Teia de aranha
(Elizabeth)
07 - A mulher (Segundo as Três Marias)
(Elizabeth - Sérgio Bittencourt)
08 - Covarde e violento
(Elizabeth - Alberto Land)
09 - Olha mãe
(Elizabeth)
10 - Altos e baixos
(Elizabeth)
11 - Dez e dez
(Elizabeth)
12 - Tolices
(Elizabeth)
FICHA TÉCNICA
Estúdio: Phonogram
Direção artística: Pedro da Luz (Pedrinho)
Direção de produção: Ronaldo Corrêa
Técnicos de gravação e mixagem: Jairo Gualberto e João Moreira
Auxiliaresde estúdio: Rafael, Julinho e Rui
Corte: Ivan Lisnik
Capa: Aldo Luiz
Arte Final: Arthur Fróes
Fotos: José Maria de Mello
BÔNUS - COMPACTO SIMPLES - 1977
01 - Ando louca por você
..... (Elizabeth - Bentana)
02 - Ou eu mato a saudade ou a saudade me mata
..... (Elizabeth)
Postado por
Chico
às
09:07
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